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Fumantes tem 20 vezes mais chance de desenvolver câncer de pulmão.

O hábito de fumar é o fator de risco mais conhecido para o câncer de pulmão. Ele aumenta em até 20 vezes a chance de desenvolver a doença quando comparado aos não fumantes.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 90% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco. Isso acontece porque a fumaça do cigarro contém diversas substâncias cancerígenas.

Além do câncer de pulmão, o tabagismo é fator de risco para outros tipos de câncer, como os tumores localizados nas regiões da cabeça, pescoço e bexiga.

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OMS afirma que cigarros eletrônicos devem ser proibidos em locais fechados

A Organização Mundial de Saúde diz que deveria haver uma proibição sobre o uso de cigarros eletrônicos (e-cigarros) em ambientes fechados e que as vendas para as crianças devem parar.

O alerta foi emitido a partir deste mês de agosto de 2014. Afirma ainda que não há até o momento evidências que mostrem que os cigarros eletrônicos ajudem os fumantes a pararem de fumar.

Também afirma que as concentrações de nicotina presentes na fumaça do cigarro eletrônico podem ser prejudiciais e que o uso destes cigarros devem ser banidos em ambientes fechados, e que grávidas e crianças podem ser mais susceptíveis a estas concentrações.

Um encontro de especialistas está programado para outubro próximo, na Rússia, onde serão elaboradas diretrizes sobre o uso destes cigarros.

Fonte: BBC News

Tabagismo cai menos em pessoas com baixa escolaridade

Apesar de o percentual de fumantes ter caído no Brasil à quase metade do que era no fim da década de 1980, essa diminuição foi consideravelmente menor entre pessoas com baixa escolaridade.

O dado sugere que políticas antitabagismo elaboradas nas últimas décadas tiveram alcance maior entre pessoas de maior escolaridade.

É o que aponta uma análise lançada ontem pela Fiocruz, ACT (Aliança de Controle do Tabagismo) e Universidade Federal Fluminense.

O estudo compara as prevalências de tabagismo na população de 15 anos ou mais encontradas em duas pesquisas nacionais -uma feita em 1989 e a outra, em 2008.

Nesse intervalo, o percentual de fumantes passou de 32% para 17,2%. A presença do fumo caiu 57,2% entre pessoas com pelo menos um ano de ensino universitário (12 anos de estudo no total). Em 2008, o tabagismo alcançava 10,9% dessa faixa.

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Cigarro mata quase seis milhões por ano, diz a OMS

Apesar das campanhas de saúde pública, o fumo continua liderando as causas de mortes evitáveis no mundo inteiro, matando quase seis milhões de pessoas por ano – a maioria em países de baixa e média renda-, anunciou a Organização Mundial de Saúde nesta quarta-feira.

Se essa tendência se mantiver, o número de mortes ligadas ao cigarro deve subir para oito milhões por ano em 2030, declarou a OMS, acrescentando que pelo menos 80% dessas mortes serão nos países de baixa e média renda.

“Se não fecharmos fileiras e banirmos a publicidade, a promoção e o patrocínio por parte da indústria do tabaco, adolescentes e adultos jovens continuarão a ser atraídos pelo consumo de cigarro por uma indústria cada vez mais agressiva”, alertou a diretora-geral da OMS, Margaret Chan.

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Mulheres fumantes já tem mesma taxa de mortalidade que homens

Um estudo conduzido por pesquisadores britânicos constatou que, pela primeira vez, o índice entre mortalidade de mulheres fumantes se equiparou ao dos homens dependentes do cigarro.

A pesquisa, publicada na revista científica New England Journal of Medicine, também revelou que as mulheres fumantes têm hoje muito mais chances de morrer por causa do vício do que nos anos 60.

Entre as principais razões para isso estão mudanças de hábito, como o início da dependência mais cedo e o número de cigarros tragados.

A primeira geração de mulheres fumantes nos EUA (país da pesquisa) surgiu durante os anos 50 e 60. Nessas duas primeiras décadas, as mulheres que fumavam tinham três vezes mais chances de morrer em decorrência de câncer de pulmão do que aquelas que nunca tinham desenvolvido o vício.

Porém, ao analisar os dados das mulheres entre 2000 e 2010, os pesquisadores constataram que elas tinham 25 vezes mais chances de morrer da doença do que aquelas que não fumavam.

A tendência observada no público feminino é semelhante à dos homens, que alcançaram um nível similar de mortalidade por cigarro nos anos 80.

Fonte: UOL

INCA rebate manifesto feito pela indústria do tabaco

O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), órgão do Ministério da Saúde e Centro Colaborador da Organização Mundial de Saúde (OMS), vem a público externar sua indignação com relação às informações que vêm sendo divulgadas – em publicidade paga – por organismos ligados à indústria do tabaco.

É fato científico que o consumo dos produtos de tabaco provoca a morte de 5 milhões de pessoas a cada ano no mundo. No Brasil, são 200 mil mortes anuais. Ao todo, são 25 milhões de fumantes no nosso país. A população precisa ser e estar bem informada sobre os riscos para a saúde provocados pelo consumo dos produtos do tabaco, assim como das vantagens de abandonar o consumo. E também deve saber sobre a atuação da indústria do tabaco e sobre as consequências sanitárias, econômicas e ambientais da produção e do consumo do tabaco e seus derivados.

