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Adolescentes que fumam uma só vez ao mês podem se tornar dependentes

Adolescentes que fumam uma vez ao mês podem estar no caminho para a dependência, principalmente se apresentarem sintomas precoces, como ânsia de fumar ou irritação quando não podem fazê-lo. Essa é a conclusão de um estudo feito na Universidade de Massachusetts (EUA) e publicado no periódico científico “Pediatrics”, que acompanhou voluntários durante quatro anos.

Os adolescentes foram submetidos a 11 entrevistas individuais, de 2002 a 2006, sobre a presença de sintomas da dependência. Neste período, 62% deles fumavam ao menos uma vez por mês, 52% tinham sintomas de dependência e 40% tornaram-se fumantes diários.

Os pesquisadores observaram que a frequência com que os jovens fumavam era um indicativo de sintomas de dependência na entrevista seguinte.

Por sua vez, o número de sintomas estava relacionado a um aumento da frequência de consumo. Fumar no mínimo uma vez ao mês -ou por semana, como ocorreu em alguns casos- foi um fator de risco forte para o aparecimento de sintomas, como grande desejo de fumar, seguido por sintomas de abstinência da nicotina, aumento da frequência de consumo para diária e relatos de sensação de dependência e de dificuldade para se controlar.

Fontes: Pediatrics e Folha Saúde

Acupuntura e laserterapia para parar de fumar

Até o momento não há nenhuma evidência que o tratamento com acupuntura, acupressão, laserterapia ou eletroestimulação são efetivos para o tratamento de cessação de tabagismo.

Embora alguns pacientes consigam parar com estas técnicas, uma revisão de trabalhos científicos feita pela Biblioteca Cochrane não mostrou que estas técnicas sejam superiores até mesmo quando nada é feito. Ou seja, parar por conta própria é tão eficaz quanto o uso destas terapias.

Fonte: Acupuncture and related interventions for smoking cessation, Cochrane Library, 2010.

Fumo afeta a circulação das crianças e adolescentes

O fumo passivo pode afetar a saúde das artérias bem mais cedo do que se acredita. Crianças e adolescentes que moram com pessoas fumantes já apresentam, em consequência, um espessamento das paredes dos vasos, conforme revela uma pesquisa finlandesa publicada no periódico “Circulation”. Até este momento, esse efeito da exposição à fumaça do cigarro não havia sido estudado em menores de 18 anos.

A pesquisa envolveu 494 crianças de oito a 13 anos. Os cientistas mediram vários parâmetros que avaliam a saúde das artérias e verificaram que, nas pessoas expostas ao cigarro, os indicadores eram piores.

Os participantes foram divididos em grupos conforme os níveis de cotinina encontrados no sangue – esse subproduto da nicotina é o principal marcador para exposição à fumaça.

Um exame de ultrassom mediu o espessamento da aorta e da carótida. Os resultados da análise mostram que as crianças com mais cotinina no sangue tinham paredes das carótidas 7% mais espessas, em média, do que aquelas com níveis mais baixos da substância.

A aorta dos integrantes do grupo exposto à fumaça de cigarro mostrou-se 8% mais espessa, em média.
A flexibilidade das artérias do braço –ou fluxo da artéria braquial–, outro parâmetro da saúde dos vasos e do risco cardiovascular, mostrou-se 15% inferior nos adolescentes com níveis mais altos de cotinina. O colesterol desses pesquisados também estava elevado.

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Florianópolis também adere à lei anti-fumo

A partir desta quinta-feira (25), está proibido fumar em lugares fechados ou semiabertos de uso coletivo em Florianópolis. Segundo a prefeitura, a multa inicial será de R$ 300 e deve dobrar a cada reincidência. Fumantes e donos de estabelecimentos podem ser penalizados.

Os clientes devem ser avisados das restrições. Se houver cinco notificações, o alvará de funcionamento do estabelecimento deve ser cassado.

A Vigilância em Saúde do município deve realizar a fiscalização. Além de bares, casas noturnas e restaurantes, a nova lei impede o uso de derivados do tabaco em garagens coletivas e terminais de ônibus.

O texto permite, no entanto, a criação de fumódromos que devem ter entre 4,8 e 12 metros quadrados e não podem se comunicar diretamente com o ambiente interno do imóvel. Dentro desse espaço, os fumantes também não podem ter acesso a alimentos e bebidas.

Fonte: G1

Maior parte dos fumantes pensa em parar

Dos cerca de 25 milhões de brasileiros que fumam, 52,1% pensam em parar. Essas são das das informações que constam da Pesquisa Especial sobre Tabagismo (Petab), apresentada ontem, Dia Nacional de Combate ao Câncer. A Petab, realizada pelo IBGE, com apoio do Instituto Nacional de Câncer, foi incluída, pela primeira vez, na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2008.

De acordo com os resultados da pesquisa, o total de fumantes corresponde a 17,2% da população acima de 15 anos. Os percentuais de fumantes são maiores entre os homens (21,6%), entre as pessoas de 45 a 64 anos de idade (22,7%), entre os moradores da região Sul (19,0%), os que vivem na área rural (20,4%), os menos escolarizados (25,7% entre os sem instrução ou com menos de um ano de estudo) e os de menor renda (19,9% entre os sem rendimento ou com menos de um quarto de salário mínimo).

