Cigarro eletrônico contém agente cancerígeno

A FDA -agência americana que regula medicamentos e alimentos e que recentemente também passou a controlar o fumo- informou ontem que os cigarros eletrônicos contêm substâncias cancerígenas.

Diferentemente do que afirmam os fabricantes chineses, que dizem que as baforadas liberam apenas vapor d’água, análises do governo dos EUA das duas marcas mais vendidas naquele país apontaram a presença de diversos componentes químicos tóxicos, como nitrosamina e dietilenoglicol.

Num comunicado, a agência reguladora afirmou que o cigarro eletrônico não foi submetido à aprovação nos EUA e que, por isso, a venda ainda não é proibida naquele país.

Segundo a FDA, não foram feitas pesquisas que determinem a quantidade de nicotina e de outras substâncias tóxicas liberadas aos fumantes do cigarro eletrônico. “A agência está muito preocupada com a segurança desse produto e com a forma como ele é vendido”, disse a conselheira da FDA Margaret Hamburg. Continue lendo Cigarro eletrônico contém agente cancerígeno

Ar da balada melhorou após lei antifumo

antifumoPoucas semanas antes de a lei antifumo entrar em vigor, uma pesquisa realizada pela Secretaria de Estado da Saúde com 50 garçons e clientes em casas noturnas de São Paulo revelou que bastava uma noite em um ambiente fechado para que um não-fumante atingisse níveis de monóxido de carbono no pulmão equivalentes aos de fumantes; por vezes, o índice chegava a atingir níveis de fumantes pesados. Uma semana depois da chegada da lei, os pesquisadores voltaram aos locais, testaram 30 não-fumantes, e constataram uma mudança radical. Para melhor.

Desta vez, os resultados foram de índices baixos de monóxido de carbono no pulmão dos não-fumantes do início ao fim da noite. Em alguns casos, os níveis chegaram inclusive a baixar. Foi o caso de um garçom que mora com três fumantes. Chegou ao trabalho, uma casa noturna, com 10 ppm na monoxímetria. Passadas duas horas, seu índice havia baixado para 4 ppm. Continue lendo Ar da balada melhorou após lei antifumo

Diminui procura por atendimento para casos suspeitos de gripe suína

A procura de pacientes com gripe nos hospitais de São Paulo caiu, segundo o jornal “Folha de São Paulo”. Foram consultados  na terça-feira (18) seis das dez instituições privadas de referência e quatro disseram ter notado diminuição na busca pelo pronto-socorro. O mesmo ocorreu no Hospital das Clínicas.

O Ministério da Saúde também informou ontem que os casos da gripe suína –gripe A (H1N1)– podem estar mesmo recuando no país. De 9 a 15 de agosto, foram registrados 111 casos graves da nova gripe e 3 da sazonal –outros 4.171 estão em investigação. Na semana anterior, foram 794 casos graves e, nas últimas semanas de julho, a média foi de 800.

No total, o país registra 368 mortes pela doença, 151 no Estado de São Paulo (no último boletim estadual eram 134).

A pasta diz que os dados podem ser um “indicativo preliminar” de tendência de queda, mas ressalva que, talvez, não reflitam a realidade, pois muitos Estados não os atualizaram. No boletim da semana anterior, por exemplo, havia registro de 102 casos graves –que foram atualizados para 794.

No Hospital Albert Einstein, o número de pacientes com síndrome gripal caiu de 40% a 50% na semana passada, em relação à anterior. No Sírio-Libanês, a queda foi de 30% nos últimos cinco dias, a mesma do HC.

A tendência de recuo também foi observada pelo laboratório Fleury, que faz exames de hospitais privados. Segundo o responsável pelo setor de infectologia, Celso Granato, o número de exames diários caiu de 140 para 50. Isso, diz ele, pode ser reflexo da redução do número de casos graves, já que eles são a maioria dos testados.

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Lei anti-fumo agrada aos paulistas

A lei que proíbe fumar em lugares fechados de uso coletivo no Estado de São Paulo agradou os paulistas.

Pesquisa Datafolha feita na semana passada aponta que 88% dos moradores do Estado aprovam a lei. Outros 10% se declararam contra a restrição e 2% disseram ser indiferentes.

A restrição agradou até mesmo os próprios fumantes, que agora precisam sair de bares e restaurantes para fumar na calçada ou outros locais ao ar livre -os fumódromos também estão proibidos. Segundo o Datafolha, 71% dos fumantes estão a favor da lei, 26% são contra e 3% se declaram indiferentes.

Veja a matéria completa na Folha de SP

Gripe suína: pandemia ou pandemônio?

No momento em que escrevo este texto, a população encontra-se alarmada com a pandemia de gripe suína. A palavra pandemia é sinônimo de epidemia generalizada.

Agora há pouco, o Ministro da Saúde divulgou que cerca de duzentas mortes já ocorreram no país.  Quando vocês estiverem lendo este texto, o número já deve ser maior.

Os pronto-socorros estão lotados, estamos trabalhando com horários extras nos consultórios, as pessoas querem consultas para hoje, todas se considerando “casos urgentes”.

Estamos assistindo a muita cobertura da mídia, mas também muita boataria na internet, e muita fofoca. Informação correta é bom para todos, mas “desinformação” não ajuda em nada. Chegaram a divulgar que mais de vinte médicos de uma capital tinham morrido. O que foi prontamente desmentido pelo plano de saúde ao qual pertenceriam. Continue lendo Gripe suína: pandemia ou pandemônio?

Como é a lei anti-fumo em outros países?

Por Denilson Oliveira

free-vector-world-mapSeja em português, espanhol, inglês, russo ou qualquer outro idioma, a frase “Proibido fumar” é cada vez mais constante mundo afora. Desde fevereiro de 2005 entrou em vigor a Convenção Quadro para o Controle do Tabaco (CQTC), um tratado feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e assinado por 192 países.

A convenção traz em seu texto medidas para reduzir a epidemia do tabagismo em proporções mundiais, abordando temas como propaganda, publicidade e patrocínio, advertências, marketing, tabagismo passivo, tratamento de fumantes, comércio ilegal e impostos

O Brasil foi um dos líderes em seu processo de desenvolvimento, entre 1999 e 2003, e o principal objetivo do tratado é, a partir de tais medidas, proteger gerações presentes e futuras das conseqüências sanitárias, sociais, ambientais e econômicas geradas pelo consumo e pela exposição ao tabaco. Continue lendo Como é a lei anti-fumo em outros países?