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Brasileiros desconhecem sintomas de pneumonia

Os brasileiros desconhecem os males importantes da pneumonia –a principal causa de morte por doença infecciosa no mundo, segundo uma pesquisa encomendada pela SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia) ao Datafolha.

Segundo o Datasus, 45.500 brasileiros morreram em 2009, sendo que mais de 70% deles tinham mais de 60 anos. No país, o problema é a principal razão de internação hospitalar no SUS (Sistema Único de Saúde) –com a exceção de questões ligadas à gestação– totalizando 900 mil casos por ano.

O estudo inédito, batizado de “Saúde Respiratória e do Pulmão”, tem como objetivo quantificar o tamanho da desinformação e alertar não apenas a sociedade, mas também autoridades para este problema de saúde pública.

Foram entrevistados 2.242 brasileiros com 16 anos ou mais, pertencentes a todas as classes econômicas. Continue lendo Brasileiros desconhecem sintomas de pneumonia

América se une contra o cigarro

Uma resolução elaborada pelo Brasil e aprovada pela Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) permite que os países americanos se unam contra o lobby das indústrias produtoras de cigarro.

De acordo com o Ministério da Saúde, as fabricantes de tabaco têm usado a Justiça para impor obstáculos às medidas de controle do fumo.

A medida aprovada pela Opas prevê a adoção das diretrizes de um tratado internacional que prevê leis rígidas para proibir o consumo de tabaco em ambientes coletivos, a presença de advertências nas embalagens de cigarros e a restrição da publicidade e dos patrocínios de eventos culturais e esportivos por marcas de cigarros.

A Opas deve passar a monitorar as ações da indústria que tentarem dificultar a implementação dessas medidas.

No Brasil, as fabricantes de cigarros tentaram evitar o uso de novas advertências nos maços, em 2008. Por aqui, o consumo de tabaco caiu 50% em quase 20 anos, segundo dados do ministério.

Entre as medidas de restrição ao fumo adotadas nos últimos anos no país estão a proibição da publicidade de tabaco e o aumento de impostos sobre os produtos. O Ministério da Saúde apoia um projeto de lei que quer acabar com os fumódromos em ambientes fechados de uso coletivo no Brasil.

Fonte: Folha Equilíbrio e Saúde

Garoto indonésio que fumava demais conseguiu parar

Ardi Rizal, o menino indonésio de 2 anos que, segundo sua família, fumava cerca de 40 cigarros por dia conseguiu parar de fumar, após um intenso tratamento médico, informou o centro pediátrico em que ele era tratado nesta quinta-feira (2).

Ardi Rizal chocou o mundo quando um vídeo em que aparecia fumando cigarros foi publicado na internet em maio e chamou a atenção para as falhas do país asiático em regular a indústria do tabaco.

“Ele deixou de fumar e o mais importante é que não pede mais cigarros”, disse o secretário-geral da Comissão Nacional de Proteção à Infância do país, Arist Merkeda Sirait.

Seis meses depois de seu pai lhe dar o primeiro cigarro, o garoto, acima do peso, estava fumando dois maços por dia e reagia com violência quando o vício não era satisfeito.

Acompanhado pela mãe, Ardil deixou a pequena vila em que vivia na ilha de Sumatra para se submeter ao tratamento na capital.

“Ele recebeu tratamento psicológico por um mês, tempo no qual os terapeutas o mantinham ocupado em atividades e o encorajavam a brincar com outros garotos da mesma idade”, disse Sirait. “Nós trocamos o passatempo dele de fumar por brincar.”

Veja mais no G1.

Maioria dos pontos de venda de cigarros é próxima de escolas

Pesquisa Datafolha constatou que o número de pontos de venda de São Paulo que dizem receber incentivos da indústria tabagista também é maior quando há escolas nas redondezas.

Os lojistas afirmam ganhar mais benefícios (como descontos) para colocar marcas novas de cigarros em local de maior visibilidade e dar treinamento ao vendedores.

“Nunca percebi que é mais fácil comprar o cigarro perto da escola. Comecei a fumar há dois anos por influência dos amigos do grupo”, diz Marcos Fernando, 18, aluno de uma escola pública na região da avenida Paulista.

“A primeira coisa que a indústria pensa é em repor a clientela porque sabe que muitos fumantes vão morrer”, afirma Stella Martins, médica do Cratod especialista em dependência química.

“O cigarro é misturado à diversão da crianças, que são os doces. No caixa, elas têm a sensação de que aquilo é tão bom quanto o chocolate”, diz a publicitária Regina Blessa, especialista em merchandising de pontos de venda.

“Isso gera um contingente enorme de novos fumantes”, diz Jussara Fiterman, presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia.

Fonte: Folha Online

Lei anti-fumo completa um ano com adesão maciça

Balanço realizado pela Secretaria de Estado da Saúde revelou que, desde a entrada em vigor da Lei Antifumo, no dia 7 de agosto, foram registradas em todo o Estado 736 autuações por desrespeito à norma. Dessas, 374 multas foram aplicadas em São Paulo e 362 foram no interior. No período, foram realizadas 322.033 ações de fiscalização (83.235 na capital paulista e 238.798 no interior).

Como vem ocorrendo desde o início da implantação da lei, o índice de cumprimento à norma manteve-se superior a 99%, tanto na cidade de São Paulo quanto nas demais regiões do Estado. Cerca de 500 fiscais da Vigilância Sanitária e do Procon foram especialmente treinados para fiscalizar o cumprimento da lei. Eles seguem realizando blitze diárias, em diferentes horários, incluindo madrugadas.

