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OMS dirige campanha anti-tabagismo aos jovens

Neste ano, a campanha anual promovida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para o Dia Mundial Sem Tabaco, marcado para 31 de maio, vai tentar livrar o jovem das “armadilhas” criadas pelo marketing da indústria do tabaco. A campanha de publicidade, criada por uma agência brasileira, será exibida em cerca de 200 países.

Em termos mundiais, a ação é mais voltada para formadores de opinião –pessoas que tenham influência sobre o jovem, incentivando-o a não fumarem, como professores, líderes religiosos ou profissionais de mídia. Também estão no foco pessoas que possam influenciar os governos dos países a restringirem as ações de marketing da indústria do cigarro.

“Os estudos indicam que os jovens são muito vulneráveis [ao cigarro]. Então, se você fizer uma campanha que vá até o formador de opinião, ele pode exercer uma força para reduzir essa possibilidade [da indústria do tabaco] de influenciar os jovens”, afirma Bob Vieira da Costa, sócio-diretor da agência Nova S/B, que desenvolveu a campanha.

A OMS considera o tabagismo uma doença pediátrica, dado que grande parte dos fumantes experimenta o primeiro cigarro e fica dependente antes dos 18 anos de idade.

Segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer), órgão brasileiro vinculado ao Ministério da Saúde, cerca de 100 mil jovens começam a fumar todos os dias no mundo.

Por isso, a organização mundial resolveu adotar o tema “Jovens sem Cigarro” para a campanha deste ano. Em cada país, os anúncios receberão adaptações de acordo com as necessidades locais, em mídias como peças impressas, internet, rádio e TV.

Fonte: Folha Online – Clique aqui para ler a notícia completa

Consumo de cigarro cai 32% no Brasil entre 1989 e 2004

O Brasil tem conseguido reduzir os casos de tabagismo e fugir das tendências globais de crescimento do consumo de cigarro registradas em países em desenvolvimento.

Os resultados foram apresentados nesta terça-feira (27) pelo Ministério da Saúde, que também divulgou novas imagens de advertência que deverão ser impressas nas embalagens de cigarro.

Dados do ministério apontam que, entre 1989 e 2004, o consumo per capita de cigarros no país caiu 32%. A prevalência de fumantes entre os brasileiros com mais de 15 anos de idade também diminuiu no período, passando de 32% para 17%.

Esse índice, segundo o ministério, coloca o Brasil em situação favorável em relação a países desenvolvidos e em desenvolvimento, que apresentam taxas médias de 27,4% e de 28,9%, respectivamente.

O percentual brasileiro de fumantes está mais próximo do registrado em países como Estados Unidos (20,8%) e Canadá (20%) do que o verificado em nações como México (34,8%) e Argentina (40,4%).

Fonte: Paula Laboissière, Agência Brasil – Ciência e Saúde – UOL

Governo lança novas imagens para embalagens de cigarro

Fumar causa envelhecimento precoce

O Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer (Inca) lançaram, nesta terça-feira (27), novas imagens que deverão ser usadas em embalagens de cigarros. O evento faz parte das comemorações do Dia Mundial sem Tabaco buscar, que acontece no sábado (31). Segundo o Governo federal, as fotos e mensagens foram selecionadas com base em um estudo sobre o grau de aversão que a campanha pode alcançar.

A pesquisa, feita entre 2006 e 2008, mediu a reação de 212 jovens entre 18 e 24 anos, fumantes e não fumantes, de três faixas de escolaridade (ensino fundamental, médio e superior). As novas imagens foram consideradas mais aversivas, na comparação com as anteriores, aumentando o potencial de gerar uma atitude de afastamento do produto.

Os pesquisadores não incluíram imagens que funcionam como gatilhos para fazer o fumante ter vontade de fumar, como pessoas fumando, cinzeiros, isqueiros, cigarros acesos e embalagens do produto.

Entre as novas ilustrações, estão um bebê morto dentro de um cinzeiro, um coração que passa por cirurgia e é cheio de restos de cigarro e o cadáver de um tabagista em uma mesa de necrotério. A campanha também alerta para o risco de infarto, de impotência e o envelhecimento precoce. Clique aqui para ver as novas imagens.

Veja a notícia completa no G1 clicando aqui

Número de fumantes cai em SP, afirma Datafolha

A quantidade de fumantes na cidade de São Paulo reduziu nove pontos percentuais nos últimos 15 anos e passou de 33% em 1993 para 24% em 2008, conforme indica uma pesquisa realizada pelo Datafolha em abril deste ano.

