10 fatos sobre o tabagismo e exposição passiva

1. O tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo. Causa uma a cada dez mortes em adultos em todo o mundo. Em 2005, o tabaco causou 5,4 milhões de mortes, uma média de uma morte a cada 6 segundos. A projeção é de que alcance 8 milhões de mortes por ano até 2030 se a tendência atual continuar.

2. O tabaco mata metade de seus usuários. Cerca de 29% das pessoas em todo o mundo são fumantes. O ato de fumar é mais comum em homens (47,5% são fumantes), comparando-se às mulheres (10,3%).

3. Mais de 80% dos fumantes vivem em países pobres ou de média renda. A menos que ações urgentes sejam tomadas, mais de 80% das mortes resultantes do tabagismo ocorrerão nestes países até 2030.

4. O tabaco causou 100 milhões de mortes no século 20. Se a tendência continuar, ocorrerão um bilhão de mortes no século 21.

5. A exposição à fumaça originária da queima do cigarro e outros produtos com tabaco é conhecida como exposição secundária ao tabaco ou tabagismo passivo. Em lugares fechados, esta exposição ocorre a todos, fumantes e não fumantes. É comum chamar estes indivíduos involuntariamente expostos de fumantes passivos.

6. O tabagismo passivo é perigoso para a saúde. Há mais de 4000 substâncias químicas na fumaça do cigarro. O tabagismo passivo causa doenças cardíacas e respiratórias sérias em adultos, que podem chegar até a morte.

7. Estima-se que 700 milhões de crianças, ou metade das crianças do mundo, respiram ar poluído pela fumaça do cigarro, particularmente em suas casas. A fumaça do cigarro causa doenças sérias em crianças e pioram condições existentes, como a asma.

8. A Organização Internacional do Trabalho estima que pelo menos 200.000 trabalhadores morrem todos os anos devido à exposição de fumaça no trabalho. A Agência Norte-Americana de Proteção Ambiental estima que o tabagismo passivo é responsável por cerca de 3000 mortes anuais por câncer de pulmão em não-fumantes nos Estados Unidos.

9. A exposição ao tabagismo passivo também impõe custos econômicos à sociedade como um todo, na forma de custos médicos diretos e indiretos e perdas na produtividade.

10. Não há nível seguro de exposição ao tabagismo passivo. Nem sistemas de ventilação ou filtros, mesmo combinados, podem reduzir a exposição em ambientes fechados a níveis aceitáveis. Somente ambientes 100% livres do tabaco podem causar proteção segura.

Fonte: WHO – Organização Mundial de Saúde, 2008

Fisgado na primeira tragada

Pesquisa recente contradiz o conceito de que a dependência de nicotina leva anos para se desenvolver. Estudos com fumantes adolescentes revelam que os sintomas da dependência, como a síndrome da abstinência, o desejo de fumar e as tentativas frustradas de abandonar o cigarro, podem se manifestar na primeira semana depois da primeira baforada.

Para explicar essas descobertas, cientistas formularam uma nova teoria, segundo a qual o cérebro rapidamente desenvolve adaptações para compensar os efeitos da nicotina. Quando o efeito da nicotina termina, essas adaptações provocam os sintomas da abstinência.

Veja o artigo completo na Scientific American de junho clicando aqui

Tabagismo passivo: importante causa de morte

O tabagismo constitui fator de risco para dezenas de doenças e causas de morte. Antes
visto como um estilo de vida e cheio de glamour, o tabagismo é atualmente reconhecido
como uma dependência química, causada pela nicotina, que expõe os indivíduos a
milhares de substâncias tóxicas de diversas naturezas.

Fumante passivo tem risco aumentado de morte

O total de óbitos no mundo devido ao uso do tabaco atingiu a cifra de 4,9 milhões de
mortes anuais, o que corresponde a mais de dez mil ocorrências por dia. Caso as atuais
tendências de expansão do seu consumo sejam mantidas, esses números aumentarão
para dez milhões de mortes anuais por volta do ano 2030, sendo metade delas em
indivíduos em idade produtiva, entre 35 e 69 anos.