Na capital paulista, a zona sul foi a região com maior número de autuações registradas (105). Em seguida, vieram a região central (78), zona leste (74), zona norte (67) e zona oeste (50).

O alto índice de cumprimento e o respeito e apoio da população à lei já vem trazendo benefícios à saúde pública, confirmado em pesquisas que vêm sendo realizadas. Estudo realizado pelo Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas em cerca de 700 estabelecimentos do Estado, como bares e restaurantes, revelou que houve uma redução de 73,5% nos níveis de monóxido de carbono no interior desses ambientes. Os freqüentadores e funcionários desses estabelecimentos foram alguns dos grandes beneficiados pela lei. Continue lendo Lei anti-fumo completa um ano com adesão maciça

SUS busca indenização junto à indústria do tabaco

O objetivo é obter o ressarcimento pelos gastos do sistema público de saúde com o tratamento de doenças decorrentes do fumo.

O governo espera a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) pelo Congresso para ingressar com novas ações na Justiça contra a indústria do tabaco. A expectativa é que a cobrança atinja bilhões de reais. Nos Estados Unidos, a indústria de cigarros pagou, nos anos 90, US$ 246 bilhões ao governo como indenização pelos gastos com o tratamento de pessoas que tiveram problemas por causa do uso do tabaco. No Brasil, o objetivo segue a mesma linha após a aprovação, que deverá ocorrer nesta semana. Continue lendo SUS busca indenização junto à indústria do tabaco

Asma, rinite, dermatite: uma só doença

Uma reportagem publicada na 9ª edição da revista Unesp Ciência sugere que três problemas alérgicos aparentemente distintos, como asma, rinite e dermatite, podem ser considerados um só, na realidade.

A única diferença é a parte do organismo em que eles se manifestam: a pele, no caso da dermatite; o pulmão, na asma; e o nariz, na rinite; o que os médicos chamam de tríade atópica ou tríade alérgica.

O professor imunologista pediátrico da Faculdade de Medicina da Unesp em Botucatu, Antonio Zuliani, explicou que a trajetória dessas doenças tem início com o aparecimento dos primeiros sinais de eczema em bebês, seguido pelas dificuldades respiratórias meses depois. A partir dos 4 anos, aparece a asma e, a partir dos 7, a rinite. Continue lendo Asma, rinite, dermatite: uma só doença

21 de junho: Dia Nacional da Asma

A cada 10 adultos, um é asmático. Entre as crianças, a proporção é ainda mais preocupante: uma a cada cinco tem asma.

Comemorado em 21 de junho, o Dia Nacional da Asma deve servir de alerta para os altos índices de incidência da doença. Mesmo tratável e com tratamento de baixo custo, disponibilizado pela rede pública, a doença ainda é altamente prevalente, alerta a Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia.

Veja mais no site da SPPT.

31 de maio: Dia Mundial sem Tabaco – A vez das mulheres

O Dia Mundial sem Tabaco deste ano, comemorado nesta segunda-feira (31), terá como alvo as mulheres. O tema de 2010, escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é gênero e tabaco com ênfase no marketing para as mulheres. No Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), 40% das mortes de mulheres com menos de 65 anos são causadas pelo consumo de tabaco.

O objetivo da campanha é alertar sobre as estratégias que a indústria do tabaco usa para atingir o público feminino e os males que o cigarro causa à saúde e ao meio ambiente. De acordo com a OMS, as mulheres hoje são o principal alvo da indústria do tabaco.

Segundo a OMS, o cigarro mata por ano mais de 5 milhões de pessoas – entre as quais, 1,5 milhão de mulheres. Se não forem tomadas medidas urgentes, alerta a OMS, o uso do tabaco poderá matar mais de 8 milhões de pessoas até 2030, dos quais 2,5 milhões serão mulheres. A maior incidência será entre as de baixa renda.

Atualmente, o mundo tem 1 bilhão de fumantes – entre eles, 200 milhões de mulheres. De acordo com a OMS, enquanto o tabagismo cai entre os homens, em alguns países aumenta o número de mulheres fumantes. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada em 2008, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ministério da Saúde, mostra que no Brasil o tabagismo está caindo. Entretanto, a queda é menor entre as mulheres do que entre os homens.

Fonte: Folha OnLine

Adolescentes que fumam uma só vez ao mês podem se tornar dependentes

Adolescentes que fumam uma vez ao mês podem estar no caminho para a dependência, principalmente se apresentarem sintomas precoces, como ânsia de fumar ou irritação quando não podem fazê-lo. Essa é a conclusão de um estudo feito na Universidade de Massachusetts (EUA) e publicado no periódico científico “Pediatrics”, que acompanhou voluntários durante quatro anos.

Os adolescentes foram submetidos a 11 entrevistas individuais, de 2002 a 2006, sobre a presença de sintomas da dependência. Neste período, 62% deles fumavam ao menos uma vez por mês, 52% tinham sintomas de dependência e 40% tornaram-se fumantes diários.

Os pesquisadores observaram que a frequência com que os jovens fumavam era um indicativo de sintomas de dependência na entrevista seguinte.

Por sua vez, o número de sintomas estava relacionado a um aumento da frequência de consumo. Fumar no mínimo uma vez ao mês -ou por semana, como ocorreu em alguns casos- foi um fator de risco forte para o aparecimento de sintomas, como grande desejo de fumar, seguido por sintomas de abstinência da nicotina, aumento da frequência de consumo para diária e relatos de sensação de dependência e de dificuldade para se controlar.

Fontes: Pediatrics e Folha Saúde