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Anvisa proíbe cigarros com sabor

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta terça-feira (13/3/2012), por unanimidade, pela proibição do uso de aditivos de sabor como o mentol e o cravo nos cigarros comercializados no Brasil. A adição de açúcar continua permitida, conforme queriam os produtores. A medida também impede a importação de produtos do tipo, mas não afeta a produção nacional destinada para exportação.

Os fabricantes terão até 18 meses a partir da publicação da norma para retirar do mercado nacional todos os cigarros com sabor. No caso de outros derivados de tabaco, como fumos para cachimbos, serão 24 meses.

Na avaliação dos especialistas técnicos da Anvisa, baseados em estudos científicos, os aditivos de sabor não fazem mais mal ao organismo que um cigarro sem eles, mas são usados para “atrair” novos fumantes — principalmente os mais jovens.

Participaram da audiência uma série de pesquisadores de diversas áreas da saúde que falaram sobre os riscos do tabagismo e dos efeitos benéficos de banir os aditivos nos cigarros. O principal argumento em defesa da proibição é a capacidade do sabor de tornar o produto mais agradável aos iniciantes.

“Os aditivos no tabaco são armadilha para que nossas crianças comecem a fumar. Colocar morango, menta canela, açúcar diminui a irritabilidade, aumenta a aceitação a desse produto e promove a experimentação”, afirmou a pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz, Vera Luíza da Costa e Silva.

 Veja a notícia completa no G1.

Cigarros com sabores poderão ser retirados do mercado

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) chegou, nesta terça-feira (14/2), a um consenso quanto à proibição do uso de aditivos nos produtos derivados do tabaco comercializados no Brasil. No entanto, a proposta, apreciada em reunião pública da Diretoria Colegiada do órgão, não foi votada, pois os dirigentes decidiram aprofundar as discussões quanto ao uso de açúcar nesses produtos.

A pauta volta a ser debatida na próxima reunião pública da Diretoria Colegiada da Agência, em março. A proposta da Anvisa, quando for publicada, dá o prazo de 18 meses para os cigarros com sabor saírem do mercado nacional. Continue lendo Cigarros com sabores poderão ser retirados do mercado

Senado aprova lei anti-fumo para todo o país

Os senadores aprovaram lei que proíbe o fumo em locais fechados no país, sejam eles públicos ou privados. A mudança na Legislação foi aprovada na terça-feira (22) e depende de sanção da presidente Dilma Rousseff para entrar em vigor.

A proposta estava dentro de um pacote de leis e decretos apresentados pelo governo federal na Medida Provisória (MP) 540/2011. Entre outros temas, a MP propunha a aprovação do decreto nº 5.658, de 2 de janeiro de 2006.

O decreto determina o fim dos fumódromos e o aumento da advertência sobre os riscos do fumo. A medida torna obrigatório o aumento de avisos sobre os malefícios do fumo, que deverão aparecer em 30% da área frontal do maço de cigarros, a partir de 1º de janeiro de 2016. A publicidade em pontos de vendas também fica proibida.

De acordo com o ministério da Saúde, o texto também prevê aumento na carga tributária dos cigarros, além de fixar preço mínimo de venda do produto no varejo. Fica estabelecida em 300% a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o cigarro. O aumento no preço do produto está previsto para o início de 2012. Com o reajuste do imposto e o estabelecimento de um preço mínimo, o cigarro subirá cerca de 20%, em 2012, chegando a 55% em 2015.

Fonte: EPTV Notícias

Paulistano está fumando menos

Um levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo apontou que o paulistano está fumando menos. De acordo com o estudo, o número de pessoas que fumam dois ou mais maços de cigarro por dia na cidade de São Paulo caiu 31% entre 2009 e 2010. A pesquisa teve como base intervenções de rua promovidas pelo Cratod (Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas) em locais movimentados da capital paulista.

