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Quais as principais diferenças entre vírus e bactéria?

Bactéria

ESTRUTURA: Microrganismo unicelular com membrana e citoplasma, sem núcleo definido. Seu material genético, o ácido desoxirribonucleico (DNA), fica disperso.

MODO DE VIDA: Algumas são parasitas e causam doenças como a pneumonia e a cólera. Outras mantêm uma relação harmoniosa com os seres vivos, como as que vivem no intestino humano, auxiliando a digestão. Há ainda as que se alimentam de matéria orgânica morta.

TAMANHO:   O diâmetro da maioria varia entre 0,2 e 2 micras (unidade que representa 1 milésimo de milímetro) e o comprimento entre 2 e 8 micras. Elas são visíveis a olho nu (se reunidas em colônias) ou com auxílio de microscópios ópticos.

SENSÍVEL A ANTIBIÓTICOS? Sim.

Vírus
Vírus da gripe

ESTRUTURA:   Microrganismo acelular. Os mais simples apresentam uma cobertura proteica que envolve seu material genético – o ácido desoxirribonucleico (DNA) ou o ribonucleico (RNA).

MODO DE VIDA:   Todos são parasitas intracelulares. Alguns causam doenças em seres vivos, como a aids, a gripe, o sarampo e a rubéola.

TAMANHO:   Geralmente, eles são menores que as bactérias. O comprimento varia entre 20 e 1.000 namômetros (unidade que representa 1 milionésimo de milímetro). São visíveis somente com auxílio de microscópios eletrônicos.

SENSÍVEL A ANTIBIÓTICOS? Não.

Fonte: Revista Nova Escola

Ministério da Saúde alerta para doenças respiratórias de inverno, inclusive gripe

Com a chegada do inverno e a consequente queda das temperaturas, o Ministério da Saúde reforça as orientações à população para as doenças respiratórias, mais comuns nesta época do ano, principalmente nos estados das regiões Sul, Sudeste e parte do Centro Oeste. Entre essas doenças, uma das principais é a gripe, causada pelo vírus da Influenza, que ocorre predominantemente nos meses mais frios do ano.

Esse vírus apresenta vários subtipos diferentes que circulam, a cada ano, nas distintas regiões do mundo, produzindo a chamada gripe ou influenza sazonal, cujos sintomas mais comuns são febre, coriza, tosse, dor de garganta e mal estar. “A gripe tem início súbito e, na maior parte dos casos, tem cura espontânea, entre sete e dez dias, sem produzir complicações ou deixar sequelas”, diz o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Jarbas Barbosa.

Ao apresentar sintomas de gripe, qualquer pessoa deve procurar o serviço de saúde mais próximo, evitando tomar medicamentos por conta própria, pois isso pode dificultar o diagnóstico.

Porém, atenção especial deve ser dada a determinados grupos mais vulneráveis, que têm maior chance de apresentar complicações como pneumonia e insuficiência respiratória, configurando um quadro denominado de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

Entre esses grupos, estão pessoas com mais de 60 anos, crianças menores de dois anos, gestantes e portadores de algumas doenças crônicas debilitantes – como câncer, HIV/Aids e outras imunodeficiências, doenças autoimunes, diabetes, pneumopatias, obesidade e cardiopatias.

“Por isso, chamamos a atenção para a necessidade da rápida identificação e tratamento adequado das pessoas integrantes desses grupos que apresentem a síndrome gripal, a fim de evitar as complicações que podem surgir”, alerta Jarbas Barbosa.

Fonte: Ministério da Saúde

Situação atual da gripe A (H1N1)

Em 2009, o mundo assistiu à ocorrência de um fenômeno chamado pandemia de gripe ou influenza, que tem se repetido em intervalos de décadas e que é produzido quando surge um novo vírus de influenza, geralmente a partir da mutação de vírus de influenza animal, suína e/ou aviária. Como nenhum ser humano possui imunidade a esse novo vírus, ele se espalha rapidamente por todos os países.

