Até o momento laser não cura asma!

A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia tem como uma das suas funções a difusão do conhecimento científico na área das doenças respiratórias prioritárias e o zelo pela divulgação de Boas Práticas Clínicas. Foi com surpresa que verificamos a divulgação, em imprensa leiga, matéria na Revista Veja – Edição 2146 – ano 43 – n°1 – pagina 74, de 6 de janeiro de 2010, artigo referente a pesquisa desenvolvida no InCor com aplicação de Laser para obtenção de controle da asma. A reportagem sugeriu que asmáticos, após o tratamento com raios Laser, poderiam ter uma vida normal, sendo possível abandonar o tratamento anti-inflamatório com corticóides inalatórios, após a aplicação das ondas luminosas.

Compreendemos perfeitamente a missão da Universidade em pesquisar e divulgar tratamentos novos, bem como assegurar que esse conhecimento, ao ser transferido ao público leigo, seja sempre revestido dos devidos cuidados para que a falta de embasamento teórico da população não propicie uma má interpretação.

Essa reportagem, descrevendo um tratamento experimental como potencialmente mais eficaz do que o tratamento universalmente aceito como o mais efetivo para controle da asma (corticóides inalatórios: Evidencia A nas Diretrizes e Consensos mundiais), gera uma falsa impressão de conhecimento sólido e produzido em Instituição de credibilidade irrefutável.

Como especialistas sabemos que o Laser ainda carece de comprovação científica definitiva para ser recomendado como tratamento de primeira linha.

Sendo assim, encaminhamos, através de nossa Assessoria de Imprensa, uma resposta a VEJA, a qual não foi publicada. Estamos trabalhando para esclarecer a população de forma transparente e adequada.

Jussara Fiterman
Presidente da SBPT

Ministério da Saúde apresenta estratégia de vacinação para a gripe A(H1N1)

O Ministério da Saúde apresentou nesta terça-feira (26) a estratégia nacional de enfrentamento da segunda onda da pandemia de gripe A (H1N1) no país que prevê a compra de 83 milhões de doses da vacina para imunizar a população brasileira a partir de março deste ano.

O vírus da chamada gripe suína fez 1.705 vítimas fatais no Brasil e mais de 14 mil em todo o planeta. Foram registrados no território brasileiro 39.679 casos graves da doença.

O plano de vacinação vai ser realizado em quatro etapas. Na primeira, que será realizada entre os dias 8 e 19 de março, trabalhadores da rede de atenção à saúde e profissionais envolvidos na resposta à pandemia e indígenas serão vacinados.

Gestantes serão imunizadas na sequência, entre 22 de março e 21 de maio, em um prazo que irá durar até a quarta etapa da estratégia. Ainda como parte da segunda etapa, crianças de seis meses a dois anos de idade e doentes crônicos serão imunizados entre os dias 22 de março e 2 de abril.

 A população com idade entre 20 e 29 anos será vacinada entre os dias 5 e 23 de abril. Por último, idosos com mais de 60 anos com e com doenças crônicas serão vacinados entre 24 de abril e 7 de maio.

Calendário de Vacinação - Gripe A(H1N1)
Fonte: G1

Indústria do cigarro será obrigada a revelar fórmulas de seus produtos

Componentes do cigarro

Pela primeira vez, as companhias de tabaco nos Estados Unidos terão de revelar as fórmulas de seus produtos ao FDA, órgão que regula alimentos e remédios no país.

As empresas também terão de divulgar os estudos que fizeram sobre os efeitos desses ingredientes. As informações devem ajudar o FDA a determinar quais substâncias tornam os cigarros mais nocivos ou que aumentam a dependência.

A lista, com os ingredientes e a quantidade deles por marca, deve ser divulgada em junho de 2011.

Clique na imagem ao lado para ver o que já se sabe que contém em cada cigarro.

Fonte: ACTBr

Voluntários testarão vacina contra H1N1

Institutos começam a recrutar 400 pessoas para estudo da versão brasileira da imunização

LUÍSA ALCALDE, luisa.alcalde@grupoestado.com.br

São Paulo começou anteontem a recrutar voluntários para testar a vacina contra o vírus da gripe A, H1N1 que será produzida no País pelo Instituto Butantã. São necessários 400 candidatos. Desde que o anúncio foi feito, cerca de 50 pessoas por dia ligam para o Butantã, um dos três locais em que é possível se inscrever para os testes.

São procuradas pessoas entre 18 e 50 anos, de ambos os sexos, com boa saúde, sem doenças crônicas e que não tenham contraído o H1N1. Assim, serão aplicados testes sorológicos nos candidatos, para averiguar se eles ainda não tiveram a doença, além de exames sanguíneo e urinário.

