América se une contra o cigarro

Uma resolução elaborada pelo Brasil e aprovada pela Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) permite que os países americanos se unam contra o lobby das indústrias produtoras de cigarro.

De acordo com o Ministério da Saúde, as fabricantes de tabaco têm usado a Justiça para impor obstáculos às medidas de controle do fumo.

A medida aprovada pela Opas prevê a adoção das diretrizes de um tratado internacional que prevê leis rígidas para proibir o consumo de tabaco em ambientes coletivos, a presença de advertências nas embalagens de cigarros e a restrição da publicidade e dos patrocínios de eventos culturais e esportivos por marcas de cigarros.

A Opas deve passar a monitorar as ações da indústria que tentarem dificultar a implementação dessas medidas.

No Brasil, as fabricantes de cigarros tentaram evitar o uso de novas advertências nos maços, em 2008. Por aqui, o consumo de tabaco caiu 50% em quase 20 anos, segundo dados do ministério.

Entre as medidas de restrição ao fumo adotadas nos últimos anos no país estão a proibição da publicidade de tabaco e o aumento de impostos sobre os produtos. O Ministério da Saúde apoia um projeto de lei que quer acabar com os fumódromos em ambientes fechados de uso coletivo no Brasil.

Fonte: Folha Equilíbrio e Saúde

Garoto indonésio que fumava demais conseguiu parar

Ardi Rizal, o menino indonésio de 2 anos que, segundo sua família, fumava cerca de 40 cigarros por dia conseguiu parar de fumar, após um intenso tratamento médico, informou o centro pediátrico em que ele era tratado nesta quinta-feira (2).

Ardi Rizal chocou o mundo quando um vídeo em que aparecia fumando cigarros foi publicado na internet em maio e chamou a atenção para as falhas do país asiático em regular a indústria do tabaco.

“Ele deixou de fumar e o mais importante é que não pede mais cigarros”, disse o secretário-geral da Comissão Nacional de Proteção à Infância do país, Arist Merkeda Sirait.

Seis meses depois de seu pai lhe dar o primeiro cigarro, o garoto, acima do peso, estava fumando dois maços por dia e reagia com violência quando o vício não era satisfeito.

Acompanhado pela mãe, Ardil deixou a pequena vila em que vivia na ilha de Sumatra para se submeter ao tratamento na capital.

“Ele recebeu tratamento psicológico por um mês, tempo no qual os terapeutas o mantinham ocupado em atividades e o encorajavam a brincar com outros garotos da mesma idade”, disse Sirait. “Nós trocamos o passatempo dele de fumar por brincar.”

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