Naquele ano, a circulação rápida do vírus H1N1 e a vacinação realizada em todo o mundo produziram uma ampla imunidade entre as pessoas, o que determinou a drástica redução de sua circulação, levando a Organização Mundial de Saúde a declarar o fim da pandemia em agosto de 2010. Desde então, o H1N1 circula de maneira restrita, sem causar epidemias, porém mantendo a capacidade de produzir casos graves, especialmente nas pessoas integrantes dos grupos vulneráveis.

No momento, como costuma acontecer com a aproximação do inverno, o número de casos de gripe vem aumentando. Vários tipos de vírus têm sido identificados, como os vírus Influenza tipo B, Influenza tipo A H3N2, vírus Sincicial Respiratório e também o H1N1, embora em menor quantidade.

“O vírus H1N1, diferentemente dos outros subtipos, pode produzir caso graves mesmo em jovens previamente saudáveis, além dos integrantes dos grupos vulneráveis. Por isso, os casos, mesmo que em número pequeno, devem receber uma atenção especial por parte dos serviços de saúde, e o tratamento com o oseltamivir instituído de acordo com o novo protocolo do Ministério”, explica Jarbas Barbosa.

Casos de gripe causados pelo vírus H1N1 têm sido identificados em vários países, como Colômbia, Bolívia, Uruguai, Estados Unidos, Chile e também no Brasil. Até o momento, três óbitos causados por este vírus foram confirmados no país, ambos no Rio Grande do Sul.

Fonte: Ministério da Saúde

Síndrome Gripal

Com a chegada dos dias mais frios, aumentam os casos de gripe, ou síndrome gripal.

Definição de Síndrome Gripal:  Paciente portador de doença aguda, com febre, mesmo que referida, mais tosse ou dor de garganta e pelo menos um desses sintomas: dor de cabeça, no corpo ou nas articulações.

Sinais de agravamento: Dificuldade para respirar, persistência ou aumento da febre por mais de três a cinco dias (podendo indicar pneumonia), piora de sintomas gastrointestinais (como vômito e diarreia).

Orientações para pessoas com sintomas de gripe: Pessoas com síndrome gripal, pertencendo ou não aos grupos mais vulneráveis, devem ser afastadas temporariamente de suas atividades de rotina (trabalho, escola) por sete dias, a partir do início dos sintomas, e orientadas a ficar atentas a todas as manifestações clínicas de agravamento. Se persistirem ou se agravarem algumas das queixas em até dois dias depois da primeira consulta, o paciente deve retornar imediatamente ao serviço de saúde.

Medidas preventivas de eficácia comprovada:

Algumas medidas devem ser amplamente adotadas:

• Higienizar as mãos com água e sabão ou com álcool gel, principalmente depois de tossir ou espirrar; depois de usar o banheiro, antes de comer, antes e depois de tocar os olhos, a boca e o nariz;

• Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies potencialmente contaminadas, como corrimãos, bancos, maçanetas, etc.;

• Evitar proteger a tosse e o espirro com as mãos, utilizando, preferencialmente lenço de papel descartável;

• Manter hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, ingestão de líquidos e atividade física.

• Pessoas com síndrome gripal devem evitar contato direto com outras pessoas, aglomerações e ambientes coletivos.

Vacinação contra gripe terá cobertura ampliada neste ano

A campanha nacional de vacinação contra a gripe que será realizada este ano irá incluir dois novos grupos para imunização: crianças entre seis meses e dois anos de idade, além de gestantes. A campanha de vacinação contra a gripe será realizada entre os dias 25 de abril e 13 de maio.

Este ano, quem tomar a dose estará imunizado contra o vírus da gripe comum e contra o vírus da gripe H1N1. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 80% das 23,7 milhões de pessoas estimadas – cerca de 19 milhões de pessoas.