O Dia Mundial Sem Tabaco é lembrado no dia 31 deste mês. Para lembrar a data o Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira novas imagens de advertência estampadas nas caixinhas de cigarro.

Segundo a pesquisa feita pelo Datafolha, a maior concentração dos fumantes está na faixa dos que tem de 35 anos a 44 anos (30%) e os pertencentes às camadas mais pobres da população, as chamadas “C” e “D”; com 35%. O levantamento aponta ainda que 51% dos paulistanos disseram nunca ter fumado. A maior faixa dos que disseram nunca ter experimentado o gosto do tabaco se concentra naqueles que possuem maior nível de escolaridade (60%) e os evangélicos (56%).

Daqueles que já experimentaram o fumo, 24% se dizem ex-fumantes.

Veja a matéria completa na Folha Online clicando aqui

Perguntas freqüentes sobre tabagismo passivo

Tabagismo passivo tem metade das crianças do mundo expostas

Quantas pessoas são fumantes passivos?

Este é um fenômeno mundial, já que pessoas em todos países e culturas estão expostos à fumaça dos fumantes. Esta exposição ocorre todos os dias, em casa, no trabalho, no transporte público, em bares, restaurantes, etc. Estima-se que cerca de 50% das crianças em todo o mundo estão expostas à fumaça do cigarro em suas casas (Consultoria Internacional sobre a Exposição Ambiental do Tabaco e Saúde da Infância WHO/NCD/TFI/99.11)

Quais são os efeitos do tabagismo passivo em adultos?

Efeitos carcinogênicos do tabagismo passivo

Em junho de 2002, um grupo de trabalho com 29 cientistas de 12 países, reunidos pelo Programa de Monografias da Agência Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (IARC), da Organização Mundial de Saúde, em Lion, na França, revisou todas as publicações com evidências significativas relacionadas ao tabagismo e câncer, entre fumantes ativos e passivos. Suas conclusões confirmaram os efeitos carcinogênicos entre fumantes ativos. Também concluiu que a exposição à fumaça do cigarro tem efeitos carcinogênicos em fumantes passivos.

Existe evidência científica bastante clara de risco aumentado de câncer de pulmão em fumantes passivos. Este risco é estimado em 20% em mulheres e 30% em homens que convivem com fumantes. Da mesma forma, estima-se que não fumantes expostos ao cigarro em seus ambientes de trabalho tem risco aumentado de 16 a 19% de terem câncer de pulmão. Este risco aumenta com o grau de exposição. A Agência de Proteção Ambiental da Califórnia (Cal EPA) estima que o tabagismo passivo causa 3000 mortes por ano devido ao câncer de pulmão em não fumantes.

Outros efeitos do tabagismo passivo

Também está demonstrado que não fumantes expostos à fumaça do cigarro tem risco aumentado de 25 a 35% de sofrerem doenças coronarianas agudas. Doenças respiratórias crônicas também tem sido mais freqüentes em indivíduos que são fumantes passivos. Há evidências relacionando o tabagismo passivo a outros efeitos adversos em adultos, incluindo exacerbação da asma e redução da função pulmonar.

Quais são os efeitos do tabagismo passivo em crianças?

Crianças pequenas cujos pais fumam em casa tem risco aumentado de sofrerem infecções do trato respiratório inferior e otites médias. Também está relacionado com o aumento do número de crises e piora destas em crianças asmáticas. Também há evidências de aumento do número de mortes devido à Síndrome da Morte Súbita na Infância.

Como proteger o fumante passivo?

1. Reconhecer que todos tem o direito de respirar o ar não contaminado com a fumaça do cigarro.
2. Reconhecer que todos os trabalhadores tem o direito de trabalhar em lugares onde não sejam expostos aos riscos do tabagismo passivo.
3. Melhorar a consciência coletiva que os riscos do tabagismo não atingem somente ao fumante, mas a todos ao seu redor. É especialmente importante proteger as pessoas do tabagismo passivo em casa, onde as leis não tem nenhum efeito.
4. Legislar em favor do direito individual do ambiente livre do tabaco. Os governantes podem proteger as pessoas do tabagismo passivo estabelecendo lugares livres do trabalho em espaços públicos e nos locais de trabalho.

