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Em clínicas particulares, vacina só em abril

A vacinação contra a nova gripe – o vírus influenza A (H1N1) – nas clínicas particulares vai começar pelo menos um mês depois do início da campanha nacional promovida pelo Ministério da Saúde.

Para quem não está nos grupos prioritários e quer ser vacinado, o caminho são as clínicas particulares. Segundo o Ministério da Saúde, não há restrição para tomar vacina no serviço privado.

Até agora, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) só três laboratórios estão autorizados a comercializar a vacina no país: Instituto Butantan, GlaxoSmithKline (GSK) e Sanofi Pasteur. Desses laboratórios, dois só venderam para a rede pública (Butantan e Glaxo) e não vão ofertar para o setor privado. A Sanofi forneceu para o Butantan e disse que receberá novo estoque para a rede privada em abril.

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Calendário de vacinação contra a gripe A (H1N1)

 O governo brasileiro divulgou recentemente que adultos entre 30 e 49 anos também serão vacinados contra a gripe A.

Segundo o Ministério da Saúde o objetivo da campanha de imunização não é evitar a infecção pelo vírus, mas diminuir o risco de adoecimento e morte. Por isso, foram escolhidos os grupos mais afetados durante a primeira onda da gripe, em 2009.

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE A (H1N1)
8 a 19 de março Profissionais da Saúde Médicos, enfermeiros, recepcionistas, pessoal de limpeza e segurança, motoristas de ambulância, equipes de laboratório e profissionais que atuam na investigação epidemiológica.
8 a 19 de março Povos indígenas População que vive em aldeias. A vacinação será realizada em parceria com a Funasa (Fundação Nacional de Saúde).
22 de março a 2 de abril Gestantes Mulheres grávidas em qualquer período de gestação. As mulheres que engravidarem depois de 2 de abril podem tomar a vacina até 21 de maio.
22 de março a 2 de abril Pessoas com problemas crônicos com até 60 anos de idade  Serão vacinadas as pessoas com os seguintes problemas:
• Obesidade grau 3 – antiga obesidade mórbida (crianças; adolescentes e adultos);
• Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
• Asmáticos (formas graves);
• Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória;
• Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);
• Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);
• Diabetes mellitus;
• Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);
• Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise);
• Doença hematológica (hemoglobinopatias);
• Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);
• Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;
• Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).
22 de março a 2 de abril Crianças entre seis meses e dois anos de idade incompletos (23 meses). Elas devem receber meia dose da vacina e, depois de 21 dias, poderão tomar a outra meia dose.
5 a 23 de abril  População de 20 a 29 anos Qualquer pessoa nessa faixa etária.
24 de abril a 7 de maio  Idosos com problemas crônicos (mais de 60 anos de idade).  O período coincide com a vacinação de idosos para a gripe comum. Quando eles forem tomar a vacina, receberão também imunização contra o vírus influenza A (H1N1) caso tenham algum destes problemas:• Obesidade grau 3 – antiga obesidade mórbida (crianças; adolescentes e adultos);
• Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
• Asmáticos (formas graves);
• Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória;
• Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);
• Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);
• Diabetes mellitus;
• Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);
• Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise);
• Doença hematológica (hemoglobinopatias);
• Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);
• Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;
• Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular). 
10 a 21 de maio População de 30 a 39 anos Qualquer pessoa nessa faixa etária.

Gripe A: 80 milhões de norte-americanos podem ter sido infectados

O Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) divulgou nesta sexta-feira (15/01/10) seu boletim de avaliação do quadro epidemiológico da nova gripe. O órgão estimou que o vírus H1N1 adoeceu entre 39 milhões a 80 milhões de americanos e levou a 173 mil a 362 mil hospitalizações. O total de mortes causadas pela influenza foi de no mínimo 7.880 e no máximo 16.460. O período avaliado foi de abril a dezembro de 2009.

O boletim do CDC confirma que pessoas com menos de 65 anos são mais gravemente afetadas pela doença. Cerca de 90% das hospitalizações estimadas e 88% das mortes foram de americanos com menos de 65 anos. No caso da gripe comum, a situação é inversa: 60% das hospitalizações e 90% das mortes são de pessoas com 65 anos de idade ou mais.

Fonte: G1