Arquivo da categoria: Doenças Pulmonares

Tosse de fumante pode esconder doença mais séria

A tosse do fumante, tida como normal para alguns, pode ser sinal de uma doença mais séria: a DPOC, ou Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.

As autoridades do Reino Unido desencadearam uma campanha de conscientização sobre o tema. Muitas vezes pouco valorizada, por trás da tosse pode já haver um comprometimento maior das vias respiratórias, que pode levar até a incapacidade física e à morte.

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Cigarro eletrônico pode ser mais cancerígeno que o comum

Aquecido ao máximo e aspirado profundamente, o vapor com nicotina dos cigarros eletrônicos pode produzir formaldeído, uma substância que o torna de cinco a quinze vezes mais cancerígeno que o cigarro comum, revela um estudo publicado nesta quarta-feira (21).

“Constatamos que o formaldeído pode se formar durante o processo de vaporização dos cigarros eletrônicos”, destacam pesquisadores da Universidade de Portland (Oregon) no New England Journal of Medicine (NEJM).

Os pesquisadores utilizaram uma máquina para “inalar” o vapor dos cigarros eletrônicos de baixa e alta tensão para determinar como se forma o formaldeído – uma conhecida substância cancerígena – a partir do líquido que utilizam estes dispositivos.

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OMS afirma: poluição causa câncer

A poluição do ar que respiramos provoca câncer, anunciou nesta quinta-feira (17/10/2013) a OMS (Organização Mundial de Saúde), com base em resultados de milhares de estudos.

O Centro Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (CIIC), uma agência da OMS, classificou a poluição do ar na categoria “cancerígena segura”, anunciou o diretor do órgão, Christopher Wild, em coletiva de imprensa em Genebra, na Suíça.

O CIIC já havia classificado o diesel e as partículas finas na categoria “cancerígena segura” em junho de 2012.

Segundo números do novo relatório, 223 mil pessoas morreram de câncer de pulmão relacionado à poluição do ar em 2010.

“Os especialistas concluíram que existem provas suficientes de que a exposição à poluição do ar causa câncer de pulmão. Também notaram uma associação com um risco maior de câncer de bexiga”, indicou o CIIC em comunicado.

A organização ressaltou ainda que os transportes, a indústria e a agricultura são alguns dos causadores desta poluição.

Estas foram as conclusões alcançadas pelos especialistas, reunidos durante vários dias na cidade de Lyon, na França, que analisaram as conclusões de milhares de estudos realizados em todo o mundo.

“Os resultados dos estudos apontam na mesma direção: o risco de desenvolver câncer de pulmão aumenta de forma significativa nas pessoas expostas à poluição atmosférica”, declarou o médico Dana Loomis, do CIIC.

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Por trás da fumaça do narguilé

“Os efeitos que o narguilé provoca são os mesmos do cigarro. Na verdade, os efeitos são potencializados  pelo maior volume inalado. Pode causar dependência física e psíquica, câncer de pulmão, de vias aéreas, da boca e língua, doenças cardíacas e todas as demais relacionadas ao fumo”, argumenta dr Luiz Ricardo, que também é responsável pela edição do site http://www.pneumologia.med.br, criado para alertar fumantes sobre os males do fumo, incluindo o narguilé.

Uma sessão de narguilé, como se chamam as experimentações quase sempre coletivas da substância, “expõe o usuário à inalação de fumaça por um período muito maior que o cigarro, pois uma sessão dura até cerca de uma hora, com um volume de tragadas de até um litro. O cigarro, para comparação, dura entre cinco a sete minutos, com cerca de 50 ml. Portanto, em uma sessão o volume pode ser equivalente a 100 cigarros ou mais. É uma exposição mais prolongada e mais concentrada, desta forma potencializando os riscos ao organismo. As quantidades de metais pesados, de nicotina, monóxido de carbono e substancias cancerígenas também estão aumentadas”, alerta o médico.

Veja  a reportagem completa no site do “OEstadoRJ

Cigarro pode ser causa de maior incidência de câncer de intestino em mulheres

Uma pesquisa feita por cientistas noruegueses sugere que mulheres fumantes têm mais risco de desenvolver câncer de intestino que homens fumantes.

Os pesquisadores, da Universidade de Tromso, analisaram os registros médicos de 600 mil pacientes e concluíram que a incidência da doença é duas vezes maior entre mulheres que fumam.

O estudo foi divulgado na publicação especializada “Cancer Epidemiology Biomarkers & Prevention”.

Ele mostra que as mulheres fumantes têm 19% mais risco de desenvolver esse tipo de câncer que as não fumantes, enquanto entre os homens o cigarro aumenta esse risco em 9%. Durante o período analisado, cerca de 4 mil pacientes tiveram câncer no intestino.

O risco de desenvolver a doença mostrou-se especialmente alto entre mulheres que começaram a fumar aos 16 anos ou mais jovens e aquelas que fumaram durante décadas.
Segundo os cientistas noruegueses, esse é o primeiro estudo a mostrar que até mulheres que fumam menos que homens têm um risco maior de desenvolver câncer no intestino grosso – um indicativo de que elas seriam mais vulneráveis aos efeitos tóxicos do cigarro.

Mas eles fizeram a ressalva de que a pesquisa não conseguiu levar em conta outros fatores que poderiam afetar a incidência da doença, como o consumo de álcool e a dieta dos pacientes.

