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Nova York aprova lei contra o fumo em parques e praias

O Conselho da cidade de Nova York aprovou nesta quarta-feira uma lei que estende a proibição de fumar a parques municipais, praias e outras áreas de pedestres, como a Times Square.

“Neste verão, os cidadãos de Nova York que forem aos nossos parques e praias por ar fresco e diversão poderão respirar um ar ainda mais limpo e sentar-se em uma praia livre de bitucas de cigarro”, disse o prefeito Michael Bloomberg após a votação.

A proibição aprovada por uma votação de 36-12 entrará em vigor três meses após a assinatura do prefeito em 1.700 parques e 23 km de praias. As multas por seu descumprimento serão de US$ 50.

Em Nova York é proibido fumar em bares e restaurantes desde 2002. “Nossos esforços nos últimos nove anos resultaram em mais de 350 mil fumantes a menos e contribuíram para que os habitantes de Nova York vivam 19 meses a mais que em 2002”, disse Bloomberg.

Grupos de direitos dos fumantes protestaram, afirmando que a medida representa uma redução de suas liberdades.

Fonte: Folha Equilíbrio e Saúde

Fumo em ambientes fechados

Poluição tabágica aumenta risco de doenças

Poluição Tabagística Ambiental é a poluição gerada pela queima de produtos derivados do tabaco em ambientes fechados, também chamada de Fumaça Ambiental do Tabaco (FAT) (em inglês: Environmental Tobacco Smoke – ETS ou Second-hand tobacco smoke).

É composta pela soma da fumaça que sai da parte acesa mais a fumaça que é exalada pelo fumante.

Quando um cigarro é aceso, somente uma parte da fumaça é tragada pelo fumante, e cerca de 2/3 da fumaça gerada pela queima é lançada no ambiente, através da ponta acesa do produto (o mesmo ocorre com demais produtos como charuto, cigarrilhas e cigarros de palha).

Quando um produto derivado do tabaco é aceso, milhares de substâncias contidas na fumaça são dispersas no ambiente. Muitas dessas substâncias são tóxicas e cancerígenas, e algumas são características da fumaça do tabaco.

A Poluição Tabagística Ambiental contém praticamente a mesma composição da fumaça tragada pelo fumante: cerca de 4000 compostos, dos quais mais de 200 são tóxicos e cerca de 40 são cancerígenos. Porém, os níveis desses contaminantes lançados no ambiente são mais elevados que a na fumaça tragada pelo fumante, sendo encontrados em média, 3 vezes mais nicotina, 3 vezes mais monóxido de carbono, e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça tragada pelo fumante. Isso porque a fumaça que sai da ponta acesa não é filtrada.

Fonte: ANVISA

Crianças são 40% das vítimas do fumo passivo

Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que quase 40% das vítimas do fumo passivo no Brasil são crianças.

Segundo cálculos do médico Mattias Öberg, do instituto sueco Karolinska, que colaborou com a pesquisa, 2,8 mil dos 7,5 mil brasileiros vitimados pela convivência com o cigarro são crianças com menos de 5 anos de idade.

Entre as crianças, as principais causas de morte por fumo passivo são infecções respiratórias – na maioria do casos, pneumonia.

A pesquisa indica que o fumo passivo mata 603 mil pessoas anualmente, em 192 países. Deste número, a proporção de crianças é de pouco menos de 30% – ou 165 mil.

O estudo da OMS é o primeiro já realizado sobre o tema, tendo como base dados de 2004. Continue lendo Crianças são 40% das vítimas do fumo passivo

Fumo afeta a circulação das crianças e adolescentes

O fumo passivo pode afetar a saúde das artérias bem mais cedo do que se acredita. Crianças e adolescentes que moram com pessoas fumantes já apresentam, em consequência, um espessamento das paredes dos vasos, conforme revela uma pesquisa finlandesa publicada no periódico “Circulation”. Até este momento, esse efeito da exposição à fumaça do cigarro não havia sido estudado em menores de 18 anos.

A pesquisa envolveu 494 crianças de oito a 13 anos. Os cientistas mediram vários parâmetros que avaliam a saúde das artérias e verificaram que, nas pessoas expostas ao cigarro, os indicadores eram piores.

Os participantes foram divididos em grupos conforme os níveis de cotinina encontrados no sangue – esse subproduto da nicotina é o principal marcador para exposição à fumaça.

Um exame de ultrassom mediu o espessamento da aorta e da carótida. Os resultados da análise mostram que as crianças com mais cotinina no sangue tinham paredes das carótidas 7% mais espessas, em média, do que aquelas com níveis mais baixos da substância.

