Mais de 2600 fumantes passivos morrem por ano

O governo gasta pelo menos R$ 37 milhões com os 2.655 fumantes passivos que morrem anualmente das três principais doenças relacionadas ao fumo: enfarte, derrame e câncer de pulmão. Desse valor, R$ 19,15 milhões são com tratamentos pagos pelo Sistema de Saúde; e R$ 18 milhões referem-se aos gastos da previdência social com o pagamento de pensões ou benefícios aos parentes das vítimas.  

Esses valores foram calculados pela pesquisa "Impacto do Custo de Doenças relacionadas com o tabagismo passivo no Brasil", estudo econômico encomendado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O estudo, divulgado ontem de manhã, foi patrocinado pelo projeto iniciativa Bloomberg Brasil.  

O cálculo teve como base a estimativa "Mortalidade Atribuível ao Tabagismo Passivo no Brasil", publicada em agosto, que calculou que 2.655 não fumantes morrem todo o ano no País em conseqüência de doenças isquêmicas do coração, principalmente enfarte, acidente vascular cerebral e câncer de pulmão .

O tratamento anual dos fumantes passivos que morrem por enfarte corresponde a 64% dos gastos do SUS com doenças do tabagismo passivo, ou seja, R$ 12,2 milhões. Os fumantes passivos que morrem de derrame custam anualmente R$ 6,65 milhões ao sistema público de saúde.

Veja a notícia completa no Estadão

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