A Petab, com 91 perguntas, foi aplicada em 50 mil domicílios. O questionário é o mesmo aplicado em outros 13 países, como parte Inquérito Global de Tabagismo (GATS), iniciativa da Organização Mundial da Saúde. Em cada casa visitada, uma pessoa com mais de 15 anos (que podia ser fumante diário, fumante ocasional, ex-fumante ou não-fumante) foi escolhida aleatoriamente para responder às questões sobre derivados do tabaco que emitem fumaça (cigarro, charuto, cigarrilha) ou não (rapé, fumo de mascar).

Faça o download da pesquisa completa (em pdf) clicando aqui.

Forianópolis também proíbe fumo

O uso de cigarros e outros derivados do fumo deve sofrer restrições em Florianópolis. O prefeito em exercício, Gean Loureiro, sancionou, na quinta-feira (12), uma nova leu antifumo, que deverá ser regulamentada no prazo de 60 dias e vai entrar em vigor em 90 dias.

De acordo com a prefeitura, o texto proíbe cigarro, cigarrilha, charuto, cachimbo, narguilé e outros produtos “em qualquer espaço de uso coletivo, público ou privado, fechado ou parcialmente fechado onde haja trânsito ou permanência de pessoas”.

Fazem parte desse grupo de locais as instituições de saúde e educação, veículos de transporte público, comerciais e profissionais usados para levar passageiros (como táxis), terminais de ônibus, aeroporto, centros comerciais, hotéis e similares, cinemas, teatros e casas noturnas, praças desportivas e auditórios públicos, bares, restaurantes, churrascarias, lanchonetes, refeitórios, cantinas, praças de alimentação e outros estabelecimentos de acesso público não especificado ou que empreguem trabalhadores remunerados ou voluntários.

Ao contrário do praticado em São Paulo, a lei permite que bares, restaurantes, hotéis, churrascarias, lanchonetes e outros estabelecimentos semelhantes tenham espaço destinado exclusivamente aos fumantes (conhecidos como fumódromos), desde que tenham equipamentos de exaustão e ventilação. Essa área deve ter tamanho máximo de 12 metros quadrados, mas não terá comercialização de alimentos ou bebidas e será proibida a entrada de crianças e adolescentes. Se não houver espaço reservado, não será permitido fumar.

Veja a notícia completa no G1

Fabricante de cigarros destruiu documentos sobre pesquisa ligando fumo ao câncer

tabaco_pumaoA companhia canadense Imperial Tobacco destruiu dezenas de documentos que ligavam o hábito de fumar ao câncer, revelou nesta quinta-feira (15) o jornal da Associação Médica Canadense, afirmando possuir cópias do material.

Segundo o artigo, a pedido da casa matriz britânica, a Imperial Tobacco Canadá destruiu em 1992 o total de 60 estudos, realizados entre 1967 e 1984, que concluíam que o cigarro produz câncer.

Os pesquisadores encontraram cópias dos estudos destruídos revisando cerca de 7 milhões de páginas de documentos da British American Tobacco, publicados como parte de um processo judicial que correu nos Estados Unidos.

“A indústria havia realizado pesquisas que demonstraram que o cigarro é tóxico, que provoca câncer”, e ao mesmo tempo disse em público que não havia qualquer prova neste sentido, destaca um dos autores do artigo, o professor David Hammond, da Universidade de Waterloo (Ontário).

Assim, a indústria também sabia, há tempos, que o tabagismo passivo era tóxico e potencialmente cancerígeno. “Naquela época, eram praticamente os únicos a ter esta prova”.

Fonte: Folha Online e Google News

SP divulga balanço de multas da lei anti-fumo

No primeiro mês de vigência da lei antifumo, a Vigilância Sanitária e o Procon aplicaram em todo o estado de São Paulo 198 multas a estabelecimentos que desrespeitaram a proibição do uso do tabaco em ambientes fechados de uso coletivo. O balanço foi divulgado nesta quarta-feira (9), no Instituto do Câncer, na capital paulista, pelo governador José Serra e pelos secretários de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, e da Justiça e Defesa do Cidadão, Luiz Antônio Marrey.

Desde o dia 7 de agosto, quando a lei passou a valer em todo o estado, até o dia 6 de setembro, fiscais da lei visitaram 37.117 estabelecimentos, entre bares, restaurantes e casas noturnas. Das multas aplicadas, 87 foram registradas na cidade de São Paulo e 111, no interior.

Fonte: G1

Cigarro eletrônico contém agente cancerígeno

A FDA -agência americana que regula medicamentos e alimentos e que recentemente também passou a controlar o fumo- informou ontem que os cigarros eletrônicos contêm substâncias cancerígenas.

Diferentemente do que afirmam os fabricantes chineses, que dizem que as baforadas liberam apenas vapor d’água, análises do governo dos EUA das duas marcas mais vendidas naquele país apontaram a presença de diversos componentes químicos tóxicos, como nitrosamina e dietilenoglicol.

Num comunicado, a agência reguladora afirmou que o cigarro eletrônico não foi submetido à aprovação nos EUA e que, por isso, a venda ainda não é proibida naquele país.

Segundo a FDA, não foram feitas pesquisas que determinem a quantidade de nicotina e de outras substâncias tóxicas liberadas aos fumantes do cigarro eletrônico. “A agência está muito preocupada com a segurança desse produto e com a forma como ele é vendido”, disse a conselheira da FDA Margaret Hamburg. Continue lendo Cigarro eletrônico contém agente cancerígeno