A aorta dos integrantes do grupo exposto à fumaça de cigarro mostrou-se 8% mais espessa, em média.
A flexibilidade das artérias do braço –ou fluxo da artéria braquial–, outro parâmetro da saúde dos vasos e do risco cardiovascular, mostrou-se 15% inferior nos adolescentes com níveis mais altos de cotinina. O colesterol desses pesquisados também estava elevado.

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Curitiba também adere à lei anti-fumo

A lei que proíbe o fumo em ambientes fechados de uso coletivo entrará em vigor na próxima quinta-feira (19) em Curitiba, no Paraná.

A nova legislação extingue os “fumódromos” –ambientes exclusivos para fumantes– em empresas, bares e restaurantes e proíbe o uso de cigarros e similares em todos os ambientes fechados de uso coletivo.

Segundo a Prefeitura, a restrição em bares, restaurantes e casas noturnas foi feita para preservar a saúde dos garçons que, fumantes ou não, teriam obrigação profissional de atender aos clientes nesses espaços. Só será permitido fumar em áreas ao ar livre, que não estejam confinadas entre paredes e a uma distância de no mínimo dois metros de portas e janelas.

Apenas as tabacarias poderão ter espaços exclusivos para o fumo mas, de acordo com a nova legislação, esses ambientes não poderão oferecer serviço de bar ou restaurante e deverão contar com sistema de exaustão para a remoção da fumaça e ventilação exclusiva.

Os fumantes também não poderão acender cigarros, charutos ou cachimbos nos táxis ou em qualquer ambiente dos shoppings centers. Continue lendo Curitiba também adere à lei anti-fumo

Forianópolis também proíbe fumo

O uso de cigarros e outros derivados do fumo deve sofrer restrições em Florianópolis. O prefeito em exercício, Gean Loureiro, sancionou, na quinta-feira (12), uma nova leu antifumo, que deverá ser regulamentada no prazo de 60 dias e vai entrar em vigor em 90 dias.

De acordo com a prefeitura, o texto proíbe cigarro, cigarrilha, charuto, cachimbo, narguilé e outros produtos “em qualquer espaço de uso coletivo, público ou privado, fechado ou parcialmente fechado onde haja trânsito ou permanência de pessoas”.

Fazem parte desse grupo de locais as instituições de saúde e educação, veículos de transporte público, comerciais e profissionais usados para levar passageiros (como táxis), terminais de ônibus, aeroporto, centros comerciais, hotéis e similares, cinemas, teatros e casas noturnas, praças desportivas e auditórios públicos, bares, restaurantes, churrascarias, lanchonetes, refeitórios, cantinas, praças de alimentação e outros estabelecimentos de acesso público não especificado ou que empreguem trabalhadores remunerados ou voluntários.

Ao contrário do praticado em São Paulo, a lei permite que bares, restaurantes, hotéis, churrascarias, lanchonetes e outros estabelecimentos semelhantes tenham espaço destinado exclusivamente aos fumantes (conhecidos como fumódromos), desde que tenham equipamentos de exaustão e ventilação. Essa área deve ter tamanho máximo de 12 metros quadrados, mas não terá comercialização de alimentos ou bebidas e será proibida a entrada de crianças e adolescentes. Se não houver espaço reservado, não será permitido fumar.

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Restrição ao fumo reduz internações por infarto

O banimento do fumo em ambientes fechados reduz o número de internamentos por infarto em até 17% no período de um ano após a criação da lei.

A conclusão é de um levantamento feito na Universidade da Califórnia, na qual dois pesquisadores, James Lightwood e Stanton Glantz, revisaram 13 estudos feitos em cidades dos EUA, do Canadá e da Europa, num total de cinco países.

As restrições ao fumo alvos do levantamento são similares à adotada pelo Estado de São Paulo há cerca de dois meses.

A revisão saiu neste mês na revista científica “Circulation”, publicada pela Associação Americana de Cardiologia. Três anos depois da adoção de uma lei que veta o fumo em ambientes fechados, as internações por ataques do coração sofrem uma queda de 36%, de acordo com a pesquisa.

Veja a notícia completa na Folha Online

Fumo é importante causa de morte

No Dia Mundial sem Tabaco, uma preocupante notícia: segundo dados do Ministério da Saúde, a cada ano ocorrem 200 mil mortes por doenças relacionadas ao tabagismo no Brasil. No mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 8 mil pessoas morrem diariamente devido ao hábito de fumar. Aproximadamente 94% das mortes por câncer de pulmão em adultos estão relacionadas ao cigarro.

Enquanto movimentos governamentais, empresariais e até de órgãos ligados à saúde alertam sobre os riscos que causam a dependência do cigarro, do outro lado campanhas publicitárias atraem ainda mais adeptos ao tabagismo. Continue lendo Fumo é importante causa de morte