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OMS vai pedir fim da propaganda de cigarros

A OMS (Organização Mundial da Saúde) pediu nesta sexta-feira (30) que os governos proíbam qualquer tipo de propaganda, inclusive indireta, do cigarro, um produto que mata metade de seus consumidores.

O pedido acontece por ocasião do Dia Mundial Sem Tabaco, comemorado em 31 de maio, e que este ano tem como foco a juventude, assim como a denúncia das campanhas de marketing das empresas de cigarro para atrair esse setor da população.

O objetivo é proteger 1,8 bilhão de jovens no mundo, que seriam os mais vulneráveis a essas táticas. “As medidas pela metade não servem para nada. Quando se proíbe uma forma de publicidade, a indústria do tabaco redireciona seus recursos em direção a outras formas”, afirmou Douglas Bettcher, responsável da Iniciativa Sem Tabaco da OMS.

“É como um vírus mutante, sempre encontra outras formas de chegar”, disse o especialista, defendendo que os governos “imponham uma proibição total para fazer a estratégia de comercialização do tabaco fracassar”.

Segundo a OMS, que cita estudos recentes, quanto mais expostos os jovens estiverem à publicidade do tabaco, mais provável é que comecem a fumar. Mas, apenas 5% da população mundial vivem em lugares onde a publicidade é proibida.

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Maioria da população rejeita o cigarro em lugares fechados

Uma pesquisa encomendada pela Aliança de Controle ao Tabagismo mostrou que 88% da população rejeita o cigarro em lugares fechados. Entre os fumantes, a rejeição também é grande: 80%.

No Rio de Janeiro, entrou em vigor neste sábado (31), quando se comemora o Dia Mundial sem Tabaco, a proibição de fumar cigarros, cigarrilhas, charutos ou cachimbos em ambientes fechados públicos ou privados.

A pesquisa revela ainda que 63% dos fumantes concordam com o aumento do preço do cigarro como arma para diminuir o consumo. A Aliança de Controle do Tabagismo, que reúne especialistas em saúde, defende o aumento de impostos sobre o cigarro e um lei federal banindo de fez o tabaco em lugares fechados.

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Adolescente é presa fácil do cigarro e brigar não adianta

Este sábado (31) é o Dia Mundial Sem Tabaco e a Organização Mundial de Saúde escolheu o jovem como alvo especial desta campanha. O motivo é simples: os adolescentes são uma presa fácil do fumo e quase nunca percebem que deveriam parar.

“As conseqüências do fumo são de longo prazo. O adolescente e o jovem adulto não sentem nada de errado e, por isso, acham que não têm por que parar”, explicou ao G1 o médico Sérgio Ricardo Santos, coordenador do Núcleo de Apoio à Prevenção e Cessação do Tabagismo (PrevFumo) da Universidade Federal Paulista (Unifesp).

O problema é que a maioria dos adolescente não fica viciado no cigarro. Eles fumam por que querem. Não parar aumenta as chances de acabarem dependentes na vida adulta. Continue lendo Adolescente é presa fácil do cigarro e brigar não adianta

Parar de fumar pode ser mais fácil com a ajuda do médico

Parar de fumar não é tão fácil quanto os não-fumantes pensam. A vontade é simplesmente o primeiro passo. Por isso, os médicos aconselham que fumantes que desejam largar o vício procurem a ajuda especializada.

Bastam algumas horas sem o cigarro para que os primeiros sintomas da síndrome de abstinência comecem a surgir. A pessoa fica ansiosa e irritada, sente fortes dores de cabeça, insônia e dificuldade de concentração, entre outros sintomas. Cada hora, cada dia sem cigarro é mais difícil, até o momento em que o organismo se liberta da dependência da nicotina. Continue lendo Parar de fumar pode ser mais fácil com a ajuda do médico

Pare de fumar hoje: 31 de maio

Dia 31 de maio é o Dia Mundial sem Tabaco.

Alguns dados atualizados sobre cigarro e doenças estão resumidos neste artigo.

Estatísticas mundiais:

• O tabagismo é a maior causa de morte evitável da história da humanidade.
• 5,4 milhões de mortes por ano causadas ou agravadas pelo cigarro (2007).
• 1 morte a cada 6 segundos em todo o mundo.
• Mais de 1.200.000 novos casos de câncer de pulmão, por ano, em todo o mundo.