Fonte: G1

SUS disponibilizará medicamentos para tratamento da DPOC

O Diário Oficial da União desta quarta-feira (26) anunciou a inclusão de novos medicamentos para o tratamento da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) no Sistema Único de Saúde (SUS). O Ministério da Saúde estima que até 5 milhões de brasileiros tenham a doença e, portanto, sejam beneficiados com os medicamentos gratuitos.

Os medicamentos que passam a ser ofertados pelo SUS aos pacientes com a doença são os anti-inflamatórios budesonida e beclometasona, usados por inalação, e os broncodilatadores fenoterol, sabutamol, formoterol e salmeterol, que ajudam na respiração. Os remédios já eram fornecidos para o tratamento de outras doenças, como a asma, mas não para a DPOC.

Além disso, os pacientes com DPOC passam a ter acesso gratuito à vacina contra a gripe. O SUS passa a fornecer ainda exames diagnósticos para deficiência de Alfa-1 – que mede os níveis de uma proteína específica no sangue – e a instalar a oxigenoterapia – tratamento em que uma máquina é usada para aumentar a concentração de oxigênio no ar respirado pelo paciente – na casa de quem necessitar.

A portaria publicada no Diário Oficial dá à rede pública 180 dias — seis meses — para disponibilizar os tratamentos.

Veja a matéria na íntegra no Bem Estar

21 de junho: Dia Nacional de Combate à Asma

Neste dia 21 de junho é celebrado o Dia Nacional do Combate à Asma.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 300 milhões de pessoas sofrem de asma. No Brasil, o Ministério da Saúde indica que 10% da população é asmática e o mal é responsável por 400 mil internações hospitalares.

A asma é a 4ª causa de hospitalização no país e a 3ª em gastos do Sistema Único de Saúde (SUS), que totaliza 250 mil internações ao ano, 2,3% do total. O Brasil ocupa a oitava posição no ranking mundial da doença.

A data é importante para que os portadores da doença fiquem atentos a informações sobre o tema. A batalha contra a asma tem duas regras fundamentais: educação, para que a pessoa saiba evitar situações que causem a crise de asma, fazendo algumas modificações em sua casa e no ambiente de trabalho. Ela também deve praticar atividades físicas e não deve fumar. A segunda regra é a de usar o tratamento específico para acabar com a crise, afinal, o objetivo não é só controlar, mas diminuir a frequência delas.

Asma: alterações brônquicas

Entidades se unem contra o amianto

O uso do amianto crisotila vem sendo bastante discutido nos últimos meses. Em fevereiro, o mineral protagonizou episódios que envolveram a justiça brasileira e a italiana.

No Brasil, uma organização fundada por produtores da substância interpelou judicialmente um pesquisador devido à publicação de um artigo que alertava sobre os perigos da utilização do amianto.

Em Turim, na Itália, dois ex-proprietários de uma transnacional que usava a substância em sua linha de produção foram condenados a 16 anos de prisão e obrigados a pagar 100 milhões de euros em indenizações pela morte de três mil pessoas envolvidas direta e indiretamente com o amianto – uma sentença considerada histórica. Continue lendo Entidades se unem contra o amianto

Parar de fumar reduz rapidamente os índces de mortalidade

Um estudo britânico concluiu que restringir o fumo reduz rapidamente – dentro de até seis meses — os índices de mortalidade em indivíduos e populações.

Os especialistas Simon Capewell e Martin O’Flaherty, do Institute of Psychology, Health and Well-being da University of Liverpool, no oeste da Inglaterra, analisaram resultados de testes clínicos e experimentos naturais.

Seu estudo, publicado na revista científica “Lancet”, sugere também que melhorias na dieta têm efeito positivo para a saúde dentro de um a três anos.

“Nossa pesquisa concluiu que proibições ao fumo e melhorias na dieta reduzem de maneira rápida e poderosa doenças crônicas em indivíduos e na população em geral”, disse Capewell.

“Isso acontece rápido, dentro de um período de tempo bem menor do que se pensava. Dentro de meses e anos em vez de décadas”.

“Essa descoberta significa que políticas como proibições ao fumo ou reduções em gorduras saturadas são eficazes na melhoria da saúde”.

Essas políticas, diz o especialistas, podem trazer economias de milhões ao sistema nacional de saúde britânico, o NHS.

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Diminuem internações por asma

No Dia Nacional de Controle da Asma, lembrado na última terça-feira (21), o Brasil apresenta avanços na assistência a pacientes com a doença atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O número de internações, na rede pública de saúde, caiu 51% nos últimos dez anos: diminuiu de 397.333, em 2000, para 192.601, em 2010. A queda se deve, entre outros fatores, à ampliação do acesso a medicamentos pelo SUS e à atuação dos profissionais da Estratégia Saúde da Família, principal política da atenção básica do Ministério da Saúde, focada em ações de prevenção e promoção da saúde.

“O governo federal vem ampliando significativamente a oferta de medicamentos para o tratamento da asma nos últimos dez anos”, observa o diretor de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, José Miguel Nascimento. Em 2000, o SUS ofertava apenas um medicamento para a doença, o Salbutamol, em uma única apresentação e concentração. Em 2003, foram incorporados no SUS mais seis medicamentos em 32 diferentes apresentações e concentrações. Atualmente, são oferecidos 11 medicamentos para asma em 86 apresentações e concentrações. Continue lendo Diminuem internações por asma