A vacina é gratuita e será distribuída aos postos de saúde dos municípios pelo ministério. No dia 30 de abril, uma campanha nacional será realizada, a fim de mobilizar as pessoas para a necessidade de imunização. Este ano, o ministério da Saúde adquiriu 33 milhões de doses da vacina.

Veja a notícia completa no G1

Ministério da Saúde vai avisar por e-mail as datas de vacinação

O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (4/03) que criou um sistema para avisar os cidadãos por e-mail sobre a data da vacinação contra a influenza A (H1N1), ou gripe suína. Para receber o aviso, será preciso se cadastrar no site da instituição (www.saude.gov.br) a partir do dia 8 de março, data em que a imunização começa no país.

Na primeira etapa, que vai até o dia 19, a vacinação ocorre para profissionais da saúde e povos indígenas. Do dia 22 ao dia 2 de abril, serão imunizados gestantes, doentes crônicos (veja lista abaixo) e crianças de 6 meses a 2 anos. Jovens de 20 a 29 anos devem receber a vacina entre os dias 5 e 23 de abril; idosos (mais de 60 anos) com doenças crônicas, de 24 de abril a 7 de maio; e adultos de 30 a 39 anos, de 10 a 21 de maio. Continue lendo Ministério da Saúde vai avisar por e-mail as datas de vacinação

Mais informações sobre a gripe suína

Vírus H1N1 da gripe suína
Vírus A/H1N1 da gripe suína

A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia divulgou mais informações sobre a gripe suína.

A Gripe clássica e a Gripe suína: Semelhanças e diferenças

A gripe clássica é causada pelo vírus Influenza, família dos Ortomixovírus. Subdivide-se em três tipos: ” A” , “B” e “C”, segundo sua diversidade antigênica. São altamente contagiosos e mutáveis, sendo o do tipo “A”, o mais suscetível à mutabilidade. Os vírus do tipo A e B causam maior morbidade e mortalidade que o tipo “C”, e são os de maior destaque para a saúde pública. Os três tipos de vírus acometem humanos. O tipo “C” também infecta suínos e o do tipo “A”, além de humanos e suínos, aparece em ampla faixa do reino animal, podendo causar epidemias e pandemias.

Até às 19 horas de 28 de abril de 2009 sete países oficialmente relataram de gripe suína pelo Influenza A/H1N1. Os Estados Unidos relataram 64 casos confirmados laboratorialmente e nenhuma morte. O México confirmou 26 casos e sete mortes. O Canadá tem seis casos, Nova Zelândia três, Reino Unido dois, Isarel dois e Espanha dois casos. Até o momento o Brasil tem 20 casos em monitoramento, mas nenhum confirmado. Informações adicionais sobre os casos devem ser buscados na página eletrônica do Ministério da Saúde do Brasil. Continue lendo Mais informações sobre a gripe suína

Saiba mais sobre a gripe suína

Mexicanos fazem fila em frente a hospital
População faz fila em frente à hospital no México (Foto AP)

Até agora, sabe-se que a gripe suína se trata de uma doença respiratória que teve origem em porcos, a partir da combinação de material genético de diferentes vírus de gripe. Cientistas e governos ainda buscam informações mais detalhadas sobre a doença e as formas de prevenção e tratamento, mas algumas das dúvidas já podem ser respondidas com base nos dados divulgados por governos e centros de pesquisa.

Veja abaixo as repostas a algumas das questões relacionadas ao surto.

O que é a gripe suína?

É uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é diferente do H1N1 totalmente humano que circula nos últimos anos, por conter material genético dos vírus humanos, de aves e suínos, incluindo elementos de vírus suínos da Europa e da Ásia.

Como é transmitido o vírus?

Em casos registrados nos últimos anos, a doença foi contraída por pessoas que tiveram contatos com criações de porcos, mas não há registro de que o mesmo tenha acontecido no atual surto. Ela está sendo da mesma forma que a gripe comum: por via aérea, de pessoa para pessoa, por meio de espirros e tosse. Continue lendo Saiba mais sobre a gripe suína