Arquivo da categoria: Doenças Pulmonares

Poluição do ar aumenta chance de morte

Poluição contribui para aumento de mortes
Poluição contribui para aumento de mortes

A poluição gerada por veículos agrava doenças e mata indiretamente, em média, quase 20 pessoas por dia na região metropolitana de São Paulo, quase o dobro do que há cinco anos.

Segundo estudo do Laboratório de Poluição Atmosférica da Faculdade de Medicina da USP, baseado em parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), a chance de uma pessoa morrer de doença cardiorrespiratória nos 39 municípios da região é atualmente de 10,9%. Sem as emissões veiculares, cairia para 2,4%.

Nos atuais padrões, o ar da região mata indiretamente, por ano, 7.187 pessoas a partir dos 40 anos (grupo de maior vulnerabilidade). São 65% a mais que em 2004, ano da última pesquisa. As principais doenças agravadas são infarto, acidente vascular cerebral, pneumonia, asma e câncer de pulmão.

Fonte: Folha de São Paulo

O pulmão do fumante

Pulmões de fumante e de não-fumante

Observe que as diferenças entre os pulmões são gritantes.

Um pulmão sem doença é de textura rósea, que ao longo do tempo pode apresentar alguns pontos mais escuros, consequentes à poluição urbana. E é de uma textura elástica, facilmente depressível ao se tocar, e que volta à sua forma em seguida.

Mas um pulmão de fumante é já bem mais escuro, com grandes áreas escurecidas. Uma outra característica é a sua rigidez, causando uma dificuldade de expansibilidade. Imagine uma bexiga de borracha bem grossa, que não se consiga enchê-la. Pois é assim que o pulmão enfisematoso fica. Rígido, com dificuldade de se encher e se esvaziar. Por isso é que há dificuldade de troca entre o ar que entra e o ar que sai do pulmão.

Comparativamente, o pulmão do fumante é como uma bucha vegetal, que é rígida, e o do não-fumante como uma esponja de espuma, que é altamente elástica.

Comparativo da textura entre pulmão normal e o do fumante

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Ronco e apnéia do sono podem levar a desconforto e morte

 O ser humano passa cerca de um terço de sua existência dormindo. Atividade essencial para manter a saúde e melhorar a qualidade de vida, o sono é um período de repouso para o corpo e a mente. Porém, não é para todas as pessoas que este momento de descanso é tranqüilo e eficiente. É o caso de quem sofre de apnéia obstrutiva do sono.

A apnéia é uma doença que se caracteriza principalmente por interrupções na respiração durante o sono. Estes episódios ocorrem várias vezes e duram apenas alguns segundos, após os quais a respiração normal é retomada. O principal resultado é uma noite mal dormida, com sensação de fadiga e sonolência ao despertar.

A Dra. Lia Azeredo Bittencurt, da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia, explica que fatores como idade acima de 40 anos, obesidade, consumo de bebidas alcoólicas e cigarro fazem com que a musculatura da faringe fique flácida, tornando a pessoa propensa a sofrer de apnéia.

“Ao dormir, ocorre um relaxamento da musculatura, então é muito freqüente roncar. É um sinal de apnéia se a pessoa está roncando e de repente faz um silêncio, este silêncio é porque a garganta fechou, é uma parada respiratória”, completa.

Por se manifestar durante o sono, a apnéia é difícil de ser diagnosticada. Há pessoas que convivem anos com a doença, a ponto de se habituar e nem perceber que estão doentes. O diagnóstico tardio, entretanto, pode trazer complicações como hipertensão e arritmias cardíacas.

Além disso, a apnéia traz conseqüências e desconfortos imediatos. “A garganta fica estreitada e a pessoa tem pequenos despertares para tentar voltar a respirar. No dia seguinte ocorre o cansaço, a sonolência e a memória ruim”, comenta a dra. Lia. 

Veja o artigo completo no site Pulmonar

19 de novembro: Dia Mundial de Combate à DPOC

19 de novembro é o Dia Mundial de Combate à Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), e nesta data ocorrem manifestações no mundo inteiro com o objetivo de informar a população sobre este mal.

Falta de ar, dificuldade para caminhar, às vezes, impossibilidade de subir uma escada. Estes são alguns dos sintomas da DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, problema respiratório que mata mais de 4 brasileiros a cada hora e, que infelizmente ainda não tem cura. No entanto, pode ser evitado e controlado quando diagnosticado precocemente.

Estas são as principais mensagens que a população receberá no dia 19 de novembro, numa mobilização nacional pelo Dia Mundial de Combate à DPOC. A data será marcada por uma campanha de conscientização. Além disso, artistas plásticos regionais são convidados a customizarem uma escada de 4 metros de altura, que representa os desafios do portador de DPOC. Durante todo o dia, a população poderá conhecer mais sobre a doença e ainda passar por uma avaliação pulmonar, que pode indicar a ocorrência da enfermidade. O objetivo é conscientizar toda a sociedade, mas com uma atenção especial aos fumantes e ex-fumantes com mais de 40 anos, considerados o principal grupo de risco da doença.