Grávidas não podem participar. A pesquisa vai durar cerca de dois meses. Serão avaliadas a eficácia, tolerância e segurança de 13 grupos de vacinas contra o vírus influenza A (H1N1), desenvolvidas pelo Butantã. O que varia em cada uma delas é a concentração de antígeno viral (matéria-prima) e adjuvante, uma substância que potencializa o poder imunizante da vacina. A fórmula desenvolvida pelo Butantã foi feita a partir de antígeno importado.

Cada candidato receberá duas doses da vacina em intervalos de 21 dias. “Queremos saber se ela será capaz de imunizar com uma dose ou se haverá necessidade de reforço. Se com uma dose menor do antígeno conseguirmos os resultados esperados, poderemos duplicar as doses”, afirma Alexander R. Precioso, diretor médico de ensaios clínicos do Instituto Butantã e coordenador geral do estudo. Continue lendo Voluntários testarão vacina contra H1N1

Gripe A: 80 milhões de norte-americanos podem ter sido infectados

O Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) divulgou nesta sexta-feira (15/01/10) seu boletim de avaliação do quadro epidemiológico da nova gripe. O órgão estimou que o vírus H1N1 adoeceu entre 39 milhões a 80 milhões de americanos e levou a 173 mil a 362 mil hospitalizações. O total de mortes causadas pela influenza foi de no mínimo 7.880 e no máximo 16.460. O período avaliado foi de abril a dezembro de 2009.

O boletim do CDC confirma que pessoas com menos de 65 anos são mais gravemente afetadas pela doença. Cerca de 90% das hospitalizações estimadas e 88% das mortes foram de americanos com menos de 65 anos. No caso da gripe comum, a situação é inversa: 60% das hospitalizações e 90% das mortes são de pessoas com 65 anos de idade ou mais.

Fonte: G1

Fumante é mais suscetível a dores lombares

Fumantes tem mais dores nas costas

Fumantes, especialmente os mais jovens, têm mais probabilidade de apresentar dores lombares do que pessoas que nunca fumaram. A conclusão é de uma metanálise publicada na edição de janeiro do “American Journal of Medicine“.

Para saber se o tabagismo aumenta a incidência de dores nas costas, um tema ainda controverso, cientistas do Finnish Institute of Occupational Health revisaram 40 estudos de várias partes do mundo que envolveram dores lombares e fumantes, ex-fumantes e pessoas que nunca fumaram, feitos entre 1966 e 2009.

Eles concluíram que, apesar de os dados não provarem que o tabagismo leva à dor nas costas, as pesquisas sugerem uma associação entre o fumo e a dor -que mostrou-se mais forte nos casos em que a dor era crônica ou debilitante. Os adolescentes também são mais vulneráveis à dor que os adultos.

Não se sabe qual é a relação entre os dois fatos, mas as hipóteses incluem uma redução do fornecimento de sangue para a espinha dorsal, um risco mais alto de osteoporose e a circulação aumentada de substâncias relacionadas à dor no organismo dos fumantes.

Fonte: Folha Online

Fumantes também se beneficiam com lei anti-fumo

Um estudo do InCor (Instituto do Coração), do Hospital das Clínicas, concluiu que após quatro meses da lei antifumo entrar em vigor, até os fumantes se beneficiaram com a proibição dos cigarros em ambientes fechados. A pesquisa realizada em conjunto com a Vigilância Sanitária, indica que a saúde dos frequentadores e funcionários de bares, restaurantes e casas noturnas, melhorou.

A pesquisa foi feita em 710 casas noturnas, bares e restaurantes da cidade de São Paulo, antes e depois de a lei entrar em vigor, no dia 7 de agosto deste ano. Foram feitos exames em 200 fumantes e 200 não fumantes.

Agora é possível respirar um ar mais puro, pois a concentração de monóxido de carbono –um dos principais componentes da fumaça do cigarro– caiu de cinco partes por milhão (ppm) para uma ppm. De acordo com a cardiologista e coordenadora da pesquisa Jaqueline Scholz Issa, esse valor corresponde a sair de um ambiente poluído, como um túnel congestionado de carros, para respirar o ar de um parque arborizado.

O ar expelido pelos garçons fumantes antes da lei entrar em vigor apresentou nível médio de 14 ppm (partículas por milhão) de monóxido de carbono, altamente prejudicial para a saúde cardiovascular. Doze semanas depois, foram repetidos os exames nas mesmas pessoas e o resultados apresentaram uma média de 9 ppm.

Já os garçons que não fumam tiveram melhora no índice de 7 ppm para 3 ppm.

Em agosto de 2010, o estudo trará o impacto da lei sobre o número de mortes e internações por infarto e acidente vascular cerebral. Em países do exterior houve uma redução de 10% a 30% no número dessas mortes e internações.

Fonte: Folha Online