O ser humano passa cerca de um terço de sua existência dormindo. Atividade essencial para manter a saúde e melhorar a qualidade de vida, o sono é um período de repouso para o corpo e a mente. Porém, não é para todas as pessoas que este momento de descanso é tranqüilo e eficiente. É o caso de quem sofre de apnéia obstrutiva do sono.
A apnéia é uma doença que se caracteriza principalmente por interrupções na respiração durante o sono. Estes episódios ocorrem várias vezes e duram apenas alguns segundos, após os quais a respiração normal é retomada. O principal resultado é uma noite mal dormida, com sensação de fadiga e sonolência ao despertar.
A Dra. Lia Azeredo Bittencurt, da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia, explica que fatores como idade acima de 40 anos, obesidade, consumo de bebidas alcoólicas e cigarro fazem com que a musculatura da faringe fique flácida, tornando a pessoa propensa a sofrer de apnéia.
“Ao dormir, ocorre um relaxamento da musculatura, então é muito freqüente roncar. É um sinal de apnéia se a pessoa está roncando e de repente faz um silêncio, este silêncio é porque a garganta fechou, é uma parada respiratória”, completa.
Por se manifestar durante o sono, a apnéia é difícil de ser diagnosticada. Há pessoas que convivem anos com a doença, a ponto de se habituar e nem perceber que estão doentes. O diagnóstico tardio, entretanto, pode trazer complicações como hipertensão e arritmias cardíacas.
Além disso, a apnéia traz conseqüências e desconfortos imediatos. “A garganta fica estreitada e a pessoa tem pequenos despertares para tentar voltar a respirar. No dia seguinte ocorre o cansaço, a sonolência e a memória ruim”, comenta a dra. Lia.
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