Estudo aponta principais alérgenos que pioram os sintomas da rinite alérgica

Ácaro: principal vilão da rinite alérgica

Os principais alérgenos que pioram os sintomas de rinite alérgica são os ácaros Dermatogoides farinae e Dermatogoides pteronyssinus, as baratas, pelos de gato e látex, segundo estudo apresentado em dezembro na Conferência Científica Internacional da Organização Mundial de Alergia. Realizado por pesquisadores da Universidade Sains Malaysia, o estudo mediu o IgE total e específico para 28 tipos de alérgeno em 128 pacientes com rinite alérgica, e associou o grau de sensibilização à severidade da doença.

“A rinite alérgica é a doença alérgica mais comum, afetando cerca de quatro milhões de pessoas na Malásia. Apesar de a rinite não ser, normalmente, uma doença severa, ela altera significativamente a vida social dos pacientes, e afeta o desempenho escolar e a produtividade no trabalho”, disseram os pesquisadores, destacando a importância de se avaliar os alérgenos responsáveis pela piora nos sintomas em cada paciente com rinite. Continue lendo Estudo aponta principais alérgenos que pioram os sintomas da rinite alérgica

Após os seis anos, asma é mais comum entre as mulheres

Um estudo recente aponta que após os seis anos, a asma é mais comum entre as mulheres.

Embora, na infância, a asma seja mais comum entre os meninos, parece que, após os seis anos de idade, são as mulheres que sofrem mais da doença respiratória, segundo estudo apresentado em dezembro na Conferência Científica Internacional da Organização Mundial de Alergia. E, de acordo com os especialistas, além da taxa de asma após os seis anos ser 1,73 vezes maior entre as mulheres, é muito comum que a doença seja acompanhada de atopia.

“A asma é mais prevalente em pessoas do sexo masculino antes da adolescência, e mais comum entre mulheres adultas. O início da asma mais tarde é, frequentemente, associado com atopia”, escreveram os autores em publicação do evento. “Exploramos a incidência de asma específica por gênero em uma coorte de nascimentos, estratificando por status atópico”, explicaram. Continue lendo Após os seis anos, asma é mais comum entre as mulheres

Fumo em ambientes fechados

Poluição tabágica aumenta risco de doenças

Poluição Tabagística Ambiental é a poluição gerada pela queima de produtos derivados do tabaco em ambientes fechados, também chamada de Fumaça Ambiental do Tabaco (FAT) (em inglês: Environmental Tobacco Smoke – ETS ou Second-hand tobacco smoke).

É composta pela soma da fumaça que sai da parte acesa mais a fumaça que é exalada pelo fumante.

Quando um cigarro é aceso, somente uma parte da fumaça é tragada pelo fumante, e cerca de 2/3 da fumaça gerada pela queima é lançada no ambiente, através da ponta acesa do produto (o mesmo ocorre com demais produtos como charuto, cigarrilhas e cigarros de palha).

Quando um produto derivado do tabaco é aceso, milhares de substâncias contidas na fumaça são dispersas no ambiente. Muitas dessas substâncias são tóxicas e cancerígenas, e algumas são características da fumaça do tabaco.

A Poluição Tabagística Ambiental contém praticamente a mesma composição da fumaça tragada pelo fumante: cerca de 4000 compostos, dos quais mais de 200 são tóxicos e cerca de 40 são cancerígenos. Porém, os níveis desses contaminantes lançados no ambiente são mais elevados que a na fumaça tragada pelo fumante, sendo encontrados em média, 3 vezes mais nicotina, 3 vezes mais monóxido de carbono, e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça tragada pelo fumante. Isso porque a fumaça que sai da ponta acesa não é filtrada.

Fonte: ANVISA