Esta semana li a história de um cearense, o sr. Nilo Veloso.
Vale a pena contá-la aqui.
O sr. Nilo era um fumante inveterado, desde os dezoito anos de idade. Fumava cerca de 3 maços por dia, 60 cigarros. Já na meia idade, há seis anos resolveu que era hora de parar. Acima do peso, com falta de ar ao se movimentar, achou que já tinha fumado muito mais do que devia.
Começou a guardar o dinheiro que gastaria em cigarros: R$ 15 por dia.
Conforme suas próprias palavras: emagreceu 22 quilos, começou a fazer esportes, principalmente ciclismo, ao comprar uma bicicleta com parte do dinheiro que economizou. ” – Eu rejuvenesci. Tudo melhorou: a pele, o gosto da água, a qualidade de vida, a convivência”, afirma Veloso.
Hoje, tem fôlego para pedalar até 40 quilometros por dia. Seu filho, que é “personal trainer”, acompanhou de perto a evolução da saúde do pai e o estimulou, com as orientações necessárias.
Mas, além de recuperar a saúde, a economia do cigarro rendeu muito mais: um carro, notebooks, duas viagens, sendo uma delas para Buenos Aires. No total, a economia chegou a trinta mil reais. É fácil: são R$ 450 por mês, R$ 5.400 por ano. Com os juros da poupança, passa disso.
E a economia, moeda por moeda, nota por nota, incentivou a família a fazer o mesmo. Hoje, todos os filhos poupam o que podem, estimulados pela conquista do pai.
O cigarro ainda é a maior causa de morte evitável da humanidade. Muitas crianças começam a fumar ainda bem jovens, seguindo o mau exemplo dos pais. Hoje, quase cinco milhões de pessoas morrem em todo o mundo, por ano, vítimas de doenças causadas pelo cigarro.
Apesar de todas as alegações contrárias dos fabricantes de cigarro e de alguns defensores equivocados, o cigarro é comprovadamente uma droga nociva, causadora de câncer, enfisema, bronquite crônica, infarto do miocárdio, derrames e mais uma centena de doenças sérias.
Então, se tudo isto ainda não são motivos para parar de fumar, que tal pensar no bolso? Conheço muita gente que já fumou diversos carros e ainda anda de ônibus.
Pense nisso. O Sr. Nilo está aí para provar o contrário.