Parar de fumar pode ser mais fácil com a ajuda do médico

Parar de fumar não é tão fácil quanto os não-fumantes pensam. A vontade é simplesmente o primeiro passo. Por isso, os médicos aconselham que fumantes que desejam largar o vício procurem a ajuda especializada.

Bastam algumas horas sem o cigarro para que os primeiros sintomas da síndrome de abstinência comecem a surgir. A pessoa fica ansiosa e irritada, sente fortes dores de cabeça, insônia e dificuldade de concentração, entre outros sintomas. Cada hora, cada dia sem cigarro é mais difícil, até o momento em que o organismo se liberta da dependência da nicotina.

É exatamente por ser tão difícil e desagradável, que os médicos acham necessário acompanhar os fumantes em processo de abandono do fumo. A dificuldade é que a maioria das pessoas não considera fumar uma doença e, por isso, não pensa em ir a um consultório.

Com a ajuda do médico, as chances de abandonar o cigarro de vez aumentam consideravelmente e a experiência fica bem menos desgastante. Segundo estudos da Organização Mundial de Saúde, apenas 5% dos fumantes que tentam largar o cigarro sem acompanhamento médico têm sucesso. Dentre eles, só entre 0,5% e 5% não têm recaídas. Apenas ao fazer uma consulta com um médico, as chances de sucesso sobem para 10%. Se o acompanhamento do especialista for feito, sem uso de medicamentos, elas vão para 15%. Com remédios, para 30 a 40%.

O tratamento para abandonar é cigarro é personalizado, de acordo com o comprometimento, o dia-a-dia e o nível de vício da pessoa. O médico vai estabelecendo metas realistas para que o fumante não sofra demais durante o processo.

Os benefícios de abandonar o cigarro são imensos e começam a surgir rapidamente:

* Vinte minutos depois do último cigarro: a pressão arterial começa a baixar;
* Um dia sem fumar: os níveis de monóxido de carbono nos pulmões voltam ao normal;
* Dois dias sem fumar: já não há nicotina no organismo e a língua volta a perceber melhor o sabor dos alimentos;
* Após doze semanas: os pulmões e a circulação melhoram;
* Um ano depois: o risco de infarto cai pela metade;
* Dez anos depois: o risco de câncer de pulmão cai pela metade;
* Quinze anos depois: o risco de infartos e derrames é o mesmo de uma pessoa que nunca fumou na vida.

Veja o artigo orignal no G1 clicando aqui

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