Arquivo da categoria: Tabagismo

Ambiente fechado livre do cigarro

A ACTbr – Aliança de Controle do Tabagismo está lançando uma campanha por ambientes fechados livres de tabaco, com o tema “Qualquer ambiente fechado é pequeno demais para o cigarro”.

O objetivo é proteger a saúde do fumante passivo, principalmente dos trabalhadores que estão expostos frequentemente à fumaça do cigarro.

Pesquisas nacionais e internacionais apontam que as pessoas que absorvem a fumaça do cigarro, chamadas de fumantes passivos, têm um risco 23% maior de desenvolver doença cardiovascular e 30% mais chances de ter câncer de pulmão, segundo o órgão. Além disso, têm mais propensão à asma, redução da capacidade respiratória, 24% a mais de chances de infarto do miocárdio e maior risco de aterosclerose. O fumo passivo é a 3ª maior causa de morte evitável no mundo.

Mais informações no site da ACTbr clicando aqui.

31 de maio: Dia Internacional sem Tabaco

Dia 31 de maio é considerado o Dia Mundial Sem Tabaco. Conheça as substâncias e os males causados pelo cigarro.

A fumaça do cigarro é uma mistura de aproximadamente 4.700 substâncias tóxicas diferentes; que constitui-se de duas fases fundamentais: a fase particulada e a fase gasosa. A fase gasosa é composta, entre outros por monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína. A fase particulada contém nicotina e alcatrão. Continue lendo 31 de maio: Dia Internacional sem Tabaco

Informações úteis sobre o tabaco

DEFINIÇÃO E HISTÓRICO:

O tabaco é uma planta cujo nome científico é Nicotiana tabacum, da qual é extraída uma substância chamada nicotina. Seu uso surgiu aproximadamente no ano 1000 a.C., nas sociedades indígenas da América Central, em rituais mágicos- religiosos com objetivo de purificar, contemplar, proteger e fortalecer os ímpetos guerreiros, além de acreditar que a mesma tinha o poder de predizer o futuro. A planta chegou ao Brasil provavelmente pela migração de tribos tupis-guaranis. A partir do século XVI, o seu uso foi introduzido na Europa, por Jean Nicot, diplomata francês vindo de Portugal, após ter-lhe cicatrizado uma úlcera de perna, até então incurável.

No início, utilizado com fins curativos, através do cachimbo, difundiu-se rapidamente, atingindo Ásia e África, no século XVII. No século seguinte, surgiu a moda de aspirar rapé, ao qual foram atribuídas qualidades medicinais, pois a rainha da França, Catarina de Médicis, o utilizava para aliviar suas enxaquecas. Continue lendo Informações úteis sobre o tabaco

DPOC mata três pessoas por hora no Brasil

Fumar é a principal causa da DPOC

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é a quinta doença mais letal do Brasil. Atinge cerca de 6 milhões de pessoas e mata, ao ano, aproximadamente 30 mil. Ou seja, faz três vítimas fatais por hora. Outro dado assustador: as mortes atribuídas à doença aumentaram 65% na América Latina na última década.

A DPOC é uma doença crônica dos pulmões, que diminui a capacidade de respiração. Degenerativa e incurável, engloba um conjunto de alterações pulmonares, entre elas, a bronquite crônica e o enfisema pulmonar.

A DPOC tem forte relação com o tabagismo, uma vez que cerca de 90% dos portadores fumam ou já fumaram, conforme explica a pneumologista Maria Vera Cruz Castellano, presidente da comissão de DPOC da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT).

O diagnóstico é feito a partir de exame clínico e identificação de sintomas. Esclarece Maria Vera:

“No início, há uma discreta falta de ar, mas, aos poucos, começa a atrapalhar o indivíduo nos mínimos esforços”.

Cansaço ao tomar banho, até ao escovar os dentes e em outras ações comuns do dia-a-dia podem ser sintomas da DPOC. Portanto, registre esse alerta:

“É aconselhável que os fumantes não esperem as alterações respiratórias aparecerem. Muitas vezes, a doença é assintomática. Por isso, indicamos que aqueles que fumam há mais de 20 anos façam um teste de função pulmonar”.

Veja o artigo completo clicando aqui.

(Fonte: SPPT – Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia)

Parar de fumar reduz rapidamente risco de doenças em mulheres

Mulheres que param de fumar reduzem consideravelmente o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e de morrer cedo apenas cinco anos depois de abandonarem o hábito, de acordo com uma pesquisa divulgada nos Estados Unidos.

O risco de morte causada por neoplasias vinculadas ao fumo também baixa 20% no período, segundo os pesquisadores do estudo, que foi publicado na edição do Journal of the American Medical Association (JAMA) de 7 de maio de 2008.

Os pesquisadores detectaram ainda uma redução de 13% em todas as causas de morte registradas nos primeiros cinco anos em que o hábito foi abandonado, comparado com as mulheres que continuaram fumando, e também descobriram que, 20 anos depois de largar o vício, o risco se iguala ao de uma pessoa que nunca fumou.

Stacey Kenfield, da Harvard School of Public Health, de Boston, e seus colegas analisaram a relação da mortalidade das mulheres que fumam cigarros e deixaram de fumar, revisando dados de uma pesquisa realizada com 104.519 mulheres entre 1980 e 2004.

“Fumar quando jovem está associado a um maior risco de mortalidade, o que mostra a importância de implementar e manter programas escolares de prevenção do consumo de tabaco, além de aprovar leis que limitem o acesso dos jovens ao tabaco. Essas são as estratégias preventivas chaves”, destacaram os pesquisadores.

Referência:

Smoking and Smoking Cessation in Relation to Mortality in Women
Stacey A. Kenfield; Meir J. Stampfer; Bernard A. Rosner; Graham A. Colditz
JAMA. 2008;299(17):2037-2047.

O custo do tabagismo

O tabagismo gera uma perda mundial de 200 bilhões de dólares por ano, sendo que a metade dela ocorre nos países em desenvolvimento. Este valor, calculado pelo Banco Mundial, é o resultado da soma de vários fatores, como o tratamento das doenças relacionadas ao tabaco, mortes de cidadãos em idade produtiva, maior índice de aposentadorias precoces, aumento no índice de faltas ao trabalho e menor rendimento produtivo. Continue lendo O custo do tabagismo

Rio vai além: proíbe fumo em qualquer ambiente fechado

A cidade do Rio de Janeiro vai proibir o fumo em qualquer ambiente coletivo fechado, público ou privado, a partir do próximo dia 31, de acordo com decreto do prefeito Cesar Maia (DEM), publicado no “Diário Oficial” desta terça-feira. A medida vale para todos os tipos de cigarro, segundo o decreto.

O decreto especifica como fumo cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou “qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco”. Além de qualquer espaço coletivo fechado –como shoppings e restaurantes–, Maia também proibiu o fumo em praças de alimentação, saguões, escadas, rampas, entradas de edifícios, ante-salas e corredores. Varandas e terraços estão liberados, mas apenas se não tiverem qualquer tipo de ligação com os espaços fechados.

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Fumar em local proibido terá multa em SP

O governador do Estado de São Paulo, José Serra, sancionou ontem (20/05) uma lei, aprovada pela Assembléia Legislativa, que reforça a lei federal de 1996 e bane o cigarro em repartições públicas, bancos, hospitais e escolas. Na prática, nestes locais já é proibido fumar.

A novidade da lei paulista é a previsão de multa tanto para o fumante quanto para os lugares que permitirem a infração: 37,59 Ufesp (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo), ou cerca de R$ 560 nos valores de hoje.

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