Na capital paulista, a ação acontecerá das 08 às 18 horas, na Praça dos Correios, no Centro. A escada será decorada pelo artista plástico Walter Nomura, o Tinho, famoso pela pintura na rampa central do SESC Santana. A campanha ocorrerá simultaneamente em mais seis cidades: Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Recife, Campinas e Ribeirão Preto.

Veja mais no site da SPPT clicando aqui

Narguile também pode causar câncer de pulmão e outras doenças

O hábito de fumar através de cachimbos d’água (narguile, arguile, narguilê, narguilé, naguilê, shisha, hookah, waterpipe, pipa oriental) é bastante antigo e disseminado principalmente na África e Ásia há mais de quatro séculos. Atualmente, vem tendo uma expansão pela Europa e América, associado ao exotismo e orientalização de alguns costumes.

Supostamente, ao passar pela água, a fumaça do tabaco seria “filtrada”, sendo menos perigosa para o organismo. Esta crença é infundada, apesar de alguns fabricantes a rotularem como “livre de tabaco”. Existem atualmente misturas de tabaco com substâncias as mais diversas, com sabores e odores os mais variados.

Um relatório publicado pela Organização Mundial de Saúde mostra exatamente o contrário.

Narguile pode causar doenças pulmonares

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Idosos com má-higiene bucal tem mais chances de morrer de pneumonia

Uma boa higiene bucal pode significar menor risco de morte por pneumonia entre os idosos, segundo estudo publicado no Journal of the American Geriatrics Society.

Em estudo feito com 143 idosos residentes em asilos, os pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisa Dental e Craniofacial dos Estados Unidos descobriram que aqueles que têm um enfermeiro ajudando-os a manter uma boa saúde bucal apresentam risco três vezes menor de morrer de pneumonia, principal causa de morte de idosos residentes em asilos naquele país. A pneumonia em idosos é frequentemente desencadeada pela aspiração de saliva ou pela comida. De acordo com os autores, é provável que o risco de pneumonia “dependa da qualidade e da quantidade do conteúdo orofaringeano de um paciente na hora da inoculação ou introdução respiratória”.

O artigo completo (em inglês) está disponibilizado aqui.

Informações sobre a asma

A Asma, uma doença crônica caracterizada pela inflamação dos pulmões, afeta cerca de 10% da população mundial. O termo Asma deriva de um equivalente grego que significa “arfante”. O distúrbio pode ser desencadeado por exercício, alergias, baixas temperaturas, infecções ou estresse.

Apesar de ainda não existir uma cura para o problema, é possível obter um bom controle na maioria dos casos. Continue lendo Informações sobre a asma

Queimar incenso pode levar à câncer de vias respiratórias

O hábito de queimar incensos pode criar um aroma agradável, mas inalar sua fumaça regularmente pode aumentar os riscos de desenvolver câncer no trato respiratório, segundo estudo a ser publicado na edição de outubro de 2008 da revista “Cancer”.

Acompanhando, por 12 anos, mais de 61 mil chineses que viviam em Singapura, com idades entre 45 e 74 anos, os pesquisadores descobriram uma associação entre o uso excessivo de incenso e vários cânceres respiratórios, principalmente nasal, oral e de garganta.

Pesquisas anteriores indicam que a queima desses materiais poderiam produzir substâncias potencialmente causadoras de câncer, incluindo benzeno e hidrocarbonetos poliaromáticos; mas nenhuma delas, até então, havia mostrado que o uso dos incensos aumenta os riscos de câncer. Mais estudos são necessários. Veja o artigo completo em inglês clicando aqui.

Baixa umidade eleva incidência de doenças respiratórias

Estatísticas divulgadas pela Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo apontam uma elevação de até 25% nos problemas respiratórios por causa do frio e do clima seco.

Devido a esse cenário do período, segundo a secretaria, é comum a elevação no desenvolvimento de doenças como pneumonias, gripes, rinites, sinusites, alergias e resfriados.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, entre abril e setembro de 2007, meses historicamente considerados mais críticos, foram realizadas aproximadamente 1,5 milhão de inalações na rede municipal.

A situação de baixa umidade relativa do ar, popularmente conhecida como tempo seco, significa que foi pequena a quantidade de água, em forma de vapor, na atmosfera. Continue lendo Baixa umidade eleva incidência de doenças respiratórias

Estou com gripe ou com resfriado?

É muito comum a confusão entre gripe e resfriado. Mesmo outras doenças das vias respiratórias altas, como as rinites e sinusites, também podem ter seus sinais e sintomas parecidos algumas vezes.

Então, como diferenciá-las?

Primeiramente, vamos falar sobre as gripes e resfriados.

Tanto as gripes como os resfriados são doenças causadas por vírus. Existem mais de 200 tipos de vírus que podem causar o resfriado, e os mais freqüentes s são os rinovírus, os coronavírus e os adenovírus. Já a gripe tem como causa mais freqüente os vírus do tipo influenza.

Os vírus passam de pessoa a pessoa através da tosse, que elimina gotículas no ar, que podem conter os vírus e são inaladas pelas pessoas. Ou muitas vezes, pelas mãos contaminadas.

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