No Brasil:

• Esperados cerca de 27.000 casos de câncer de pulmão em 2008.
• Quase 200.000 mortes por doenças relacionadas ao cigarro
• Mais de 20 mortes por hora

Cigarro e câncer:

• De cada 100 novos casos de câncer de pulmão, 80 são inoperáveis no momento do diagnóstico.
• Dos 20 que são operáveis apenas 7 vão sobreviver mais que cinco anos.
• Representa 30% de todos os tipos de câncer.
• 90% dos indivíduos com câncer de pulmão são ou foram fumantes.
• Fumante tem risco de 20 a 25 vezes maior de câncer de pulmão comparado ao não fumante.
• É o câncer de maior mortalidade em homens.
• Em 98% dos fumantes há lesões de mucosa dos brônquios que podem ser precursoras de câncer.
• Outros tipos de câncer associados ao cigarro: boca, faringe, laringe, esôfago, pâncreas, bexiga, rim, colo de útero.

Outras doenças:
• Risco acentuado de desenvolver enfisema, bronquite crônica, doenças pulmonares obstrutivas – 85% destas doenças ocorrem em fumantes
• Risco aumentado de doenças cardíacas, cerebrais e vasculares (infartos, derrames).
• Risco aumentado de abortos em grávidas fumantes e nascimento de crianças com baixo peso e maior possibilidade de doenças respiratórias.

Substâncias tóxicas:

• A fumaça do cigarro tem aproximadamente 5000 substâncias já identificadas.
• 40 substâncias já foram confirmadas como carcinogênicas (que causam câncer), entre elas arsênio, níquel, cádmio, benzopireno.

Tabagismo passivo:
• Aproximadamente 50% de todas as crianças do mundo estão expostas à fumaça do cigarro, predominantemente no convívio do lar.
• Não existem medidas de proteção seguras para evitar a exposição ambiental, a única possibilidade comprovada é o ambiente isento de cigarro.
• Os fumantes passivos tem maior incidência de câncer de pulmão e doenças cardiovasculares que a população normal.

Economia:
• O custo com tratamento de doenças relacionadas ao tabagismo pode passar de R$ 1 bilhão e 200 milhões de reais, apenas para o SUS.
• O custo de tratamento médio para cada doente de câncer de pulmão, esôfago ou laringe varia entre 30 a 50 mil reais.
• Os impostos em cada maço de cigarro chegam a quase 75% do preço.
• O governo arrecada mais de 5,5 bilhões de reais por ano com estes impostos.
• O aumento de 10% do preço do cigarro causa diminuição entre 4 a 8% de fumantes.

Fontes: INCA – Instituto Nacional do Câncer, Organização Mundial de Saúde, Ministério da Saúde, ACTbr – Aliança de Controle do Tabagismo, SPPT – Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia

Mulheres, fertilidade e cigarro

O tabagismo é o inimigo número 1º da saúde feminina. Além dos malefícios físicos, ele também afeta o órgão mais importante na gestação humana: o útero. “A parte interna é muito prejudicada com o cigarro. Além disso, as mulheres que fumam entram na menopausa mais cedo, apresentam maiores riscos de vir a desenvolver câncer de colo de útero, e piores resultados em tratamentos de fertilização”, relata o especialista em reprodução humana Vinicius Medina Lopes, do Instituto Verhum.

PELO MUNDO – Uma pesquisa realizada na Espanha, relacionada à fertilização in vitro, revelou que a taxa gestacional das pacientes não-fumantes é cerca de 52%, já nas tabagistas cai fortemente para 34%. Já no oriente foi publicado um estudo sobre o efeito do tabagismo em casais, onde o homem fumava e a mulher não. Foram mais de 500 acompanhamentos, por um ano, sem que as mulheres fizessem o uso de métodos contraceptivos. Após a realização de testes de gravidez, foram observados abortamentos precoces. A conclusão que se chegou foi que existe uma chance muito maior de uma mulher sofrer uma perda gestacional onde os maridos fumam 20 cigarros ou mais, por dia. Portanto, a extensão do prejuízo não é apenas à mulher e ao feto. “Esse é um efeito que pode prejudicar também os espermatozóides”, alerta Dr. Vinicius. Continue lendo Mulheres, fertilidade e cigarro

OMS dirige campanha anti-tabagismo aos jovens

Neste ano, a campanha anual promovida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para o Dia Mundial Sem Tabaco, marcado para 31 de maio, vai tentar livrar o jovem das “armadilhas” criadas pelo marketing da indústria do tabaco. A campanha de publicidade, criada por uma agência brasileira, será exibida em cerca de 200 países.

Em termos mundiais, a ação é mais voltada para formadores de opinião –pessoas que tenham influência sobre o jovem, incentivando-o a não fumarem, como professores, líderes religiosos ou profissionais de mídia. Também estão no foco pessoas que possam influenciar os governos dos países a restringirem as ações de marketing da indústria do cigarro.