Fonte: WHO – Organização Mundial de Saúde, 2008

10 fatos sobre a epidemia do tabagismo e seu controle global

1. A epidemia do tabagismo mata 5,4 milhões de pessoas por ano de câncer de pulmão, doenças cardíacas e outras doenças. Sem medidas de controle, este número chegará a 8 milhões de pessoas por ano até 2030. O tabagismo é um fator de risco para seis das oito principais causas de morte no mundo.

2. Tragicamente, a epidemia ocorre predominantemente no mundo em desenvolvimento, onde ocorrerão 80% de todas as mortes nos próximos anos. Isto porque as indústrias de cigarro tem dirigido suas estratégias aos jovens e adultos destes países. Como muitas mulheres ainda não fumam, as indústrias também tentam conquistá-las com ações agressivas, buscando um novo nicho de mercado.

3. A epidemia do tabagismo é criada pelo homem e totalmente evitável. Apenas 5% da população mundial vive em países que protegem integralmente seus indivíduos com políticas e intervenções específicas que reduziram significativamente o hábito de fumar.

4. As seis políticas mais efetivas que podem ajudar a diminuir a epidemia do tabagismo são:
a. Monitorização do uso do tabaco e prevenção
b. Proteção das pessoas à exposição da fumaça do cigarro
c. Oferecer ajuda ao abandono do tabagismo
d. Alertar as pessoas sobre os perigos do cigarro
e. Reforçar a proibição em anúncios, promoções e patrocínios por empresas produtoras de cigarros
f. Aumentar impostos sobre os cigarros

5. Monitorar o tabagismo e sua prevenção: as ações devem ser melhoradas. Atualmente metade dos países do mundo (dois terços dos países em desenvolvimento) não possuem informações mínimas sobre o número de jovens e adultos fumantes.

6. Proteção ao fumante passivo: metade dos países (com dois terços da população mundial) permite o fumo em repartições públicas, espaços de trabalho e ambientes fechados. Políticas de proibição de fumo em ambiente fechado em nações industrializadas permitiram reduzir o consumo total de cigarros em cerca de 29% entre os empregados.

7. Oferecer ajuda a quem quer deixar de fumar: entre os fumantes que conhecem os riscos de fumar, três quartos querem parar. Porém serviços específicos para ajudar a parar de fumar atingem apenas 5% da população mundial. É difícil para o fumante abandonar o hábito sozinho, e muitos se beneficiam com apoio e ajuda financeira para parar de fumar. Os sistemas de saúde devem ser os principais responsáveis pelo tratamento da dependência do tabaco.

8. Alertar sobre os perigos do tabaco: Ilustrações em maços de cigarros, já utilizadas em 15 países, inclusive o Brasil, atingem cerca de 6% da população mundial. As ilustrações devem atingir no mínimo 30% da área da embalagem. Mais de 40% da população mundial vive em áreas onde há informações confusas nas embalagens de cigarro – como “light” ou “baixos teores”, nenhum dos quais realmente significa diminuição de risco às doenças.

9. Reforçar a proibição de anúncios, patrocínios e promoções – cerca de metade das crianças do mundo vivem em países que permitem as propagandas e promoções. Estudos mostram que onde foram aplicadas estas proibições ocorreu diminuição de 16% do uso de cigarros.

10. Aumentar impostos sobre os cigarros – aumentos de 10% nos impostos levaram a diminuição de 4% nos países industrializados e de 8% nos países pobres e de média economia. Um aumento de 70% no preço do cigarro poderia prevenir um quarto de todas as mortes entre os atuais fumantes.

Fonte: WHO – Organização Mundial de Saúde, 2008

10 fatos sobre o tabagismo e exposição passiva

1. O tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo. Causa uma a cada dez mortes em adultos em todo o mundo. Em 2005, o tabaco causou 5,4 milhões de mortes, uma média de uma morte a cada 6 segundos. A projeção é de que alcance 8 milhões de mortes por ano até 2030 se a tendência atual continuar.

2. O tabaco mata metade de seus usuários. Cerca de 29% das pessoas em todo o mundo são fumantes. O ato de fumar é mais comum em homens (47,5% são fumantes), comparando-se às mulheres (10,3%).

3. Mais de 80% dos fumantes vivem em países pobres ou de média renda. A menos que ações urgentes sejam tomadas, mais de 80% das mortes resultantes do tabagismo ocorrerão nestes países até 2030.

4. O tabaco causou 100 milhões de mortes no século 20. Se a tendência continuar, ocorrerão um bilhão de mortes no século 21.

5. A exposição à fumaça originária da queima do cigarro e outros produtos com tabaco é conhecida como exposição secundária ao tabaco ou tabagismo passivo. Em lugares fechados, esta exposição ocorre a todos, fumantes e não fumantes. É comum chamar estes indivíduos involuntariamente expostos de fumantes passivos.

6. O tabagismo passivo é perigoso para a saúde. Há mais de 4000 substâncias químicas na fumaça do cigarro. O tabagismo passivo causa doenças cardíacas e respiratórias sérias em adultos, que podem chegar até a morte.

7. Estima-se que 700 milhões de crianças, ou metade das crianças do mundo, respiram ar poluído pela fumaça do cigarro, particularmente em suas casas. A fumaça do cigarro causa doenças sérias em crianças e pioram condições existentes, como a asma.

8. A Organização Internacional do Trabalho estima que pelo menos 200.000 trabalhadores morrem todos os anos devido à exposição de fumaça no trabalho. A Agência Norte-Americana de Proteção Ambiental estima que o tabagismo passivo é responsável por cerca de 3000 mortes anuais por câncer de pulmão em não-fumantes nos Estados Unidos.

9. A exposição ao tabagismo passivo também impõe custos econômicos à sociedade como um todo, na forma de custos médicos diretos e indiretos e perdas na produtividade.

10. Não há nível seguro de exposição ao tabagismo passivo. Nem sistemas de ventilação ou filtros, mesmo combinados, podem reduzir a exposição em ambientes fechados a níveis aceitáveis. Somente ambientes 100% livres do tabaco podem causar proteção segura.

Fonte: WHO – Organização Mundial de Saúde, 2008

Fisgado na primeira tragada

Pesquisa recente contradiz o conceito de que a dependência de nicotina leva anos para se desenvolver. Estudos com fumantes adolescentes revelam que os sintomas da dependência, como a síndrome da abstinência, o desejo de fumar e as tentativas frustradas de abandonar o cigarro, podem se manifestar na primeira semana depois da primeira baforada.

Para explicar essas descobertas, cientistas formularam uma nova teoria, segundo a qual o cérebro rapidamente desenvolve adaptações para compensar os efeitos da nicotina. Quando o efeito da nicotina termina, essas adaptações provocam os sintomas da abstinência.

Veja o artigo completo na Scientific American de junho clicando aqui

Tabagismo passivo: importante causa de morte

O tabagismo constitui fator de risco para dezenas de doenças e causas de morte. Antes
visto como um estilo de vida e cheio de glamour, o tabagismo é atualmente reconhecido
como uma dependência química, causada pela nicotina, que expõe os indivíduos a
milhares de substâncias tóxicas de diversas naturezas.

Fumante passivo tem risco aumentado de morte

O total de óbitos no mundo devido ao uso do tabaco atingiu a cifra de 4,9 milhões de
mortes anuais, o que corresponde a mais de dez mil ocorrências por dia. Caso as atuais
tendências de expansão do seu consumo sejam mantidas, esses números aumentarão
para dez milhões de mortes anuais por volta do ano 2030, sendo metade delas em
indivíduos em idade produtiva, entre 35 e 69 anos.

O fumo ou tabagismo passivo é a inalação da fumaça de derivados do tabaco produtores
de fumaça (cigarro, cigarro de palha, cigarro de cravo, bali hai, cigarrilha, charuto,
cachimbo, narguilé) por não-fumantes. É também chamado de exposição involuntária ao
fumo ou exposição à poluição tabagística ambiental (PTA). Segundo a Organização
Mundial da Saúde, a fumaça de tabaco é o principal agente poluidor de ambientes
fechados. Estudos feitos nos Estados Unidos mostram que o tabagismo passivo é a 3ª
maior causa de morte evitável naquele país.

Mais informações no site da ACTbr clicando aqui.

Dia Mundial sem Tabaco terá como tema a juventude

O Dia Mundial Sem Tabaco, comemorado em 31 de maio, terá como tema este ano a juventude. A Organização Mundial da Saúde quer aproveitar a data para colocar a indústria do tabaco em xeque e deflagra uma ampla campanha para proibir definitivamente todas as formas de propaganda e promoção do tabaco.

Assim, o Dia Mundial Sem Tabaco traz uma mensagem contundente da OMS:
“Um dos meios mais eficazes dos países protegerem seus jovens da experimentação e de se tornarem fumantes é proibir todas as formas de propaganda de tabaco, direta ou indireta, incluindo a promoção e o patrocínio de eventos pela indústria.”

Fonte: ACTbr