É festa que não acaba mais!

Chega o fim de ano e é sempre aquela maratona de festas: amigo secreto no trabalho, churrasco com os amigos, ceia de natal, almoço com as sobras no dia seguinte, uma semana meio parada de trabalho, outras festas e o réveillon. E no dia seguinte, mais sobras da ceia. E ainda tem mais um fim de semana antes de começar janeiro prá valer.

E tem vinho, champanhe, muita cerveja, chopp, caipirinhas, energético para alguns, baldes de refrigerantes para outros.

Haja estômago para tanta comida e fígado para tanto álcool. E com certeza, ressaca e uns quilos a mais para começar bem 2009.

O que dá para fazer para diminuir o complexo de culpa, já que a comilança e a beberagem vão correr soltas? Continue lendo É festa que não acaba mais!

Fumo eleva possibilidade de morte por câncer colorretal

 Fumantes têm 18% mais chance de ter câncer colorretal e 25% mais risco de morrer dessa doença do que quem nunca fumou, segundo um estudo feito no Instituto Europeu de Oncologia em Milão, na Itália.

Os autores revisaram 121 estudos envolvendo 40 mil pessoas diagnosticadas com a doença e 100 mil que não tiveram o problema. Trata-se da primeira evidência clara entre tabaco e câncer colorretal.

EUA decidem que fabricantes de cigarros podem ser processados

A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu que os fabricantes de cigarros podem ser processados pela forma como promovem seus produtos "light" ou de "baixo alcatrão".

Por cinco votos a quatro, tribunal decidiu que os fumantes podem usar legislação de proteção ao consumidor sobre propaganda enganosa contra os fabricantes que apresentam o cigarro "light" como menos prejudicial à saúde do que o produto regular.

O caso foi levado à Justiça por três fumantes de longa data do Estado americano do Maine, em processo contra o Grupo Altria e sua subsidiária, Philip Morris.

Eles argumentam que os fabricantes sabiam há muito tempo que quem fuma cigarros "light" tende a compensar os níveis baixos de nicotina inalando a fumaça com maior freqüência e de maneira mais profunda.

A Philip Morris e o Grupo Altria vinham argumentando que, como as autoridades federais regulamentam os testes com cigarros e as advertências sobre potenciais danos à saúde impressas nos maços, estão isentos de tais processos judiciais.

Mas a Suprema Corte decidiu agora que as companhias ainda estão subordinadas às leis estaduais sobre propaganda enganosa e, portanto, podem ser processadas.

Cigarros "light" ou de "baixo alcatrão" representam 80% do mercado americano de produtos de tabaco, de acordo com dados do governo.

O correspondente da BBC, Richard Lister, disse que a decisão dá sinal verde para muitas ações judiciais semelhantes, que podem, potencialmente, custar para os fabricantes de cigarros bilhões de dólares em indenizações.

Fonte: Folha Online

Lei anti-fumo fica para 2009

O Projeto de Lei 577/08, conhecido como "lei antifumo", enviado pelo governador José Serra (PSDB) como "prioridade" para a Assembléia Legislativa, só deve ser colocado em votação em fevereiro do ano que vem, após o fim do recesso legislativo de fim de ano, segundo a bancada do governo.

O projeto está na pauta de votações do dia do Legislativo desde o dia 22 de outubro, e tramita em regime de urgência. Mas discordâncias entre governo e oposição fizeram com que o texto não fosse levado ao plenário até hoje. O PL foi apresentado à Assembléia em 30 de agosto.

O líder do governo, deputado Barros Munhoz (PSDB), disse que a Assembléia está no meio de um esforço para aprovação de diversos projetos importantes para o Estado até o próximo dia 18 –quando o recesso deve ter início.

"Fizemos uma seleção de projetos polêmicos, como por exemplo [a alterações na cobrança do] IPVA, e outros projetos de interesse para o governo, inclusive a aprovação do orçamento. Se colocarmos esse projeto [antifumo] em votação, perderíamos pelo menos seis horas discutindo", disse o deputado, ao explicar o adiamento da votação.

Barroz Munhoz afirmou que não há problemas em deixar um projeto em regime de urgência para a legislação do ano que vem. "Não tem problema. Em fevereiro, nós votamos", prometeu.

O texto proíbe o consumo de cigarro e similares, derivados ou não de tabaco, em lugares coletivos, sejam públicos ou privados, autorizando donos de bares, por exemplo, a chamar a polícia caso um freguês desrespeite a regra.

Desde a entrada na Assembléia, o projeto recebeu 17 emendas. A Comissão de Saúde e Higiene rejeitou a maior parte delas. O texto foi aprovado ainda pela comissão de Finanças antes de ser colocado na pauta.

O Palácio dos Bandeirantes, autor do projeto, informou que tem interesse que o texto seja aprovado o mais breve possível, mas que não pode interferir na pauta de votações da Assembléia Legislativa.

Da Folha Online

O pulmão do fumante

Pulmões de fumante e de não-fumante

Observe que as diferenças entre os pulmões são gritantes.

Um pulmão sem doença é de textura rósea, que ao longo do tempo pode apresentar alguns pontos mais escuros, consequentes à poluição urbana. E é de uma textura elástica, facilmente depressível ao se tocar, e que volta à sua forma em seguida.

Mas um pulmão de fumante é já bem mais escuro, com grandes áreas escurecidas. Uma outra característica é a sua rigidez, causando uma dificuldade de expansibilidade. Imagine uma bexiga de borracha bem grossa, que não se consiga enchê-la. Pois é assim que o pulmão enfisematoso fica. Rígido, com dificuldade de se encher e se esvaziar. Por isso é que há dificuldade de troca entre o ar que entra e o ar que sai do pulmão.

Comparativamente, o pulmão do fumante é como uma bucha vegetal, que é rígida, e o do não-fumante como uma esponja de espuma, que é altamente elástica.

Comparativo da textura entre pulmão normal e o do fumante

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ONU não apóia o uso de cigarro eletrônico

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou que não apóia o uso do cigarro eletrônico como método seguro e eficaz para parar de fumar. A agência da ONU denunciou que várias empresas utilizaram o logotipo da instituição como propaganda de um produto “que não foi testado corretamente e sequer conta com as garantias sanitárias mínimas”, afirmou, em entrevista coletiva, o diretor da Iniciativa Sem Tabaco da OMS, Douglas Bettcher.

O cigarro eletrônico é um aparelho de metal que imita o tradicional e conta com uma bateria e um sofisticado sistema que permite a inalação de nicotina. “Sabemos que o aparelho tem nicotina e muitos outros elementos que ainda não identificamos e que entram diretamente nos pulmões”, acrescentou Douglas. O diretor também explicou que a OMS sabe que não foram obtidas provas suficientes para verificar se o aparelho funciona e se não é prejudicial à saúde.

Douglas disse que a organização “não considera o cigarro eletrônico um tratamento legítimo para parar de fumar” e que a instituição não o apóia, motivo pelo qual pede às empresas envolvidas “que retirem o logotipo de seus anúncios”.