85% dos jovens são contra fumar em ambientes fechados

Pesquisa Datafolha com jovens entre 12 e 22 anos revela que 85% deles são contrários ao fumo em ambientes fechados – o mesmo proposto em um projeto de lei em tramitação na Assembleia paulista.

Encomendado pela Aliança de Controle do Tabagismo – ACTBr, o levantamento mostra que, mesmo no universo dos fumantes, a rejeição é alta: 63% disseram aprovar o banimento do fumo em lugares fechados.
A pesquisa foi feita com 560 jovens de ambos os sexos nos dias 18 e 19 de dezembro passado em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre e Brasília. “Tem toda uma questão de iniciação a que os políticos precisam ficar atentos. É nesses ambientes que os jovens começam a fumar. A moçada não começa a fumar dentro de casa”, diz Paula Johns, diretora da ACTBr.

Segundo o Datafolha, a maior rejeição ao fumo foi detectada em restaurantes -90% dos jovens são contra e 8% a favor. Em bares e boates a reprovação foi de 60% e 62%, respectivamente (contra 32% e 31% favoráveis). Entre os entrevistados de 12 a 14 anos, 3% afirmaram ser fumantes. O índice sobe para 11% entre os jovens de 15 a 17 anos e chega aos 19% entre os de 18 e 22 anos.

Entre as cidades pesquisadas, Porto Alegre é a que tem o maior percentual de jovens fumantes, com 28%. São Paulo vem em segundo, com 13%, seguido de Rio de Janeiro (12%), Salvador e Belo Horizonte (10%) e Brasília (6%).

Fonte: Folha de São Paulo

Medicina Alternativa, não. Alternativas à Medicina?

Começo dizendo que não existe Medicina Alternativa. Esta é uma expressão criada apenas para confundir o leigo, ou seja, a população não-médica, com a única intenção de se criar um pensamento coletivo de que se esteja sendo tratado de outra forma, diferente da medicina que ele conhece.

Ora, ou é Medicina, ou não é Medicina. O que chamam de “medicina alternativa” engloba várias correntes de “terapias”, que compreendem, entre outras, “terapia holística”, “cromoterapia”, “aromaterapia”, “terapia energética”, “florais de Bach”, “iridologia”, “termoterapia (ou massagem das pedras quentes), “magnetoterapia”, “reflexologia”, e muitas outras que proliferam mundo afora. Na verdade, estas “pseudo-ciências” são consideradas como não-médicas justamente por não existirem estudos científicos sérios que comprovem seus benefícios, embora muitos possam alegar o contrário. Então, não podem ser chamadas de medicina alternativa, mas sim de “alternativas à Medicina”. Continue lendo Medicina Alternativa, não. Alternativas à Medicina?

Cai número de fumantes no Brasil

Condenado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) por ser a principal causa de morte evitável no mundo, o tabagismo atinge 16% dos Brasileiros, de acordo com pesquisa da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) – um dos levantamentos mais completos produzidos pelo Ministério da Saúde, em 2007. Estimativas da OMS apontam que um terço da população mundial adulta, isto é, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas são fumantes.

A boa noticia é que o cerco contra o cigarro está se fechando e, em Brasília, a exclusão dos fumantes não acontece apenas em rodas de não fumantes. Nos bares da capital não é permitido fumar, assim como em repartições públicas, shoppings, restaurantes e edifícios comerciais – um incentivo a mais para os tabagistas que desejam parar e aos amigos e familiares que fazem campanha contra as baforadas. “Mais de 90% dos pacientes que acompanho afirmam que a convivência com não fumantes e a dificuldade de encontrar lugares que permitam o fumo são fatores motivacional para vencer o vício”, destaca a psicóloga do Programa de Cessação de Tabagismo da Amil Brasília, Eliane Schmaltz. Continue lendo Cai número de fumantes no Brasil

Dados sobre tabagismo no Brasil

No Brasil, estima-se que cerca de 200.000 mortes/ano são decorrentes do tabagismo (OPAS, 2002).

De acordo com o Inquérito Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e Morbidade Referida de Doenças e Agravos Não Transmissíveis , realizado em 2002 e 2003, entre pessoas de 15 anos ou mais, residentes em 15 capitais brasileiras e no Distrito Federal, a prevalência de tabagismo variou de 12,9 a 25,2% nas cidades estudadas. Os homens apresentaram prevalências mais elevadas do que as mulheres em todas as capitais.

Em Porto Alegre, encontram-se as maiores proporções de fumantes, tanto no sexo masculino quanto no feminino, e em Aracaju, as menores. Essa pesquisa também mostrou que a concentração de fumantes é maior entre as pessoas com menos de oito anos de estudo do que entre pessoas com oito ou mais anos de estudo.

Em relação à prevalência de experimentação e uso de cigarro entre jovens, de acordo com estudo realizado entre escolares de 12 capitais brasileiras, nos anos de 2002-2003 (Vigescola) a prevalência da experimentação nessas cidades variou de 36 a 58% no sexo masculino e de 31 a 55% no sexo feminino, enquanto a prevalência de escolares fumantes atuais variou de 11 a 27% no sexo masculino e 9 a 24% no feminino.

Fonte: INCA

Obama aumenta impostos sobre cigarros

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou nesta quarta-feira (4) uma lei que expande o programa de seguro saúde para as crianças. Para financiar isso, a lei também aumenta os impostos cobrados sobre os cigarros.

Obama assinou a lei horas depois de a Câmara de Representantes tem aprovado a expansão do Programa de Seguro de Saúde Estatal para Crianças em US$ 32,8 bilhões, por 290 votos a 135. O Senado havia dado sua aprovação na semana passada, por 66 a 32.

A lei prevê estender a cobertura médica a 11 milhões de crianças pobres. Ela foi interpretada como um ‘primeiro passo’ para cumprir a promessa de campanha do democrata, de estender a cobertura para todos os americanos.

A medida amplia o programa federal de cobertura médica por outros quatro anos e meio. Ele beneficia famílias que não são suficientemente pobres para receber subsídios do governo, mas também não têm bastante dinheiro para pagar um plano de saúde privado.

Atualmente, 7,4 milhões de crianças estão amparadas pelo programa, criado em 1997 e que concede fundos aos governos estaduais para que, por sua vez, melhorem a cobertura médica da população de poucos recursos.

Fonte: G1