“Os estudos indicam que os jovens são muito vulneráveis [ao cigarro]. Então, se você fizer uma campanha que vá até o formador de opinião, ele pode exercer uma força para reduzir essa possibilidade [da indústria do tabaco] de influenciar os jovens”, afirma Bob Vieira da Costa, sócio-diretor da agência Nova S/B, que desenvolveu a campanha.

A OMS considera o tabagismo uma doença pediátrica, dado que grande parte dos fumantes experimenta o primeiro cigarro e fica dependente antes dos 18 anos de idade.

Segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer), órgão brasileiro vinculado ao Ministério da Saúde, cerca de 100 mil jovens começam a fumar todos os dias no mundo.

Por isso, a organização mundial resolveu adotar o tema “Jovens sem Cigarro” para a campanha deste ano. Em cada país, os anúncios receberão adaptações de acordo com as necessidades locais, em mídias como peças impressas, internet, rádio e TV.

Fonte: Folha Online – Clique aqui para ler a notícia completa

Consumo de cigarro cai 32% no Brasil entre 1989 e 2004

O Brasil tem conseguido reduzir os casos de tabagismo e fugir das tendências globais de crescimento do consumo de cigarro registradas em países em desenvolvimento.

Os resultados foram apresentados nesta terça-feira (27) pelo Ministério da Saúde, que também divulgou novas imagens de advertência que deverão ser impressas nas embalagens de cigarro.

Dados do ministério apontam que, entre 1989 e 2004, o consumo per capita de cigarros no país caiu 32%. A prevalência de fumantes entre os brasileiros com mais de 15 anos de idade também diminuiu no período, passando de 32% para 17%.

Esse índice, segundo o ministério, coloca o Brasil em situação favorável em relação a países desenvolvidos e em desenvolvimento, que apresentam taxas médias de 27,4% e de 28,9%, respectivamente.

O percentual brasileiro de fumantes está mais próximo do registrado em países como Estados Unidos (20,8%) e Canadá (20%) do que o verificado em nações como México (34,8%) e Argentina (40,4%).

Fonte: Paula Laboissière, Agência Brasil – Ciência e Saúde – UOL

Governo lança novas imagens para embalagens de cigarro

Fumar causa envelhecimento precoce

O Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer (Inca) lançaram, nesta terça-feira (27), novas imagens que deverão ser usadas em embalagens de cigarros. O evento faz parte das comemorações do Dia Mundial sem Tabaco buscar, que acontece no sábado (31). Segundo o Governo federal, as fotos e mensagens foram selecionadas com base em um estudo sobre o grau de aversão que a campanha pode alcançar.

A pesquisa, feita entre 2006 e 2008, mediu a reação de 212 jovens entre 18 e 24 anos, fumantes e não fumantes, de três faixas de escolaridade (ensino fundamental, médio e superior). As novas imagens foram consideradas mais aversivas, na comparação com as anteriores, aumentando o potencial de gerar uma atitude de afastamento do produto.

Os pesquisadores não incluíram imagens que funcionam como gatilhos para fazer o fumante ter vontade de fumar, como pessoas fumando, cinzeiros, isqueiros, cigarros acesos e embalagens do produto.

Entre as novas ilustrações, estão um bebê morto dentro de um cinzeiro, um coração que passa por cirurgia e é cheio de restos de cigarro e o cadáver de um tabagista em uma mesa de necrotério. A campanha também alerta para o risco de infarto, de impotência e o envelhecimento precoce. Clique aqui para ver as novas imagens.

Veja a notícia completa no G1 clicando aqui

Número de fumantes cai em SP, afirma Datafolha

A quantidade de fumantes na cidade de São Paulo reduziu nove pontos percentuais nos últimos 15 anos e passou de 33% em 1993 para 24% em 2008, conforme indica uma pesquisa realizada pelo Datafolha em abril deste ano.

O Dia Mundial Sem Tabaco é lembrado no dia 31 deste mês. Para lembrar a data o Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira novas imagens de advertência estampadas nas caixinhas de cigarro.

Segundo a pesquisa feita pelo Datafolha, a maior concentração dos fumantes está na faixa dos que tem de 35 anos a 44 anos (30%) e os pertencentes às camadas mais pobres da população, as chamadas “C” e “D”; com 35%. O levantamento aponta ainda que 51% dos paulistanos disseram nunca ter fumado. A maior faixa dos que disseram nunca ter experimentado o gosto do tabaco se concentra naqueles que possuem maior nível de escolaridade (60%) e os evangélicos (56%).

Daqueles que já experimentaram o fumo, 24% se dizem ex-fumantes.

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