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Restrição ao fumo reduz internações por infarto

O banimento do fumo em ambientes fechados reduz o número de internamentos por infarto em até 17% no período de um ano após a criação da lei.

A conclusão é de um levantamento feito na Universidade da Califórnia, na qual dois pesquisadores, James Lightwood e Stanton Glantz, revisaram 13 estudos feitos em cidades dos EUA, do Canadá e da Europa, num total de cinco países.

As restrições ao fumo alvos do levantamento são similares à adotada pelo Estado de São Paulo há cerca de dois meses.

A revisão saiu neste mês na revista científica “Circulation”, publicada pela Associação Americana de Cardiologia. Três anos depois da adoção de uma lei que veta o fumo em ambientes fechados, as internações por ataques do coração sofrem uma queda de 36%, de acordo com a pesquisa.

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Santa Catarina também adere à lei anti-fumo

Fumar em Santa Catarina também vai ficar mais difícil. Foi aprovado em votação única no plenário da Assembleia, a proposta do Deputado Estadual Giancarlo Tomelin (PSDB) que proíbe o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou de qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco, e cria ambientes de uso coletivo livres do tabaco. Em abril deste ano o Deputado Tomelin deu entrada com este projeto no legislativo catarinense para que Santa Catarina também seguisse a tendência mundial e restringisse o uso do fumo em ligares fechados.

No mês de agosto a proposta foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da casa e em setembro teve a aprovação dos demais deputados. A proposta segue agora para o governador Luiz Henrique da Silveira para ele dar seu aval e se tornar lei.

Paraná também proibe cigarros em locais fechados

Depois de muita polêmica durante a fase de votação, a lei que proíbe o fumo em locais fechados de uso coletivo em todo o Paraná foi sancionada em 29 de setembro pelo governador  do Paraná, Roberto Requião (PMDB), durante a reunião da Escola de Governo. A partir da sanção da lei, os estabelecimentos têm 60 dias para se adequar à nova legislação, que proíbe inclusive a existência de espaços reservados exclusivamente para fumantes, os chamados fumódromos.

A partir do dia 28 de novembro, conforme o projeto aprovado pelos deputados no dia 15, só será permitido fumar em ruas, casas, tabacarias ou em cultos religiosos que utilizem o fumo nos ritos. O texto final da lei antifumo reuniu quatro propostas: dos deputados Stephanes Júnior (PMDB), Antônio Belinati (PP), Luiz Claudio Romanelli (PMDB) e do próprio governador Requião. “Temos indiscutivelmente uma mudança de paradigmas com a aprovação dessa lei. Por isso hoje é um dia absolutamente importante”, disse Romanelli, que é líder do governo na Assembleia Legislativa, na Escola de Governo.

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A grande maioria dos estabelecimentos cumpre a lei anti-fumo

Em vigência há trinta dias no Estado de São Paulo, a lei antifumo foi cumprida em 99,5% dos locais fiscalizados pela Vigilância Sanitária e pelo Procon. As multas aplicadas somaram 198, uma média de 6,6 por dia neste primeiro mês.

“O fato é que a lei pegou”, disse o governador José Serra (PSDB), durante entrevista coletiva concedida aos jornalistas. “Não é por causa da fiscalização, pegou é porque a população aderiu e isso tende a ter um efeito dominó no resto do país”, afirmou, em referência a outras cidades e Estados que também aderiram à lei.

Ainda de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (9) pelo governo de São Paulo, 37.117 estabelecimentos foram fiscalizados entre 7 de agosto e 6 de setembro. “O apoio da população é massivo, até dos fumantes. A qualidade dos ambientes de bares e restaurantes melhorou e a gente tem depoimentos dos proprietários de bares, dos garçons, dizendo que o ambiente melhorou e o movimento não caiu”, disse Serra.

Fonte: UOL

SP divulga balanço de multas da lei anti-fumo

No primeiro mês de vigência da lei antifumo, a Vigilância Sanitária e o Procon aplicaram em todo o estado de São Paulo 198 multas a estabelecimentos que desrespeitaram a proibição do uso do tabaco em ambientes fechados de uso coletivo. O balanço foi divulgado nesta quarta-feira (9), no Instituto do Câncer, na capital paulista, pelo governador José Serra e pelos secretários de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, e da Justiça e Defesa do Cidadão, Luiz Antônio Marrey.