O fumo ou tabagismo passivo é a inalação da fumaça de derivados do tabaco produtores
de fumaça (cigarro, cigarro de palha, cigarro de cravo, bali hai, cigarrilha, charuto,
cachimbo, narguilé) por não-fumantes. É também chamado de exposição involuntária ao
fumo ou exposição à poluição tabagística ambiental (PTA). Segundo a Organização
Mundial da Saúde, a fumaça de tabaco é o principal agente poluidor de ambientes
fechados. Estudos feitos nos Estados Unidos mostram que o tabagismo passivo é a 3ª
maior causa de morte evitável naquele país.

Mais informações no site da ACTbr clicando aqui.

Dia Mundial sem Tabaco terá como tema a juventude

O Dia Mundial Sem Tabaco, comemorado em 31 de maio, terá como tema este ano a juventude. A Organização Mundial da Saúde quer aproveitar a data para colocar a indústria do tabaco em xeque e deflagra uma ampla campanha para proibir definitivamente todas as formas de propaganda e promoção do tabaco.

Assim, o Dia Mundial Sem Tabaco traz uma mensagem contundente da OMS:
“Um dos meios mais eficazes dos países protegerem seus jovens da experimentação e de se tornarem fumantes é proibir todas as formas de propaganda de tabaco, direta ou indireta, incluindo a promoção e o patrocínio de eventos pela indústria.”

Fonte: ACTbr

Ambiente fechado livre do cigarro

A ACTbr – Aliança de Controle do Tabagismo está lançando uma campanha por ambientes fechados livres de tabaco, com o tema “Qualquer ambiente fechado é pequeno demais para o cigarro”.

O objetivo é proteger a saúde do fumante passivo, principalmente dos trabalhadores que estão expostos frequentemente à fumaça do cigarro.

Pesquisas nacionais e internacionais apontam que as pessoas que absorvem a fumaça do cigarro, chamadas de fumantes passivos, têm um risco 23% maior de desenvolver doença cardiovascular e 30% mais chances de ter câncer de pulmão, segundo o órgão. Além disso, têm mais propensão à asma, redução da capacidade respiratória, 24% a mais de chances de infarto do miocárdio e maior risco de aterosclerose. O fumo passivo é a 3ª maior causa de morte evitável no mundo.

Mais informações no site da ACTbr clicando aqui.

31 de maio: Dia Internacional sem Tabaco

Dia 31 de maio é considerado o Dia Mundial Sem Tabaco. Conheça as substâncias e os males causados pelo cigarro.

A fumaça do cigarro é uma mistura de aproximadamente 4.700 substâncias tóxicas diferentes; que constitui-se de duas fases fundamentais: a fase particulada e a fase gasosa. A fase gasosa é composta, entre outros por monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína. A fase particulada contém nicotina e alcatrão. Continue lendo 31 de maio: Dia Internacional sem Tabaco

Informações úteis sobre o tabaco

DEFINIÇÃO E HISTÓRICO:

O tabaco é uma planta cujo nome científico é Nicotiana tabacum, da qual é extraída uma substância chamada nicotina. Seu uso surgiu aproximadamente no ano 1000 a.C., nas sociedades indígenas da América Central, em rituais mágicos- religiosos com objetivo de purificar, contemplar, proteger e fortalecer os ímpetos guerreiros, além de acreditar que a mesma tinha o poder de predizer o futuro. A planta chegou ao Brasil provavelmente pela migração de tribos tupis-guaranis. A partir do século XVI, o seu uso foi introduzido na Europa, por Jean Nicot, diplomata francês vindo de Portugal, após ter-lhe cicatrizado uma úlcera de perna, até então incurável.

