Esquema de atendimento especial para gripe suína começa a ser desmontado em São Paulo e no Rio de Janeiro

Os hospitais de São Paulo começaram a desmontar o “esquema de guerra” que havia sido organizado para atender aos doentes de gripe suína –a gripe A (H1N1)– no período crítico da epidemia. A desmobilização ocorre por causa dos sinais de que a epidemia, que já matou pelo menos 657 pessoas no Brasil, caminha para o final.

O hospital Emílio Ribas, referência nacional em doenças infecciosas, deixou de ter uma enfermaria e médicos dedicados exclusivamente aos pacientes com síndrome gripal. E a farmácia que só distribuía o Tamiflu já foi desativada.

Os doentes com os sintomas da gripe agora são atendidos da mesma forma que os demais pacientes do hospital. E o Tamiflu voltou para a farmácia geral do Emílio Ribas.

Quando a epidemia explodiu, o Hospital Israelita Albert Einstein precisou suspender a reforma de 20 quartos, para que houvesse leitos em número suficiente para os doentes de gripe em estado grave. Agora, com a gripe suína sob controle, esses quartos já estão interditados para as obras.

No hospital São Paulo, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), o pronto-socorro da gripe suína, criado poucos meses atrás, parou de abrir nos sete dias da semana e passou a funcionar só de segunda a sexta. Quem busca o hospital no sábado ou no domingo é atendido no pronto-socorro geral.

Até o final deste mês, os diretores do hospital São Paulo decidirão sobre o fechamento definitivo do pronto-socorro montado especialmente para atender aos infectados pela influenza A (H1N1).

No pior momento da epidemia, 200 pessoas procuraram atendimento num único dia. Hoje o número não passa de 30.

As 94 AMAs (Assistências Médicas Ambulatoriais) que haviam aumentado o horário de atendimento, inclusive aos domingos, para evitar a superlotação dos hospitais de São Paulo voltarão a funcionar de segunda a sábado e no horário normal, das 7h às 19h, na semana que vem.

A Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro fechou os centros de referência para gripe suína dos hospitais Getúlio Vargas, Albert Schweitzer e da unidade de pronto atendimento de Manguinhos por causa da redução dos atendimentos associados a sintomas gripais e das internações. Os centros começaram a funcionar em 27 de julho. Ontem, grávidas do serviço público voltaram a trabalhar.

Num relatório divulgado no início deste mês, o Ministério da Saúde informou que o número de casos graves da gripe suína pela primeira vez vinha caindo no país. A Secretaria da Saúde de São Paulo notou a mesma tendência de queda no total de casos no Estado.

Fonte: Folha Online e UOL Notícias

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