Em 2009, 42,15% dos entrevistados pela pesquisa foram enquadrados como fumantes pesados. Já em 2010, a quantidade de pessoas indicadas dentro de um consumo diário de dois ou mais maços diários de cigarro diminuiu para 28,83%. Cerca de 1.000 pessoas foram entrevistadas em cada ano do levantamento. Em 2009, 24,86% foram apontadas como fumantes (consumo de um a dois maços por dia), 10,46% como fumantes leves (menos que um maço por dia) e 22,51% como não fumantes. Já em 2010, os fumantes representaram 29,19%, os fumantes leves 13,82% e os não fumantes 28,15%.

Para chegar à classificação do grau de tabagismo de cada entrevistado, o Cratod aplicou um teste que mede a concentração de monóxido de carbono no organismo da pessoa. De acordo com a coordenadora do programa de tabaco do Cratod, Ivone Charran, a Lei Antifumo e mais informações sobre os males provocados pelo o cigarro ajudaram no resultado. “A Lei Antifumo paulista e as informações cada vez mais propagadas sobre os malefícios do cigarro contribuíram para que houvesse a diminuição dos fumantes pesados apontados pela pesquisa. Em compensação, houve aumento do número dos classificados como fumantes leves e fumantes, além de um crescimento do total de pessoas que declararam serem não fumantes”, disse.

A especialista alerta, no entanto, que o fato de fumar menos não assegura qualquer prevenção contra os males do tabagismo, uma vez que não há níveis seguros para o consumo de cigarros.

 Fonte: Terra Notícias

Diretor da ANVISA defende limitações à propaganda de cigarros

O diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Dirceu Barbano, defendeu mais limitações à propaganda de cigarros nos postos de venda e a restrição ao uso de sabores artificiais no tabaco durante sabatina no Senado que o reconduziu à direção do órgão, na manhã desta quarta-feira.

Os dois assuntos são alvo de consultas públicas em andamento na agência.

“Não podemos conviver com propagandas que gerem a imagem do cigarro como algo interessante para o consumo, é o que vemos hoje em todos os pontos de venda”, disse. Ainda sobre o produto, Barbano afirmou que “evitar que o cigarro tenha gostos que não são verdadeiros é algo fundamental”, sobretudo para reduzir o apelo sobre jovens.

Barbano foi questionado sobre o impacto dessas medidas na produção do tabaco no país e nos pequenos produtores. “O que podemos assegurar é que a Anvisa não surpreenderá a sociedade com decisões que não tenham concepção prática ou conexão com a realidade. Mas nós não deixaremos, por outro lado, de tomar decisões que sejam importantes no sentido da defesa da saúde”, completou.

Parar de fumar reduz rapidamente os índces de mortalidade

Um estudo britânico concluiu que restringir o fumo reduz rapidamente – dentro de até seis meses — os índices de mortalidade em indivíduos e populações.

Os especialistas Simon Capewell e Martin O’Flaherty, do Institute of Psychology, Health and Well-being da University of Liverpool, no oeste da Inglaterra, analisaram resultados de testes clínicos e experimentos naturais.

Seu estudo, publicado na revista científica “Lancet”, sugere também que melhorias na dieta têm efeito positivo para a saúde dentro de um a três anos.

“Nossa pesquisa concluiu que proibições ao fumo e melhorias na dieta reduzem de maneira rápida e poderosa doenças crônicas em indivíduos e na população em geral”, disse Capewell.

“Isso acontece rápido, dentro de um período de tempo bem menor do que se pensava. Dentro de meses e anos em vez de décadas”.

“Essa descoberta significa que políticas como proibições ao fumo ou reduções em gorduras saturadas são eficazes na melhoria da saúde”.

Essas políticas, diz o especialistas, podem trazer economias de milhões ao sistema nacional de saúde britânico, o NHS.