Nos últimos anos a indústria do tabaco introduziu uma ampla variedade de aromas e sabores atraentes, em marcas e produtos específicos, incluindo cigarros, charutos, tabaco sem fumaça, kreteks, bidis e narguilé. O objetivo é tornar seu produto agradável, acrescentando aditivos variados, tais como: açúcar, mel, cereja, tutti-frutti, chocolate, dentre outros, com único objetivo: atrair jovens.

Os aditivos visam mascarar tanto o gosto ruim, a irritação e a tosse que a fumaça do tabaco provoca, como facilitar a primeira tragada e desenvolver dependência à nicotina. Vários estudos indicam que os adolescentes são especialmente vulneráveis a esses efeitos e têm uma maior probabilidade do que os adultos desenvolverem dependência ao tabaco. Muitos dos aditivos, inclusive o açúcar, ao serem queimados durante o ato de fumar, se transformam em substâncias altamente tóxicas e cancerígenas. Continue lendo INCA rebate manifesto feito pela indústria do tabaco

O cigarro

Dr. Dráuzio Varella

Adquiri a convicção de que a nicotina causa a mais devastadora das dependências químicas.

O cigarro é o mais abjeto dos crimes já cometidos pelo capitalismo internacional.

Você acha que exagero, leitor? Compare-o com outros grandes delitos capitalistas; a escravidão, por exemplo: quantos viveram como escravos? E quantas crianças, mulheres e homens foram escravizados pela dependência de nicotina desde que essa praga se espalhou pelo mundo, a partir do início do século 20? 


O primeiro crime foi perpetrado contra algumas centenas de milhares de pessoas; o segundo contra mais de 1 bilhão. Na história da humanidade, jamais o interesse financeiro de meia dúzia de grupos multinacionais disseminou tantas mortes pelos cinco continentes: 5 milhões por ano -200 mil das quais no Brasil.

Faço essas reflexões por causa de uma série que estamos levando ao ar no Fantástico, da TV Globo, com o objetivo de dar força aos que pretendem parar de fumar. Para escolher os personagens, pedimos aos espectadores que nos enviassem vídeos explicando por que razões pediam ajuda para livrar-se do cigarro.
As cenas são dramáticas. Mulheres e homens de todas as idades que se confessam pusilânimes diante do vício, incapazes de resistir às crises de abstinência que se repetem a cada vinte minutos. Continue lendo O cigarro

Senado aprova lei anti-fumo para todo o país

Os senadores aprovaram lei que proíbe o fumo em locais fechados no país, sejam eles públicos ou privados. A mudança na Legislação foi aprovada na terça-feira (22) e depende de sanção da presidente Dilma Rousseff para entrar em vigor.

A proposta estava dentro de um pacote de leis e decretos apresentados pelo governo federal na Medida Provisória (MP) 540/2011. Entre outros temas, a MP propunha a aprovação do decreto nº 5.658, de 2 de janeiro de 2006.

O decreto determina o fim dos fumódromos e o aumento da advertência sobre os riscos do fumo. A medida torna obrigatório o aumento de avisos sobre os malefícios do fumo, que deverão aparecer em 30% da área frontal do maço de cigarros, a partir de 1º de janeiro de 2016. A publicidade em pontos de vendas também fica proibida.

De acordo com o ministério da Saúde, o texto também prevê aumento na carga tributária dos cigarros, além de fixar preço mínimo de venda do produto no varejo. Fica estabelecida em 300% a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o cigarro. O aumento no preço do produto está previsto para o início de 2012. Com o reajuste do imposto e o estabelecimento de um preço mínimo, o cigarro subirá cerca de 20%, em 2012, chegando a 55% em 2015.

Fonte: EPTV Notícias

Diretor da ANVISA defende limitações à propaganda de cigarros

O diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Dirceu Barbano, defendeu mais limitações à propaganda de cigarros nos postos de venda e a restrição ao uso de sabores artificiais no tabaco durante sabatina no Senado que o reconduziu à direção do órgão, na manhã desta quarta-feira.

Os dois assuntos são alvo de consultas públicas em andamento na agência.

“Não podemos conviver com propagandas que gerem a imagem do cigarro como algo interessante para o consumo, é o que vemos hoje em todos os pontos de venda”, disse. Ainda sobre o produto, Barbano afirmou que “evitar que o cigarro tenha gostos que não são verdadeiros é algo fundamental”, sobretudo para reduzir o apelo sobre jovens.

Barbano foi questionado sobre o impacto dessas medidas na produção do tabaco no país e nos pequenos produtores. “O que podemos assegurar é que a Anvisa não surpreenderá a sociedade com decisões que não tenham concepção prática ou conexão com a realidade. Mas nós não deixaremos, por outro lado, de tomar decisões que sejam importantes no sentido da defesa da saúde”, completou.