Desde o dia 7 de agosto, quando a lei passou a valer em todo o estado, até o dia 6 de setembro, fiscais da lei visitaram 37.117 estabelecimentos, entre bares, restaurantes e casas noturnas. Das multas aplicadas, 87 foram registradas na cidade de São Paulo e 111, no interior.

Fonte: G1

Ar da balada melhorou após lei antifumo

antifumoPoucas semanas antes de a lei antifumo entrar em vigor, uma pesquisa realizada pela Secretaria de Estado da Saúde com 50 garçons e clientes em casas noturnas de São Paulo revelou que bastava uma noite em um ambiente fechado para que um não-fumante atingisse níveis de monóxido de carbono no pulmão equivalentes aos de fumantes; por vezes, o índice chegava a atingir níveis de fumantes pesados. Uma semana depois da chegada da lei, os pesquisadores voltaram aos locais, testaram 30 não-fumantes, e constataram uma mudança radical. Para melhor.

Desta vez, os resultados foram de índices baixos de monóxido de carbono no pulmão dos não-fumantes do início ao fim da noite. Em alguns casos, os níveis chegaram inclusive a baixar. Foi o caso de um garçom que mora com três fumantes. Chegou ao trabalho, uma casa noturna, com 10 ppm na monoxímetria. Passadas duas horas, seu índice havia baixado para 4 ppm. Continue lendo Ar da balada melhorou após lei antifumo

Lei anti-fumo agrada aos paulistas

A lei que proíbe fumar em lugares fechados de uso coletivo no Estado de São Paulo agradou os paulistas.

Pesquisa Datafolha feita na semana passada aponta que 88% dos moradores do Estado aprovam a lei. Outros 10% se declararam contra a restrição e 2% disseram ser indiferentes.

A restrição agradou até mesmo os próprios fumantes, que agora precisam sair de bares e restaurantes para fumar na calçada ou outros locais ao ar livre -os fumódromos também estão proibidos. Segundo o Datafolha, 71% dos fumantes estão a favor da lei, 26% são contra e 3% se declaram indiferentes.

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Como é a lei anti-fumo em outros países?

Por Denilson Oliveira

free-vector-world-mapSeja em português, espanhol, inglês, russo ou qualquer outro idioma, a frase “Proibido fumar” é cada vez mais constante mundo afora. Desde fevereiro de 2005 entrou em vigor a Convenção Quadro para o Controle do Tabaco (CQTC), um tratado feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e assinado por 192 países.

A convenção traz em seu texto medidas para reduzir a epidemia do tabagismo em proporções mundiais, abordando temas como propaganda, publicidade e patrocínio, advertências, marketing, tabagismo passivo, tratamento de fumantes, comércio ilegal e impostos

O Brasil foi um dos líderes em seu processo de desenvolvimento, entre 1999 e 2003, e o principal objetivo do tratado é, a partir de tais medidas, proteger gerações presentes e futuras das conseqüências sanitárias, sociais, ambientais e econômicas geradas pelo consumo e pela exposição ao tabaco. Continue lendo Como é a lei anti-fumo em outros países?

Perguntas frequentes sobre a Lei Anti-fumo

perguntas21. Bares, restaurantes e lanchonetes

Onde é permitido fumar?
R: Dentro desses estabelecimentos fica proibido fumar. Não serão mais permitidas áreas para fumantes ou fumódromos. Em mesas na calçada, o cigarro será permitido, desde que a área seja aberta.

2. Ambiente de Trabalho

Dentro das empresas o “fumódromo” será extinto?
R: Sim. A nova lei que cria ambientes livres de tabaco não autoriza nenhum tipo de fumódromo.

3. Shoppings e praças de alimentação

Existe algum ambiente interno onde é permitido fumar?
R: Não. Como no caso de bares e restaurantes, não serão permitidos fumódromos.
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