Coronavírus: perguntas e respostas

O que é essa infecção pelo coronavírus?

A doença causada por este novo coronavírus está sendo chamada de COVID-19 pela Organização Mundial de Saúde.

A família dos coronavírus já é conhecida desde a década de 1960. São responsáveis por infecções mais brandas, como o resfriado, e outras mais agressivas, como a SARS (2002) e MERS (2012), que ocorreram no passado recente.

Ainda não está claro como esta variação chegou aos humanos. Nos outros casos vieram a partir do contato com animais.

A origem dos casos foi a partir da China, em 31 de dezembro de 2019,  na cidade de Wuhan, a sétima maior do país.

Como é feita a transmissão do coronavírus?

As pesquisas apontam que a primeira transmissão ocorreu de animal para humano. E depois passou a ocorrer de pessoa para pessoa.

Estudos preliminares feitos por cientistas do Colégio Imperial de Londres estimaram que a taxa de transmissão do novo coronavírus entre humanos é de duas a três pessoas para cada paciente infectado, similar aos de outros vírus da gripe.

Quais são os sintomas desta infecção?

Foram identificados sintomas como febre, tosse, dificuldade em respirar e falta de ar. Em casos mais graves, há registro de pneumonia, insuficiência renal e síndrome respiratória aguda grave.

Este vírus é muito agressivo?

Especialistas também destacam que o balanço de mortos ainda é relativamente baixo. Pelos dados iniciais publicados, a estimativa inicial é de que a letalidade seja em torno de 2% a 3%.

Se o número de infectados assusta —até agora são mais de 77 mil infectados no mundo—, é preciso levar em conta que, todos os anos, gripes e pneumonias matam por ano 80 mil pessoas no Brasil. Nos EUA, 200 mil pessoas são internadas com gripe nos EUA e cerca de 35 mil morrem.

Existe tratamento para esta infecção?

Não existe tratamento específico para esta infecção. O tratamento atual inclui o combate aos sintomas, os cuidados gerais e a assistência respiratória nos casos mais severos.

Existe vacina para este vírus?

Até o momento não, mas diversas instituições internacionais estão trabalhando rapidamente para que a vacina possa ser disponibilizada ainda neste ano.

O que pode ser feito para evitar o contágio?

Segundo a OMS, as medidas protetoras gerais são:

Lavar frequentemente as mãos usando álcool em gel ou água e sabão, especialmente após contato com pessoas doentes e antes de se alimentar

Quando tossir ou espirrar, cobrir a boca e o nariz com as mãos ou lenços descartáveis

Evitar o contato próximo com quem tiver febre e tosse

Em caso de febre, tosse e dificuldade para respirar, buscar ajuda imediata e compartilhar o histórico de viagens com os profissionais de saúde

Manter os ambientes ventilados

Evitar tocar nos olhos, nariz e boca 

Máscaras cirúrgicas podem ajudar a limitar o espalhamento de doenças respiratórias, mas por si só não são garantia de prevenção e devem ser combinadas com as medidas de higiene citadas acima, segundo a OMS.

Situação atual segundo o CDC – Atlanta e Ministério da Saúde – Brasil

Fontes: WHO, Ministério da Saúde – Brasil, CDC – Atlanta, Uol, G1