No início, utilizado com fins curativos, através do cachimbo, difundiu-se rapidamente, atingindo Ásia e África, no século XVII. No século seguinte, surgiu a moda de aspirar rapé, ao qual foram atribuídas qualidades medicinais, pois a rainha da França, Catarina de Médicis, o utilizava para aliviar suas enxaquecas. Continue lendo Informações úteis sobre o tabaco

DPOC mata três pessoas por hora no Brasil

Fumar é a principal causa da DPOC

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é a quinta doença mais letal do Brasil. Atinge cerca de 6 milhões de pessoas e mata, ao ano, aproximadamente 30 mil. Ou seja, faz três vítimas fatais por hora. Outro dado assustador: as mortes atribuídas à doença aumentaram 65% na América Latina na última década.

A DPOC é uma doença crônica dos pulmões, que diminui a capacidade de respiração. Degenerativa e incurável, engloba um conjunto de alterações pulmonares, entre elas, a bronquite crônica e o enfisema pulmonar.

A DPOC tem forte relação com o tabagismo, uma vez que cerca de 90% dos portadores fumam ou já fumaram, conforme explica a pneumologista Maria Vera Cruz Castellano, presidente da comissão de DPOC da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT).

O diagnóstico é feito a partir de exame clínico e identificação de sintomas. Esclarece Maria Vera:

“No início, há uma discreta falta de ar, mas, aos poucos, começa a atrapalhar o indivíduo nos mínimos esforços”.

Cansaço ao tomar banho, até ao escovar os dentes e em outras ações comuns do dia-a-dia podem ser sintomas da DPOC. Portanto, registre esse alerta:

“É aconselhável que os fumantes não esperem as alterações respiratórias aparecerem. Muitas vezes, a doença é assintomática. Por isso, indicamos que aqueles que fumam há mais de 20 anos façam um teste de função pulmonar”.

Veja o artigo completo clicando aqui.

(Fonte: SPPT – Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia)

Menos favorecidos sofrem mais com poluição atmosférica

Os efeitos adversos dos poluentes atmosféricos manifestam-se com maior intensidade em crianças, idosos, indivíduos portadores de doenças respiratórias e cardiovasculares crônicas e, especialmente, nos segmentos mais desfavorecidos do ponto de vista sócio-econômico”. Quem afirma é o Dr. Paulo Saldiva, professor titular da Universidade de São Paulo, especialista em patologia pulmonar.

“Esta é uma situação na qual os que mais sofrem são aqueles que menos contribuem para a emissão de poluentes, caracterizando um contexto de injustiça ambiental, para a qual não existe justificativa ética ou moral”.

O editorial completo pode ser encontrado no Jornal Brasileiro de Pneumologia, clicando aqui.

Parar de fumar reduz rapidamente risco de doenças em mulheres

Mulheres que param de fumar reduzem consideravelmente o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e de morrer cedo apenas cinco anos depois de abandonarem o hábito, de acordo com uma pesquisa divulgada nos Estados Unidos.

O risco de morte causada por neoplasias vinculadas ao fumo também baixa 20% no período, segundo os pesquisadores do estudo, que foi publicado na edição do Journal of the American Medical Association (JAMA) de 7 de maio de 2008.

Os pesquisadores detectaram ainda uma redução de 13% em todas as causas de morte registradas nos primeiros cinco anos em que o hábito foi abandonado, comparado com as mulheres que continuaram fumando, e também descobriram que, 20 anos depois de largar o vício, o risco se iguala ao de uma pessoa que nunca fumou.

Stacey Kenfield, da Harvard School of Public Health, de Boston, e seus colegas analisaram a relação da mortalidade das mulheres que fumam cigarros e deixaram de fumar, revisando dados de uma pesquisa realizada com 104.519 mulheres entre 1980 e 2004.

“Fumar quando jovem está associado a um maior risco de mortalidade, o que mostra a importância de implementar e manter programas escolares de prevenção do consumo de tabaco, além de aprovar leis que limitem o acesso dos jovens ao tabaco. Essas são as estratégias preventivas chaves”, destacaram os pesquisadores.

Referência:

Smoking and Smoking Cessation in Relation to Mortality in Women
Stacey A. Kenfield; Meir J. Stampfer; Bernard A. Rosner; Graham A. Colditz
JAMA. 2008;299(17):2037-2047.