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Mulheres fumantes já tem mesma taxa de mortalidade que homens

Um estudo conduzido por pesquisadores britânicos constatou que, pela primeira vez, o índice entre mortalidade de mulheres fumantes se equiparou ao dos homens dependentes do cigarro.

A pesquisa, publicada na revista científica New England Journal of Medicine, também revelou que as mulheres fumantes têm hoje muito mais chances de morrer por causa do vício do que nos anos 60.

Entre as principais razões para isso estão mudanças de hábito, como o início da dependência mais cedo e o número de cigarros tragados.

A primeira geração de mulheres fumantes nos EUA (país da pesquisa) surgiu durante os anos 50 e 60. Nessas duas primeiras décadas, as mulheres que fumavam tinham três vezes mais chances de morrer em decorrência de câncer de pulmão do que aquelas que nunca tinham desenvolvido o vício.

Porém, ao analisar os dados das mulheres entre 2000 e 2010, os pesquisadores constataram que elas tinham 25 vezes mais chances de morrer da doença do que aquelas que não fumavam.

A tendência observada no público feminino é semelhante à dos homens, que alcançaram um nível similar de mortalidade por cigarro nos anos 80.

Fonte: UOL

Paulistano está fumando menos

Um levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo apontou que o paulistano está fumando menos. De acordo com o estudo, o número de pessoas que fumam dois ou mais maços de cigarro por dia na cidade de São Paulo caiu 31% entre 2009 e 2010. A pesquisa teve como base intervenções de rua promovidas pelo Cratod (Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas) em locais movimentados da capital paulista.

Em 2009, 42,15% dos entrevistados pela pesquisa foram enquadrados como fumantes pesados. Já em 2010, a quantidade de pessoas indicadas dentro de um consumo diário de dois ou mais maços diários de cigarro diminuiu para 28,83%. Cerca de 1.000 pessoas foram entrevistadas em cada ano do levantamento. Em 2009, 24,86% foram apontadas como fumantes (consumo de um a dois maços por dia), 10,46% como fumantes leves (menos que um maço por dia) e 22,51% como não fumantes. Já em 2010, os fumantes representaram 29,19%, os fumantes leves 13,82% e os não fumantes 28,15%.

Para chegar à classificação do grau de tabagismo de cada entrevistado, o Cratod aplicou um teste que mede a concentração de monóxido de carbono no organismo da pessoa. De acordo com a coordenadora do programa de tabaco do Cratod, Ivone Charran, a Lei Antifumo e mais informações sobre os males provocados pelo o cigarro ajudaram no resultado. “A Lei Antifumo paulista e as informações cada vez mais propagadas sobre os malefícios do cigarro contribuíram para que houvesse a diminuição dos fumantes pesados apontados pela pesquisa. Em compensação, houve aumento do número dos classificados como fumantes leves e fumantes, além de um crescimento do total de pessoas que declararam serem não fumantes”, disse.

A especialista alerta, no entanto, que o fato de fumar menos não assegura qualquer prevenção contra os males do tabagismo, uma vez que não há níveis seguros para o consumo de cigarros.

 Fonte: Terra Notícias

Fumantes também se beneficiam com lei anti-fumo

Um estudo do InCor (Instituto do Coração), do Hospital das Clínicas, concluiu que após quatro meses da lei antifumo entrar em vigor, até os fumantes se beneficiaram com a proibição dos cigarros em ambientes fechados. A pesquisa realizada em conjunto com a Vigilância Sanitária, indica que a saúde dos frequentadores e funcionários de bares, restaurantes e casas noturnas, melhorou.

A pesquisa foi feita em 710 casas noturnas, bares e restaurantes da cidade de São Paulo, antes e depois de a lei entrar em vigor, no dia 7 de agosto deste ano. Foram feitos exames em 200 fumantes e 200 não fumantes.

Agora é possível respirar um ar mais puro, pois a concentração de monóxido de carbono –um dos principais componentes da fumaça do cigarro– caiu de cinco partes por milhão (ppm) para uma ppm. De acordo com a cardiologista e coordenadora da pesquisa Jaqueline Scholz Issa, esse valor corresponde a sair de um ambiente poluído, como um túnel congestionado de carros, para respirar o ar de um parque arborizado.

O ar expelido pelos garçons fumantes antes da lei entrar em vigor apresentou nível médio de 14 ppm (partículas por milhão) de monóxido de carbono, altamente prejudicial para a saúde cardiovascular. Doze semanas depois, foram repetidos os exames nas mesmas pessoas e o resultados apresentaram uma média de 9 ppm.

Já os garçons que não fumam tiveram melhora no índice de 7 ppm para 3 ppm.

Em agosto de 2010, o estudo trará o impacto da lei sobre o número de mortes e internações por infarto e acidente vascular cerebral. Em países do exterior houve uma redução de 10% a 30% no número dessas mortes e internações.

Fonte: Folha Online

Cigarro eletrônico contém agente cancerígeno

A FDA -agência americana que regula medicamentos e alimentos e que recentemente também passou a controlar o fumo- informou ontem que os cigarros eletrônicos contêm substâncias cancerígenas.

Diferentemente do que afirmam os fabricantes chineses, que dizem que as baforadas liberam apenas vapor d’água, análises do governo dos EUA das duas marcas mais vendidas naquele país apontaram a presença de diversos componentes químicos tóxicos, como nitrosamina e dietilenoglicol.

Num comunicado, a agência reguladora afirmou que o cigarro eletrônico não foi submetido à aprovação nos EUA e que, por isso, a venda ainda não é proibida naquele país.

Segundo a FDA, não foram feitas pesquisas que determinem a quantidade de nicotina e de outras substâncias tóxicas liberadas aos fumantes do cigarro eletrônico. “A agência está muito preocupada com a segurança desse produto e com a forma como ele é vendido”, disse a conselheira da FDA Margaret Hamburg. Continue lendo Cigarro eletrônico contém agente cancerígeno

Mulheres tem mais dificuldade em parar de fumar

cigarro_mulher_fumandoAs mulheres têm mais dificuldades que os homens em parar de fumar. Um estudo aponta que o vício está mais associado ao fator psicológico do que químico. E a depressão, um dos motivos que alimenta a necessidade de fumar, é duas vezes mais comum nas mulheres.

Abandonar um vício de vários anos parece uma barreira instransponível para muitas mulheres. Um estudo feito por um grupo de apoio a tabagistas em São Paulo revela que a dificuldade em largar o cigarro pode ser mais psicológica do que química.

O levantamento feito com 6 mil pacientes mostra que 20% dos fumantes tem dependência da nicotina leve ou moderada. Em 30% dos casos a dependência da substância é grave e para 50% dos pesquisados, a principal dependência é a psicológica. Isso porque a pessoa se condiciona a fumar e o vício também pode mascarar uma depressão. Doença que é duas vezes mais comum nas mulheres.

Fonte: Tabagismo Online