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Cigarro pode ser causa de maior incidência de câncer de intestino em mulheres

Uma pesquisa feita por cientistas noruegueses sugere que mulheres fumantes têm mais risco de desenvolver câncer de intestino que homens fumantes.

Os pesquisadores, da Universidade de Tromso, analisaram os registros médicos de 600 mil pacientes e concluíram que a incidência da doença é duas vezes maior entre mulheres que fumam.

O estudo foi divulgado na publicação especializada “Cancer Epidemiology Biomarkers & Prevention”.

Ele mostra que as mulheres fumantes têm 19% mais risco de desenvolver esse tipo de câncer que as não fumantes, enquanto entre os homens o cigarro aumenta esse risco em 9%. Durante o período analisado, cerca de 4 mil pacientes tiveram câncer no intestino.

O risco de desenvolver a doença mostrou-se especialmente alto entre mulheres que começaram a fumar aos 16 anos ou mais jovens e aquelas que fumaram durante décadas.
Segundo os cientistas noruegueses, esse é o primeiro estudo a mostrar que até mulheres que fumam menos que homens têm um risco maior de desenvolver câncer no intestino grosso – um indicativo de que elas seriam mais vulneráveis aos efeitos tóxicos do cigarro.

Mas eles fizeram a ressalva de que a pesquisa não conseguiu levar em conta outros fatores que poderiam afetar a incidência da doença, como o consumo de álcool e a dieta dos pacientes.

Fonte: G1

Entidades se unem contra o amianto

O uso do amianto crisotila vem sendo bastante discutido nos últimos meses. Em fevereiro, o mineral protagonizou episódios que envolveram a justiça brasileira e a italiana.

No Brasil, uma organização fundada por produtores da substância interpelou judicialmente um pesquisador devido à publicação de um artigo que alertava sobre os perigos da utilização do amianto.

Em Turim, na Itália, dois ex-proprietários de uma transnacional que usava a substância em sua linha de produção foram condenados a 16 anos de prisão e obrigados a pagar 100 milhões de euros em indenizações pela morte de três mil pessoas envolvidas direta e indiretamente com o amianto – uma sentença considerada histórica. Continue lendo Entidades se unem contra o amianto

Ambiente livre de cigarros diminui taxa de câncer de mama

Mulheres que moram ou trabalham em locais sem cigarro estão menos propensas a desenvolver ou morrer de câncer de mama, diz uma recente pesquisa.

Um grupo de pesquisadores norte-americanos comparou os índices de mortalidade e incidência da doença em casas e escritórios sem cigarro aos índices estaduais daquele país. Os estados com o maior número de locais sem fumantes apresentaram um índice significantemente menor de mortes por câncer de mama, especialmente entre as mulheres jovens na pré-menopausa.

A estimativa dos pesquisadores é que em torno de 20% da mudança nos índices de mortalidade por câncer de mama seja justificada por novas práticas e políticas de casas e escritórios sem cigarros.

Conduzido pelo departamento de comportamento de saúde do Roswell Park Cancer Institute de Buffalo, Nova York, o estudo foi publicado este mês em uma prévia da edição impressa do periódico Tobacco Control.

“Mesmo que as evidências da relação tabagismo passivo e riscos de câncer de mama continuem controversas, este estudo mostra uma correlação inversa bastante forte. Estados americanos com maior incidência de mulheres que trabalham ou vivem em ambientes sem cigarro apresentam menores índices de câncer de mama”, disse Andrew Hyland, autor do estudo.

Seu colega K. Michael Cummings complementou a idéia: “Este estudo fornece mais uma razão para que as pessoas deixem o cigarro e evitem o tabagismo passivo”.

Fonte: Correio do Estado

Sedentarismo e tabagismo: estudos mostram maior incidência de câncer nestes grupos

Dois estudos publicados nesta quarta-feira reforçaram os riscos e benefícios do estilo de vida no combate ao câncer, demonstrando os riscos do tabagismo para mulheres na pós-menopausa e os efeitos protetores dos exercícios no intestino.

As mulheres na pós-menopausa que fumam ou costumavam fumar correm um risco até 16% maior de desenvolver câncer de mama em comparação com mulheres que nunca fumaram, destacou um artigo publicado na edição online do British Medical Journal (BMJ).

As mulheres que foram extensivamente expostas ao fumo passivo, tanto na infância quanto na idade adulta, também podem correr mais riscos de desenvolver câncer de mama, acrescentaram.

Outra pesquisa separada publicada pelo British Journal of Cancer demonstrou que pessoas com estilo de vida mais ativo corriam pelo menos três vezes menos riscos de desenvolver grandes tumores nos intestinos, conhecidos como pólipos, que costumam ser precursores de câncer.

Veja a notícia completa no UOL Ciência e Saúde

Fumo passivo também leva à mudanças genéticas no pulmão

Fumo passivo altera a genética pulmonar

Um grupo de cientistas da Universidade Cornell, em Nova York, afirma que o contato com a fumaça do cigarro, ainda que por fumo passivo ou ocasional, causa mudanças genéticas no pulmão.

O artigo foi publicado no “American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine”, neste mês, e os pesquisadores afirmaram também que essas alterações expõem as pessoas a risco de câncer de pulmão e à doença pulmonar obstrutiva crônica, problema que limita o fluxo de ar, dificultando a respiração.

Segundo os autores, essa é a primeira vez que se encontram provas biológicas dos efeitos do fumo passivo, efeitos esses que já haviam sido relatados em muitos estudos epidemiológicos.

Segundo o pesquisador Ronald Crystal, até nos níveis mais baixos de exposição, foram encontramos efeitos diretos no funcionamento dos genes das células que revestem as vias respiratórias. O Dr. Crystal é o líder da pesquisa e chefe do departamento de medicina genética de Cornell.

O médico disse também que o efeito genético é menor do que o observado em pessoas que fumam com frequência, mas isso não significa que não haja efeitos prejudiciais para a saúde.

Fonte: American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine

Fumo é importante causa de morte

No Dia Mundial sem Tabaco, uma preocupante notícia: segundo dados do Ministério da Saúde, a cada ano ocorrem 200 mil mortes por doenças relacionadas ao tabagismo no Brasil. No mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 8 mil pessoas morrem diariamente devido ao hábito de fumar. Aproximadamente 94% das mortes por câncer de pulmão em adultos estão relacionadas ao cigarro.

Enquanto movimentos governamentais, empresariais e até de órgãos ligados à saúde alertam sobre os riscos que causam a dependência do cigarro, do outro lado campanhas publicitárias atraem ainda mais adeptos ao tabagismo. Continue lendo Fumo é importante causa de morte

Cigarros podem estar mais agressivos

Mudanças na estrutura dos cigarros podem estar por trás do aumento dos índices de um certo tipo de câncer de pulmão nos Estados Unidos, sugerem estudos preliminares da Universidade da Califórnia.

De acordo com a pesquisa, a incidência de um tumor conhecido como adenocarcinoma se mostrou maior entre americanos do que entre australianos, apesar de ambos os países terem trocado para os cigarros mais suaves ao mesmo tempo. “A explicação mais provável para isso é uma mudança no cigarro”, disse um dos pesquisadores, David Burns, segundo reportagem da agência de notícias Associated Press. Continue lendo Cigarros podem estar mais agressivos