Fibras e frutas secas ajudam a controlar a vontade de fumar

Se bater aquela vontade de fumar, coma fibras naturais, como uva passa, para acabar com o desejo. Alimentos dessa natureza são distribuídos gratuitamente no Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, a pacientes dependentes do cigarro que tentam largar o vício.

O objetivo do “kit fissura” é desviar a atenção da vontade de fumar. Segundo a diretora do Cratod, Luizemir Lago, o paciente, enquanto mastiga, perde a vontade de acender um cigarro. “Comer substitui a mensagem enviada pelo nicotina ao cérebro e neutraliza-se a vontade do tabaco.” Continue lendo Fibras e frutas secas ajudam a controlar a vontade de fumar

Fabricante de cigarros destruiu documentos sobre pesquisa ligando fumo ao câncer

tabaco_pumaoA companhia canadense Imperial Tobacco destruiu dezenas de documentos que ligavam o hábito de fumar ao câncer, revelou nesta quinta-feira (15) o jornal da Associação Médica Canadense, afirmando possuir cópias do material.

Segundo o artigo, a pedido da casa matriz britânica, a Imperial Tobacco Canadá destruiu em 1992 o total de 60 estudos, realizados entre 1967 e 1984, que concluíam que o cigarro produz câncer.

Os pesquisadores encontraram cópias dos estudos destruídos revisando cerca de 7 milhões de páginas de documentos da British American Tobacco, publicados como parte de um processo judicial que correu nos Estados Unidos.

“A indústria havia realizado pesquisas que demonstraram que o cigarro é tóxico, que provoca câncer”, e ao mesmo tempo disse em público que não havia qualquer prova neste sentido, destaca um dos autores do artigo, o professor David Hammond, da Universidade de Waterloo (Ontário).

Assim, a indústria também sabia, há tempos, que o tabagismo passivo era tóxico e potencialmente cancerígeno. “Naquela época, eram praticamente os únicos a ter esta prova”.

Fonte: Folha Online e Google News

Restrição ao fumo reduz internações por infarto

O banimento do fumo em ambientes fechados reduz o número de internamentos por infarto em até 17% no período de um ano após a criação da lei.

A conclusão é de um levantamento feito na Universidade da Califórnia, na qual dois pesquisadores, James Lightwood e Stanton Glantz, revisaram 13 estudos feitos em cidades dos EUA, do Canadá e da Europa, num total de cinco países.

As restrições ao fumo alvos do levantamento são similares à adotada pelo Estado de São Paulo há cerca de dois meses.

A revisão saiu neste mês na revista científica “Circulation”, publicada pela Associação Americana de Cardiologia. Três anos depois da adoção de uma lei que veta o fumo em ambientes fechados, as internações por ataques do coração sofrem uma queda de 36%, de acordo com a pesquisa.

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Santa Catarina também adere à lei anti-fumo

Fumar em Santa Catarina também vai ficar mais difícil. Foi aprovado em votação única no plenário da Assembleia, a proposta do Deputado Estadual Giancarlo Tomelin (PSDB) que proíbe o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou de qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco, e cria ambientes de uso coletivo livres do tabaco. Em abril deste ano o Deputado Tomelin deu entrada com este projeto no legislativo catarinense para que Santa Catarina também seguisse a tendência mundial e restringisse o uso do fumo em ligares fechados.

No mês de agosto a proposta foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da casa e em setembro teve a aprovação dos demais deputados. A proposta segue agora para o governador Luiz Henrique da Silveira para ele dar seu aval e se tornar lei.

Paraná também proibe cigarros em locais fechados

Depois de muita polêmica durante a fase de votação, a lei que proíbe o fumo em locais fechados de uso coletivo em todo o Paraná foi sancionada em 29 de setembro pelo governador  do Paraná, Roberto Requião (PMDB), durante a reunião da Escola de Governo. A partir da sanção da lei, os estabelecimentos têm 60 dias para se adequar à nova legislação, que proíbe inclusive a existência de espaços reservados exclusivamente para fumantes, os chamados fumódromos.

A partir do dia 28 de novembro, conforme o projeto aprovado pelos deputados no dia 15, só será permitido fumar em ruas, casas, tabacarias ou em cultos religiosos que utilizem o fumo nos ritos. O texto final da lei antifumo reuniu quatro propostas: dos deputados Stephanes Júnior (PMDB), Antônio Belinati (PP), Luiz Claudio Romanelli (PMDB) e do próprio governador Requião. “Temos indiscutivelmente uma mudança de paradigmas com a aprovação dessa lei. Por isso hoje é um dia absolutamente importante”, disse Romanelli, que é líder do governo na Assembleia Legislativa, na Escola de Governo.

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Começa hoje campanha de vacinação em massa contra gripe A nos EUA

Os Estados Unidos iniciaram hoje em hospitais de Indiana e Tennessee a campanha de vacinação mais ambiciosa de sua história, com a qual pretende distribuir até dezembro 250 milhões de doses contra a gripe A.

As primeiras doses da vacina (por inalação) começaram a ser administradas um dia antes do previsto pelo Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês) e a remessa inicial de 600 mil doses estaria disponível a partir de terça-feira.

Na semana passada, o Departamento de Saúde dos EUA coordenou a distribuição da carga, proveniente de cinco laboratórios diferentes.

Médicos, enfermeiros e o pessoal da emergência dos hospitais de Indiana e Tennessee foram os primeiros a serem imunizados, seguindo orientação do Governo para concentrar os esforços preventivos nos trabalhadores da saúde e nos grupos mais suscetíveis ao contágio. Continue lendo Começa hoje campanha de vacinação em massa contra gripe A nos EUA

Poluição atmosférica coloca em risco a saúde respiratória

Poluição do ar contribui para o aumento de doenças respiratórias
Poluição do ar contribui para o aumento de doenças respiratórias

De acordo com as estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), a poluição do ar responde por cinco por cento das cinqüenta e cinco milhões de mortes anuais em todo o mundo, informa o presidente da SPPT – Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia, Dr. José Eduardo Delfini Cançado.

No Brasil, assim como nos demais países em desenvolvimento, a maior fonte de energia doméstica é a incineração de biomassa. Metade da população mundial, em mais de 90% das residências da zona rural destas nações, pratica a queima de madeira, carvão, esterco de animais ou resíduos agrícolas para cozinhar, se aquecer ou para iluminação. Consequentemente, há produção de altos índices de poluição em ambientes internos e externos, aumentando o risco de infecção respiratória, a grande vilã da mortalidade infantil nestas regiões.

As crianças estão mais sujeitas a adquirir estes males, havendo relação direta entre o aumento no número de atendimentos e internações hospitalares com a elevação dos índices de poluição.

Veja a matéria completa no site da SPPT – Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia