A expressão “cigarro de baixo teor” refere-se a uma menor liberação de alcatrão e nicotina pelo cigarro durante o ato de fumar.
Os fumantes de cigarros com baixo teor têm um risco ligeiramente menor de câncer pulmonar e menor prevalência de tosse e expectoração do que aqueles que fumam cigarros de alto teor, mas não muda o risco de doenças cardiovasculares e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
Ao ser consumido, o cigarro libera mais de 4 mil substâncias, entre elas:
• nicotina: responsável pela dependência ou vício de fumar;
• alcatrão: substância que provoca vários tipos de câncer;
• gases irritantes, principalmente da mucosa respiratória;
• monóxido de carbono e outras.
A eficácia dos baixos teores
A diminuição da concentração de alcatrão e nicotina nos cigarros consumidos não leva a uma redução dos seus efeitos biológicos devido aos seguintes fatores:
1. Muitos fumantes compensam esta diminuição no teor aumentando o número de cigarros/dia ou inalando mais profundamente a fumaça;
2. A concentração medida do cigarro pode não corresponder à produção de alcatrão e nicotina quando o cigarro é realmente fumado. Isto é particularmente verdadeiro para os cigarros de baixo teor que têm orifícios ou canais dentro do filtro, constituindo um mecanismo que retira uma pequena parte da fumaça através deste filtro. Estes orifícios podem ser fechados pelo fumante ou ele pode aumentar o volume do sopro, conseguindo uma maior concentração de alcatrão e nicotina. Portanto, para estes cigarros, a quantidade medida de alcatrão e nicotina não corresponde com a concentração real na hora de fumar nem com sua potência biológica;
3. Um outro conceito é a ampla variedade de aromatizantes e outros aditivos que são colocados no cigarro para compensar a diminuição no conteúdo de tabaco. Estes aditivos são considerados segredos comerciais e às vezes são colocados sem informação da sua presença ao público e nem dos seus possíveis efeitos tóxicos. Por isso, é importante que estes aditivos nos cigarros atualmente comercializados sejam avaliados quanto ao seu potencial causador de doenças associadas ao cigarro.
Fonte: Pulmonar, publicado originalmente em 26/03/2007 por Federico Garcia Pereda, e disponível aqui
Aos 34 anos ,diagnosticada DPCO…com enfisema pulmonar
sem conseguir parar de fumar …tentei todos os métodos
e nada consegui….bupropiona não funcionou…então com CHAMPIX , ………então quando passei ao champix foi por lutar contra cigarro mesmo …passo dia roendo gengibre ,qdo bate a fissura mesmo tomando champix roo
cenoura…gengibre…ah é fumo palitinho da elma chips ,rsrs funciona bastante ,roendo ele …comer doce ,chupar balas nem pensar é apelar para cigarro …sei o que falo tem que ter força de vontade ,ver que tá morrendo e usar CHAMPIX….fumei por + de 15 anos…2 carteiras por dia………venci ….