Veja a notícia completa no G1

Cigarros com sabor tentam atrair público jovem

Segundo a organização não-governamental Aliança de Controle do Tabagismo, o número de fumantes entre os adultos vem caindo nas últimas décadas. Contudo, mudanças da indústria do fumo, como o lançamento de cigarros com sabor de menta e chocolate, ajudaram a atrair o público jovem.

A Organização Mundial da Saúde adverte que esses aditivos aromatizados aumentam o potencial tóxico do cigarro. As substâncias já são proibidas nos Estados Unidos e no Canadá. Essa medida está prevista na Convenção para o Controle do Tabaco, um compromisso assinado por 173 países, dentre eles o Brasil.

Segundo o mesmo documento, o Brasil tem até o fim do ano para regulamentar a publicidade nos pontos de venda, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou que está tomando as medidas necessárias. A propaganda nos meios de comunicação já é proibida há uma década.

Segundo Paula Johns, diretora-executiva da organização, pesquisas mostram que a população aprova as restrições à publicidade, principalmente em relação aos jovens.

Dia Mundial sem Tabaco comemora 24 anos

O tabagismo mata cerca de 5 milhões de pessoas por ano no mundo – 200 mil no Brasil. Para combater o hábito de fumar e divulgar informações sobre os males causados pelo cigarro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) institui, desde 1987, o 31 de maio como Dia Mundial Sem Tabaco.

A pneumologista Maria Vera Cruz de Oliveira Castellano, coordenadora do Ambulatório de Tabagismo do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo, explica o motivo da dependência: “O cigarro tem nicotina. Essa substância estimula a produção de dopamina e serotonina, que dão sensação de prazer e deixam a pessoa em alerta, ou seja, sensações agradáveis. Mas, depois de uma hora, o corpo sente a falta da nicotina, o que leva o indivíduo a querer fumar mais”. Continue lendo Dia Mundial sem Tabaco comemora 24 anos

31 de maio: Dia Internacional sem Tabaco

Nunca é demais alertar que o hábito de fumar provoca uma série de malefícios ao corpo humano. O cigarro contém mais de 4.500 substâncias tóxicas como alcatrão, polônio 210 e urânio (sendo que os dois últimos são radioativos), dentre as quais 43 comprovadamente cancerígenas. No Brasil, o tabagismo é responsável por mais de 120 mil mortes ao ano.

Na luta para reduzir o número de fumantes e vítimas em todo planeta, a Organização Mundial de Saúde (OMS) instituiu o 31 de maio como “Dia Mundial Sem Tabaco”. Uma boa oportunidade para quem não consegue se desvincular do vício tomar uma atitude, pensando em uma vida mais saudável no futuro.

Maioria aprova fim dos cigarros aromatizados

Pesquisa Datafolha feita para a Aliança de Controle do Tabagismo mostra que 75% dos brasileiros aprovam a proibição de aditivos como menta e chocolate em cigarros.

A pesquisa foi feita para aferir quais são as melhores medidas para reduzir o consumo de cigarro entre jovens e adolescentes.

O aumento de imposto para cigarros teve apoio de 76% dos entrevistados, e o fim da publicidade em bares e outros pontos de venda, de 78%.

Os aromas de menta, chocolate e morango são adicionados ao cigarro com um único objetivo, segundo Agenor Álvares, diretor da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária): “Como o tabaco tem um gosto ruim, esses aromas facilitam a iniciação ao cigarro. O aditivo é um truque sujo para conquistar os jovens”.

A Souza Cruz nega que o alvo sejam os jovens.

A Anvisa faz uma consulta pública sobre o tema, com vistas a proibir os aditivos.

O mentol, o mais comum deles, diminui o desconforto da nicotina ao reduzir a irritação na garganta, por conta de seu efeito anestésico.

Nos cigarros com teores mais baixos, ele tem uma função adicional: aumenta a potência da nicotina, segundo pesquisas da FDA, agência do governo do EUA que cuida de drogas e tabaco.

Fonte: Folha Online